Flávio Rocha: diferenças entre revisões

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De volta às fileiras do PL, na sessão da Câmara dos Deputados de 29 de setembro de 1992, votou a favor da abertura do processo de ''impeachment'' do presidente Fernando Collor de Melo, acusado de crime de responsabilidade por ligações com um esquema de corrupção liderado pelo ex-tesoureiro de sua campanha presidencial Paulo César Farias. Afastado da presidência logo após a votação na Câmara, Collor renunciou ao mandato em 29 de dezembro de 1992, pouco antes da conclusão do processo pelo Senado Federal, sendo efetivado na presidência da República o vice Itamar Franco, que já vinha exercendo o cargo interinamente desde o dia 2 de outubro.
 
Em abril de 1994 o PL foi o primeiro partido a oficializar uma candidatura à sucessão presidencial, lançando Flávio Rocha, que numa prévia interna superara o brigadeiro Ivan Frota. No mês seguinte, já em campanha, Flávio Rocha sugeriu às forças de centro que abandonassem a candidatura Fernando Henrique, optando por um nome alternativo que evitasse a vitória de Lula no primeiro turno — o senador catarinense Esperidião Amin, do [[Partido Progressista Reformador (|PPR)]], ou ele próprio.
 
Durante a campanha, tendo como principal bandeira a sua proposta de imposto único, mas em virtude dos baixíssimos índices nas pesquisas de intenções de voto, sofreu pressões do próprio partido para renunciar em favor de uma coligação com outra candidatura. Negando veracidade a tais histórias, prosseguiu ocupando o horário eleitoral e divulgando seu plano de governo.
 
Em agosto de 1994, em face de denúncias sobre a existência de um “mercado paralelo” de venda ilegal de bônus eleitorais com deságio a fim de legalizar recursos de empresas não contabilizados oficialmente, Flávio Rocha demitiu o coordenador do comitê envolvido, seu primo Teófilo Furtado Neto. Pouco depois, tendo obtido a renúncia do candidato a vice, Jadiel Loredo Júnior, a executiva nacional do PL forçou a retirada de Flávio Rocha. O partido acabou apoiando a candidatura vitoriosa de Fernando Henrique Cardoso, lançada por coligação do [[Partido da Social Democracia Brasileira (|PSDB)]] com o [[Partido da Frente Liberal (|PFL)]] e [[Partido Trabalhista Brasileiro (|PTB)]].
 
Flávio afastou-se da política, tornando-se, então, um dos diretores da empresa da família, a Guararapes. Segundo os registros do TSE, ele manteve-se filiado ao PL até 2002. Alguns jornais atribuem seu afastamento da política às pressões de seu pai, Nevaldo Rocha, a fim de que pudesse se dedicar totalmente à presidência da empresa, cargo que passou a ocupar depois da aposentadoria do pai. Em fevereiro de 2004, contudo, o ''Jornal do Brasil'' informou que Flávio estaria “esquentando” uma candidatura ao Senado pelo Rio Grande do Norte, o que acabou não se concretizando, já que não disputou as eleições de outubro de 2006. Em 2009, novamente o assunto voltou à cena. Segundo o ''blog'' do jornalista potiguar Marcos Dantas, Flávio Rocha teria se encontrado com a governadora Vilma Maia, durante a inauguração da expansão de um shopping de Natal, construído pela empresa da família de Flávio. Nessa ocasião, a governadora teria se comprometido a apoiar a candidatura de Flávio ao Senado.
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Foi casado com Alda Ramalho Pereira, com quem teve um filho. Em segundas núpcias, desposou Ana Cláudia Rocha, com quem teve mais dois filhos.
 
== Vida Políticapolítica ==
Iniciou-se na política em [[Eleições estaduais no Rio Grande do Norte em 1986|1986]], pelo [[Partido da Frente Liberal|PFL]], elegendo-se deputado federal com a terceira maior votação (71.208 sufrágios). No ano seguinte, filia-se ao [[Partido Liberal (Brasil)|PL]]. Em 1989, convidado por [[Fernando Collor de Mello|Fernando Collor]], filia-se ao [[Partido Trabalhista Cristão|PRN]].