Bertioga: diferenças entre revisões

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Seu nome tem sua origem no [[Língua tupi|tupi]] antigo falado na costa brasileira, através do termo tupi ''piratyoca'', que significa "casa do peixe branco". Para outros, no entanto, Bertioga tem origem no termo tupi ''buriquioca'', que significa "casa do [[muriqui]]".
 
Durante o início da colonização portuguesa, no [[século XVI]], a região era considerada de transição entre o território [[Tupinambás|tupinambá]], que ia desde o [[cabo de São Tomé]], no atual estado do [[Rio de Janeiro]], até o [[rio Juqueriquerê]], em [[Caraguatatuba]] e o território dos [[tupiniquins]], que ia desde as cercanias de [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]], passando por [[Itanhaém]] e [[Peruíbe]], até [[Cananeia]]. Sofrendo constantemente ataques dos tupinambás de Ubatuba (que não era a atual cidade paulista de [[Ubatuba]], mas uma aldeia tupinambá na região da atual cidade fluminense de [[Angra dos Reis]]), que se reuniam com suas canoas em Yperoig (esta sim, a atual cidade de Ubatuba), os portugueses do núcleo vicentino decidiram construir o [[Forte de São João da Bertioga|forte de São João de Bertioga]] para se defender dos ataques dos tupinambás.são feijão
Esse forte é considerado a mais antiga fortificação portuguesa no Brasil e foi tombada em 1940 pelo [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]]. Os índios [[tamoios]] fizeram uso de passagem no sítio Barra de Bertioga, que passaram a ser impedidos pelos 5 irmãos Braga: João, Diogo, Domingo, Francisco e André.<ref>FABRA, Carlos. São Vicente - Primeiros Tempos. 2010</ref>
 
Pelo forte, em 1552, ficou responsável [[Hans Staden]], um mercenário alemão a serviço do rei de [[Portugal]]. Staden foi capturado pelos tupinambás e, posteriormente, libertado por intervenção dos franceses, aliados dos tupinambás. Retornando à Alemanha, escreveu um livro sobre suas aventuras no Novo Mundo (''História verídica e descrição de uma terra de selvagens, nus e cruéis comedores de seres humanos, situada no Novo Mundo da América, desconhecida antes de depois de Jesus Cristo nas terras de Hessen até os dois últimos anos, visto que Hans Staden, de Homberg, em Hessen, a conheceu por experiência própria e que agora a traz a público com essa impressão''<ref>STADEN, H. ''Duas viagens ao Brasil''. Porto Alegre: L&PM, 2010. p. 9</ref>). Esse livro vendeu muito na época, principalmente pelas descrições dos banquetes antropofágicos praticados pelos tupinambás. O mesmo livro foi base para o filme ''[[Hans Staden (filme)|Hans Staden]]'', de 1999.