Cecília Meireles: diferenças entre revisões

Em [[1917]], aos dezesseis anos de idade, formou-se na [[Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro|Escola Normal do Distrito Federal]], no Rio de Janeiro<ref name="DaSilva">{{Referência a artigo | autor = Da Silva, Almir Tavares | título = Cecília Meireles: Inquietações, Decepções e Contribuições para a Nova Escola | língua = | versão = | editora = Universidade Tiradentes | data= | url = http://midia.unit.br/enfope/2013/GT7/CECILIA_MEIRELES_INQUIETACOES_DECEPCOES_E_CONTRIBUICOES_PARA_UMA_ESCOLA_NOVA.pdf | formato = PDF | acessadoem = 9 de maio de 2015}}</ref>, onde teve como professores o [[historiador]] [[Basílio de Magalhães]], a [[escritora|escritora infantil]] [[Alexina Magalhães Pinto]] e o [[poeta]] [[Osório Duque-Estrada]]<ref name="releiturasdeCM" />, sendo escolhida por consenso como [[orador]]a do grupo que formou-se com ela<ref name="livroLobo" />. A partir de então, passa a lecionar. Em [[24 de outubro]] de [[1922]], já tendo publicado o seu [[livro de estreia]], casa-se com o [[pintor]], [[desenhista]], [[ilustrador]]<ref name="cult" /> e [[artista plástico]]s<ref name="vidaeobraCoelho" /> [[português]] [[Fernando Correia Dias]], que havia se mudado para o [[Brasil]] em [[abril]] de [[1914]], radicando-se no Rio de Janeiro<ref name="livroLobo" />. Ele contribuiu para o desenvolvimento das [[artes gráficas]] no país<ref name="cult" />, e essa união gerou três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e [[Maria Fernanda Meireles Correia Dias|Maria Fernanda]]. Além disso, a união com Correia Dias proporcionou à escritora um contato com o [[Modernismo em Portugal|movimento poético em]] [[Portugal]], no início do [[século XX]], o qual [[Fernando Pessoa]] faz parte, e uma parceria na ilustração de sua obra<ref name="vidaeobraCoelho" /><ref name="livroLobo" />. Porém, o casamento com o ilustrador não foi fácil. O casal passou por grandes dificuldades financeiras, e o preconceito da época, prejudicou o artista plástico e a professora. "Segue-se um período difícil, de perseguição mais ou menos velada, em que durante quatro anos, por [[ironia]] e desagravo de sua capacidade [[Pedagogia|pedagógica]], Cecília Meireles mantém uma página diária sobre [[Educação]], no "''[[Diário de Notícias]]''"<ref name="vidaeobraCoelho" />.