Amor: diferenças entre revisões

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sobre o amor
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Embora seja corrente a máxima "''o amor não se define, o amor se vive''",<ref>{{citar web|URL=http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pdf/st4/Oliveira,%20Adelino%20Francisco.pdf|título=A Lógica do Dom e a Teologia da Retribuição: reflexões sobre a religiosidade midiática na pós-modernidade |autor=Adelino Francisco de Oliveira |data=s/d |publicado=Revista Brasileira de História das Religiões |acessodata=9/1/2015}}</ref> há várias definições para o amor como: a "''dedicação absoluta de um ser a outro''", o "''afeto ditado por laços de família''", o "''sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra''" e aqueles em que também se inclui a atração física, tornando-o aplicável também aos animais, um mero "''capricho''", as aventuras amorosas, o sentimento transcendental e religioso de adoração, perpassando ao sinônimo de amizade, apego, carinho, etc.<ref name=au/> Diante desta gama variada de conceitos, os teóricos se dividem na possibilidade de uma conceituação única, que reúna aquelas tantas definições e representações do amor.<ref name=doc>{{Citar periódico |autor=Thiago de Almeida, Andréa Soutto Mayor |data=2006|titulo=O amar, o amor: uma perspectiva contemporâneo-ocidental da dinâmica amorosa para os relacionamentos|jornal=R. R. Starling & K. A. Carvalho. Ciência do Comportamento Humano: conhecer e avançar|editora=ESETec|local= São Paulo|notas=pp. 99-105 }}</ref>{{nota de rodapé|Dentre os autores que levantam tal questionamento sobre a definição do amor estão: J. A. Lee, G. Levinger, B. I. Murstein e S. Peele (in: ''The psychology of love''), R. Sternberg (''Love stories'' in: ''Personal Relationships'') e S. S. Hendrick & C. Hendrick (in: ''Romantic Love'').}} Outros, como André Lázaro, afirmam que "''não há dois amores iguais''".<ref>{{Citar livro|autor=André Lázaro|título=Amor: do mito ao mercado|idioma=português|local=Petrópolis | editora=Vozes |ano=1996 |página=15|isbn=853261681X}}</ref> Já [[Leandro Konder]] diz que o termo amor possui uma "''elasticidade impressionante''".<ref>{{citar livro|autor=KONDER, Leandro|título=Sobre o amor|editora=São Paulo, Boitempo|ano=2007|página=7}}</ref> Erich Fromm, ainda, ressalta que "''O amor é uma atividade, e não um afeto passivo; é um "erguimento" e não uma "queda". De modo mais geral, o caráter ativo do amor pode ser descrito afirmando-se que o amor, antes de tudo, consiste em ''dar'', e não em receber.''"<ref>FROMM, op. cit., pág. 37</ref> Como sentimento individual e personalíssimo, traz complexidade por envolver componentes [[emoção|emocionais]], [[conhecimento|cognitivos]], [[comportamento|comportamentais]] que são difíceis - ou quase impossíveis - de separar e, no caso do amor romântico, também se insere os componentes [[erotismo|eróticos]].<ref name=neuro/>
 
O amor romântico, celebrado ao longo dos tempos como um dos mais avassaladores de todos os estados afetivos, serviu de inspiração para algumas das conquistas mais nobres da humanidade; tem o poder de despertar, estimular, perturbar e influenciar o comportamento do indivíduo.<ref name=neuro/> Dos mitos à psicologia, das artes às relações pessoais, da filosofia à religião, o amor é objeto das mais variadas abordagens, na compreensão de seu verdadeiro significado, cujos aspectos principais são retratados a seguir.
 
Laura eu te amo.
 
==Conceitos preliminares e comuns de "amor" ==