Teoria atômica: diferenças entre revisões
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A Teoria atômica havia sido proposta por filósofos, como [[Descartes]], antes dela ter uma base experimental. Havia, desde os tempos antigos, duas hipóteses sobre a composição da matéria: ou ela seria formada por partículas que não poderiam ser mais divididas, ou não haveria nenhum limite à divisibilidade da matéria. A primeira ideia costuma ser atribuída aos [[epicurista]]s, porém suas origens podem ser ainda mais antigas. A cosmogenia de [[Demócrito]] se baseia nesta ideia, que ele derivou de [[Leucipo]]. Segundo Daubeny, [[Mosco]], um fenício que floresceu antes da [[Guerra de Troia]], teria estas ideias, assim como as [[mônadas]] de [[Pitágoras]], cuja origem seria egípcia. Segundo Mr. Colebrooke, citado por Daubeny, os [[hindus]] também tinham, no passado, uma teoria atômica.
Pela teoria atômica de [[Epicuro]], não havia nada além de matéria e espaço, sendo a matéria formada por formas geométricas inquebráveis, de várias formas, como redondas, quadradas, com raios, etc, porém em uma quantidade finita de formas distintas. Estes átomos possuíam duas propriedades
A teoria atômica teve, como oposição, a [[teoria dos quatro elementos]] de [[Empédocles]], segundo a qual toda matéria é formada por [[terra (elemento)|terra]], [[ar (elemento)|ar]], [[fogo (elemento)|fogo]] e [[água (elemento)|água]], misturados em proporções distintas.
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Richter, um químico prussiano, expandiu o trabalho de Wenzel, e colocou todas as substâncias químicas em uma única escala, medindo suas capacidades relativas de saturação de ácidos e bases, fazendo a química, que até então havia apenas sido uma ciência qualitativa, se tornar uma ciência quantitativa. O texto de Richer, publicado em 1792, se chamava ''Anfangsgrunde der Stoichiometrie''.<ref name="daubeny.p.31" />
O próximo passo foi dado por Mr. Higgins, que, em 1789, no trabalho
== A teoria atômica de Dalton ==
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