Serra Gaúcha: diferenças entre revisões

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== História ==
A área era habitada por [[Povos indígenas do Brasil|índio]]s [[caingangues]] desde tempos imemoriais, mas estes foram desalojados violentamente pelos chamados "bugreiros"<ref>BUENO, E. ''Brasil'': uma história. Segunda edição revista. São Paulo. Ática. 2003. p. 267.</ref>, abrindo espaço, no final do século XIX, para que o governo do [[Império do Brasil]] decidisse colonizar a região com uma população [[europeia]]. Desta forma, milhares de [[imigrante]]s, em sua maioria [[italianos]] da região do [[Vêneto]] e [[alemães]] da região do [[Hunsrück|lu hu cjks]], cruzaram o mar e subiram a Serra Gaúcha, desbravando uma área ainda quase inteiramente virgem.
 
Depois de um início cheio de dificuldades e privações, os imigrantes conseguiram se estabelecer na região, com uma [[economia]] baseada inicialmente na exploração de produtos agropecuários, com destaque para a [[uva]] e o [[vinho]], cujo sucesso se mede na rápida expansão do [[comércio]] e da [[indústria]] na primeira metade do século XX. Ao mesmo tempo, as raízes rurais e étnicas da comunidade começaram a perder importância relativa no panorama econômico e cultural, à medida que a [[urbanização]] avançava, formando-se uma elite urbana ilustrada e ocorrendo a integração com o resto do Brasil. Durante o primeiro governo do presidente brasileiro [[Getúlio Vargas]], houve uma séria crise entre os imigrantes e seus primeiros descendentes e o meio brasileiro, quando o [[nacionalismo brasileiro]] foi enfatizado e as manifestações culturais e políticas de raiz étnica estrangeira foram severamente reprimidas. Depois da [[Segunda Guerra Mundial]], a situação foi apaziguada e brasileiros e estrangeiros passaram a trabalhar concordes para o bem comum.