Morte de Fidel Castro: diferenças entre revisões

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Revisão das 14h00min de 4 de dezembro de 2016

Em 25 de novembro de 2016, Fidel Alejandro Castro Ruz, o 15º Presidente de Cuba, morreu de causas naturais em sua residência privada em Havana, Cuba. A morte foi anunciada publicamente por seu irmão e atual Presidente do país, Raúl Castro, através da rede de televisão estatal.[1][2][3] A notícia da morte de Castro, que governara a ilha caribenha por mais de cinco décadas, foi recebida com pesar pela maioria dos governos estrangeiros, como Dinamarca, França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. No entanto, uma grande multidão de cubano-americanos residentes em Miami celebraram o ocorrido como uma nova página na política externa do país.

Segundo Raúl Castro, os restos mortais do líder cubano serão cremados "atendendo sua própria vontade expressa". O Conselho de Estado de Cuba decretou nove dias de luto nacional, desde seu falecimento até seu sepultamento em 4 de dezembro no Cemitério de Santa Efigênia, Santiago de Cuba. A cerimônia fúnebre contou com a presença de inúmeros dignatários e chefes de Estado estrangeiros. Em 28 de novembro, milhares de populares participaram de um evento público em homenagem a Fidel Castro na Praça da Revolução. Alguns líderes regionais, como o Presidente mexicano Enrique Peña Nieto e o Presidente venezuelano Nicolás Maduro, discursaram sobre o legado de Castro.

Antecedentes

Em abril de 2016, Fidel Castro afirmou em reunião com o Partido Comunista de Cuba: "Eu farei 90 anos em breve. Então, serei como todos os outros. O tempo chegará para todos nós, mas os ideais dos comunistas cubanos permanecerão como prova neste planeta de que se são trabalhos com fervor e dignidade, podem produzir os bens materiais e culturais de que a humanidade precisa, e precisamos lutar sem parar para alcançá-los." Em fevereiro de 2016, seu irmão mais velho, Ramón Castro Ruz, havia falecido aos 91 anos de idade.

A morte de Castro era esperada na Flórida, onde a imprensa e oficiais do governo esperavam que o fato causaria celebrações caóticas e planos de mudança do regime político de Cuba. O governo da cidade de Miami até mesmo considerou abrir o Orange Bowl Stadium para celebrações pela multidão; algumas escolas funcionara em meio-período; e forças policiais bloquearam alguns portos regionais para evitar que possíveis exilados cubanos aportassem na ilha.

Funeral

Referências