História da República de Veneza: diferenças entre revisões

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[[Imagem:San Marco horses.jpg|thumb|upright|left|[[Cavalos de São Marcos]], trazidos como botim de [[Cerco de Constantinopla (1204)|Constantinopla em 1204]]]]
 
Na [[Alta Idade Média]], Veneza se tornou muito rica mediante seuo controle do comércio entre a Europa e o [[Levante (Mediterrâneo)|Levante]], e começou a se expandir no [[mar Adriático]] e além. Veneza se envolveu nas [[Cruzada]]s quase desde o início: 200 navios venezianos ajudaram na captura das cidades costeiras da [[Síria]] depois da [[Primeira Cruzada]] e, em 1123, garantiram autonomia virtual no [[Reino de Jerusalém]] através do ''[[Pactum Warmundi]]''.<ref>J. Norwich, ''Uma História de Veneza'', 77</ref> Em 1110, [[Ordelafo Faliero]] comandado pessoalmente uma frota veneziana de 100 navios para assistir {{lknb|Balduíno|I de Jerusalém}} na captura da cidade de [[Sídon]].<ref>J. Norwich, ''Uma História de Veneza'', 83</ref>
 
No {{séc|XII}}, os venezianos também ganharam extensos privilégios comerciais no [[Império Bizantino]] e seus navios amiúde forneciam ao império uma armada. Em 1182, houve uma revolta antiocidental em [[Constantinopla]], na qual os venezianos foram o principal alvo. A frota veneziana foi crucial para o transporte da [[Quarta Cruzada]], mas quando o cruzados não puderam pagar os navios, o astuto e manipulativo doge [[Henrique Dândolo]] rapidamente explorou a situação e ofereceu transporte aos cruzados se eles capturassem a cidade [[Dalmácia|dálmata]] (cristã) de ''Zara'' (atual [[Zadar]]), que se tinha rebelado contra Veneza em 1183, se posto sob proteção dual da [[Santa Sé]] e do rei [[Emerico da Hungria]] e se tinha provado também bem fortificada demais para Veneza retomá-la sozinha.<ref>{{citar livro