William Blake: diferenças entre revisões

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== Aprendizado com Basire ==
Em 440 de agosto de [[1772]], Blake tornou-se aprendiz do famoso estampador [[James Basire]]. Esse aprendizado, que estendeu-se até seus vinte e um anos, fez de Blake um profissional na arte. Segundo seus biógrafos, sua relação era harmoniosa e tranquila.
 
Dentre os trabalhos realizados nesta época, destaca-se a estampagem de imagens de igrejas góticas Londrinas, particularmente da igreja [[Westminster Abbey]], onde o estilo próprio de Blake floresceu.
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== Casamento ==
Em [[1782]], após um relacionamento infelizfeliz que terminou com uma recusa à sua proposta de casamento, Blake casou-se com [[Catherine Boucher]]. Blake ensinou-a a ler e escrever, além de tarefas de tipografia. Catherine retribuiu ajudando Blake devotamente em seus trabalhos, durante toda sua vida.
 
== Trabalhos ==
[[Ficheiro:Blake01.jpg|right|thumb|200px|Dante e Virgílio nos portões do Inferno, [[A Divina Comédia]] ]]
 
Blake escreveu e ilustrou mais de vinte livros, incluindo "O livro de Jó" da Bíblia, "A Divina Comédia" de Dante Alighieri - trabalho interrompido pela sua morte - além de títulos de grandes artistas britânicos de sua época. Muitos de seus trabalhos foram marcados pelos seus fortes ideais libertários, principalmente nos poemas do livro ''Songs of Innocence and of Experience'' ("Canções da Inocência e da Experiência"), onde ele apontava a igreja e a alta sociedade como exploradores dos fracos.<ref name="Entre Livros"> Cadernos Entre livros, nº 1. Editora Duetto (2007). "William Blake - "Um profeta obscuro e genial", por José Antônio Arantes.</ref>
 
No primeiro volume de poemas, ''Canções da inocência'' (1789), aparecem traços de misticismo. Cinco anos depois, Blake retoma o tema com ''Canções da experiência'' estabelecendo uma relação dialética com o volume anterior, acentuando a malignidade da sociedade. Inicialmente publicados em separado, os dois volumes são depois impressos em ''Canções da inocência e da experiência - Revelando os dois estados opostos da alma humana''. <ref name="Entre Livros" />
 
William Blake expressa sua recusa ao autoritarismo em ''Não há religião natural'' e ''Todas as religiões são uma só'', textos em prosa publicados em 1788. Em 1790, publicou sua prosa mais conhecida, ''O matrimônio do céu e do inferno'', em que formula uma posição religiosa e política revolucionária na época: "a negação da realidade da matéria, da punição eterna e da autoridade".<ref name="Entre Livros" />
 
(...) ''Ver o mundo em grão de areia''