Batalha de Hatim: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
HVL (discussão | contribs)
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 177.65.16.170 (Sem fontes), com Reversão e avisos.
→‎Antecedentes: mercenários para guerreiros
Linha 34:
[[Europa]], [[Palestina]] e [[Jerusalém]], [[século XII]]. Nobres cristãos da [[Inglaterra]] e da [[França]] conquistaram a [[Terra Santa]], ocuparam Jerusalém, onde cristãos, [[judeu]]s e [[muçulmano]]s viviam em harmonia e criaram vários reinos, que defendem pela [[espada]], em nome da [[cruz]]. A [[Primeira Cruzada]] havia vencido o islamismo.
 
Acossados por graves lutas internas e ataques dos maometanosmuçulmanos ao longo de 25 anos depois da [[segunda cruzada]], os [[estados cruzados]] mergulharam numa situação política e militar difícil. Inversamente, em termos econômicos e patrimoniais, conheceram uma época de desenvolvimento, principalmente no respeitante aos [[Templário]]s e [[Hospitalário]]s. O [[feudalismo|regime feudal]] difundia-se também, a par da miscigenação entre os vários povos europeus ali estabelecidos e da gradual latinização da [[Igreja]]. Este clima, no entanto, acicatou disputas entre os estados e os próprios cristãos. Outro perigo espreitava: [[Saladino]], o [[sultão]] do [[Egipto]]. Saladino capturou [[Damasco]] em [[1174]] e [[Alepo]], em [[1183]].
 
== A batalha ==
Linha 40:
[[Ficheiro:Saladin and Guy.jpg|thumb|left|[[Saladino]] e [[Guy de Lusignan]] após a Batalha de Hattin (01187).]]
 
Em 1187, [[Saladino]] avançou pela [[Galileia]] e, nos [[Cornos de Hattin]], travou batalha de contra um exército cristão. Do lado cristão, as tropas do [[Franceses|francês]] [[Guy de Lusignan]], o rei consorte de Jerusalém, e o príncipe da Galileia [[Raimundo III de Trípoli]]. Ao todo, havia cerca de 60 mil homens - entre cavaleiros, soldados desmontados e [[mercenário|guerreiro]]s muçulmanos. Já a [[dinastia aiúbida]], repreentadarepresentada por Saladino, contava com 70 mil guerreiros.
 
Quando os cruzados montaram acampamento em um campo aberto, forçados a descansar após um dia de exaustivas batalhas, os homens de Saladino atearam fogo em volta dos inimigos, cortando seu acesso ao suprimento de água fresca. A cortina de fumaça tornou quase impossível para os cristãos se desviarem da saraivada de flechas muçulmanas. Sedentos, muitos cruzados desertaram. Os que restaram foram trucidados pelo inimigo, já de posse de Jerusalém (tomada em em outubro de 1187). Saladino poupou a vida de Guy, enquanto Raimundo escapou da batalha com sucesso. Após esta batalha, os muçulmanos seguiram para Jerusalém e, depois de um cerco de duas semanas, [[Cerco de Jerusalém (1187)|conquistaram a cidade]].<ref>[http://books.google.co.uk/books?id=-pIOAAAAQAAJ&pg=PA135&dq=Siege+of+Jerusalem+Saladin+slaves&hl=en&sa=X&ei=kQAEUbOcE-ec0AWtzYDwDA&ved=0CEAQ6AEwAg#v=onepage&q=Siege%20of%20Jerusalem%20Saladin%20slaves&f=false "''Saladin and the Fall of Jerusalem''"]. Por Geoffrey Regan, página 135.</ref>