Pompeu: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Roma in Oriente 62aC.png|thumb|direita|upright=1.3|Mapa do oriente depois das campanhas de Pompeu, já mostrando as novas províncias criadas por ele.]]
 
Pompeu passou o resto do ano e começo do próximo visitando as cidades das [[Cilícia]] e da [[Panfília]] ajudando no estabelecimento do governos dos territórios recém-conquistados. Em sua ausência de Roma (66 a.C.), foi nomeado para suceder a [[Lúcio Licínio Lúculo]] como comandante da [[Terceira Guerra Mitridática]] contra [[Mitrídates VI do Ponto|Mitrídates VI]], o [[rei do Ponto]]. A troca do comando foi proposta pelo [[tribuno da plebe|tribuno]] [[Caio Manílio]] em sua ''[[Lex Manilia]]'', apoiada por César e justificada por [[Cícero]] em seu discurso, ainda existente, ''"[[Pro Lege Manilia]]"''<ref>Pompey, the Roman Alexander,P Greenhalg p101-4</ref>. Seu cunhado, [[Quinto Cecílio Metelo Céler]] serviu sob seu comando e seguiu-o em suas vitórias no oriente. Como no caso da ''Lex Gabinia'', esta lei também foi duramente criticada pela aristocracia, mas acabou aprovada ainda assim.
 
Lúculo, um nobre de [[plebe romana|família plebeia]], ficou furioso por ser substituído por um descendente de um "[[homem novo]]" como Pompeu e os dois trocaram insultos. Lúculo chamou Pompeu de "abutre", por se alimentar do trabalho de outros, uma referência não apenas ao recém-conquistado comando da guerra contra Mitrídates, mas também por sua alegação de ter terminado a [[Guerra Servil de Espártaco]], que foi vencida principalmente pelas campanhas de [[Crasso]]<ref>Pompey, the Roman Alexander,P Greenhalg p107</ref>.