Antonio Gramsci: diferenças entre revisões

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'''Antonio Gramsci''' ([[Ales]], [[22 de janeiro]] de [[1891]] — [[Roma]], [[27 de abril]] de [[1937]]) foi um [[Marxismo|militantefilósofo marxista]], [[Jornalismo|jornalista]], [[Crítica literária|crítico literário]] e [[Política|político]] italiano. Escreveu sobre [[teoria política]], [[sociologia]], [[antropologia]] e [[linguística]]. Foi membro-fundador e secretário-geral do [[Partido Comunista da Itália]], e deputado pelo distrito do [[Vêneto]], sendo preso pelo [[Fascismo|regime fascista]] de [[Benito Mussolini]]. Gramsci é reconhecido, principalmente, pela sua teoria da [[hegemonia cultural]] que descreve como o [[Estado]] usa, nas [[Mundo ocidental|sociedades ocidentais]], as instituições culturais para conservar o poder.
 
== Biografia ==
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[[Imagem:Antonio Gramsci Grave in Rome01.jpg|thumb|200px|esquerda|Tumulo de Gramsci em [[Roma]]]]
 
Em [[1926]], as manobras de [[Josef Stalin|Stalin]] dentro do [[Partido Bolchevique]] levaram Gramsci a escrever uma carta ao ''[[Komintern]]'', na qual ele deplorava os erros políticos da oposição de [[esquerda (política)|esquerda]] (dirigida por [[Leon TrotskyTrótski|Lev Davidovitsch Bronstein]] e [[Zinoviev]]) no [[Partido Comunista Russo]], porém apelava ao grupo dirigente de Estaline para que não expulsasse os opositores do Partido. Togliatti, que estava em Moscou como representante do PCI, recebeu a carta, abriu-a, leu-a e decidiu não entregá-la ao destinatário. Este facto deu início a um complicado conflito entre Gramsci e Togliatti que nunca chegou a ser completamente resolvido. Togliatti divulgaria a obra de Gramsci após sua morte, mas evitou cuidadosamente qualquer menção às simpatias de Gramsci por Trotsky.
 
Em [[8 de novembro]] de 1926, a polícia italiana prendeu Gramsci e o levou à prisão [[roma]]na de ''[[Regina Coeli (prisão)|Regina Coeli]]''. Posteriormente, ele seria condenado a cinco anos de confinamento na remota ilha de [[Ústica]]. No ano seguinte, foi condenado a vinte anos de prisão em [[Turi]], próximo a [[Bari]], capital da [[Apúlia]]. Sua saúde neste momento começava a se degradar rapidamente. Em [[1932]], um projeto para a troca de prisioneiros políticos entre Itália e [[União Soviética]], que poderia dar a liberdade a Gramsci, falhou. Em [[1934]], sua saúde estava seriamente abalada, e ele recebeu a [[liberdade condicional]], após ter passado por alguns hospitais em [[Civitavecchia]], [[Formia]] e [[Roma]]. Gramsci morreu aos 46 anos, algum tempo depois de ter sido libertado.