Guerra Mexicano-Americana: diferenças entre revisões

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O conflito entre México e Estados Unidos foi um dos grandes fatores que precipitaram a [[Guerra Civil dos Estados Unidos]]. A constituição mexicana não admitia escravidão. Portanto, os novos territórios incorporados aos Estados Unidos eram estados livres. Isso perturbou o frágil equilíbrio de poder existente no congresso entre os estados esclavagistas e os livres, e foi um dos fatores determinantes que impulsionaram o velho sul dos EUA para a sua frustrada busca da independência<ref>McPherson, p. 3 a 5</ref>.
 
Apesar da popularidade inicial da invasão nos Estados Unidos, a guerra foi marcada pelo crescimento de um movimento anti-guerristaguerra que incluiu pessoas influentes como [[Ralph Waldo Emerson]], [[David Henry Thoreau]] e até do ex-presidente [[John Quincy Adams]]. O centro do sentimento anti-guerra gravitava em torno da [[Nova Inglaterra]], e foi diretamente ligado ao movimento para abolir a escravidão. Texas tornou-se um estado de escravos após sua anexação aos Estados Unidos.
 
Um aspecto interessante da guerra envolve o destino de desertores do Exército dos EUA de origem irlandesa que se juntou ao exército mexicano como o ''San Patricio Batallón'' ([[Batalhão de São Patrício]]). Este grupo de imigrantes irlandeses católicos rebelou-se contra o tratamento abusivo por parte de oficiais protestantes, nascidos nos Estados Unidos e no tratamento da população católica do México pelo Exército dos EUA. Neste momento da história americana, os católicos eram uma minoria de maus-tratos, e os irlandeses eram um grupo étnico indesejado nos Estados Unidos. Em setembro de 1847, o Exército dos EUA enforcou dezesseis membros sobreviventes da ''San Patricio'' como traidores. Até hoje, eles são considerados heróis no México.