Império das Gálias: diferenças entre revisões
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|mapa = Map of Ancient Rome 271 AD la.svg
|legenda_mapa = O Império das Gálias com o território de [[Tétrico I]] em 271 destacado em verde.
|capital = [[Colônia Cláudia Ara Agripinense]] ([[Colônia (Alemanha)|Colônia]])<br />[[Augusta
|idioma = [[Latim]] (popular), as línguas locais, como [[Língua gaulesa|Gaulês]], [[Língua britânica|Britânico]], a outras línguas que sobreviveram a este período.
|religião = [[Religião na Roma Antiga|Paganismo]]<small>(oficial)</small>
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Os governadores na [[Panônia]] tentaram, sem sucesso, fazer o mesmo, obrigando o imperador a deixar a região do Danúbio para lidar com os rebeldes. Com isso, Póstumo, que era o governador da [[Germânia Superior]] e da [[Germânia Inferior]], encarregado da [[limes|fronteira do Reno]]. Um administrador brilhante, Póstumo já havia sido vitorioso contra os invasores [[francos]] no verão de 260. Ele os havia derrotado de forma tão conclusiva que não houve ali nenhum [[raide]] [[germanos|germânico]] nos dez anos seguintes. Todos estes fatores se combinaram para fazer de Póstumo um dos homens mais poderosos de todo o império.
O herdeiro imperial, [[Salonino]], e o [[prefeito pretoriano]], Silvano, permaneceram em [[Colônia Agripina]] (moderna [[Colônia (Alemanha)|Colônia]], [[Alemanha]]) para manter o garoto fora de perigo e, provavelmente, para vigiar os movimentos de Póstumo. Não demorou, porém, para que ele [[cerco|cercasse]] a cidade e mandasse executar os dois, tornando a revolta oficial. Acredita-se que ele tenha estabelecido ali ou em [[Augusta
O Império das Gálias tinha sua própria [[guarda pretoriana]], dois [[Cônsul (Roma Antiga)|cônsules]] eleitos anualmente (nem todos os nomes sobreviveram) e, provavelmente, seu próprio [[Senado Romano|senado]]. Pelas evidências [[numismática]]s, o próprio Póstumo foi cônsul por cinco vezes. Ele também conseguiu repelir com sucesso a invasão de Galieno em 263 e não teve mais que enfrentá-lo novamente depois disso. Porém, no início de 268, foi obrigado a enfrentar [[Leliano]], provavelmente um de seus próprios oficiais, que foi proclamado imperador em [[Moguntiaco]] ([[Mainz]]) pela [[legião romana|legião]] [[Legio XXII Primigenia|XXII ''Primigenia'']]. Póstumo rapidamente tomou a capital rebelde e Leliano foi morto, mas acabou pagando um alto preço, pois ele foi derrubado e morto por suas tropas, supostamente por não permitir que o exército saqueasse Moguntiaco<ref>[[Aurélio Vítor]] 33.8.</ref><ref>[[Eutrópio (historiador)|Eutrópio]] 9.9.1.</ref>.
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Depois da morte de Póstumo, o Império das Gálias começou seu declínio. O imperador [[Cláudio Gótico]] reintroduziu o controle romano na [[Gália Narbonense]] e em partes da [[Gália Aquitânia]]; há ainda evidências de que as províncias da Hispânia, que não reconheceram nenhum dos imperadores gálicos depois de Póstumo, podem ter ser reunido com Roma<ref name="Victorinus">{{cite web |last= Polfer|first= Michel |coauthors= |title= Victorinus (A.D. 269–271)|url= http://www.roman-emperors.org/victorin.htm|date= June 3, 2000|work= De Imperatoribus Romanis: An Online Encyclopedia of Roman Rulers and Their Families|publisher= |accessdate=July 10, 2009}}</ref><ref name="Claudius">{{cite web |last= Weigel|first= Richard D.|coauthors= |title= Claudius II Gothicus (268–270) |url= http://www.roman-emperors.org/claudgot.htm |date= June 19, 2001|work= De Imperatoribus Romanis: An Online Encyclopedia of Roman Rulers and Their Families|publisher= |accessdate=July 10, 2009}}</ref>.
[[Marco Aurélio Mário|Mário]] foi alçado ao trono depois da morte de Póstumo, mas morreu logo depois; as fontes antigas, escrevendo muito depois, afirmam que ele teria reinado por apenas dois dias, embora seja mais provável, como se evidencia pelas evidências numismáticas, que o correto seja uns poucos meses<ref>{{cite web |last= Polfer|first= Michael
== Causas ==
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