Lombardos: diferenças entre revisões

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Durante o reinado de Letúoco (ou Leti, daí o nome da dinastia) os lombardos se fixaram na [[Nórica]] graças aos esforços de Lamicão de evitar a assimilação perante os hunos. Com Leti a monarquia lombarda tomou uma forma mais estável e, sobre tudo, hereditária; o sucessor de Letúoco foi seu filho {{ilc|Hildúoco||Hilduoc}}. O sucessor de Hildúoco, {{ilc|Gudúoco||Guduoc}}, guiou os lombardos no trajeto final de sua migração. No final do {{séc|V}}, mais especificadamente em 489, conduziu os lombardos através da [[Boêmia]] e [[Morávia]] povoando as terras evacuadas pelos [[rúgios]]. Seu sucessor foi [[Clafão]]. [[Tatão]] {{nwrap|r.|{{ca.}} 500|510}}, seu sucessor, conduziu os lombardos de onde até então estavam assentados ao ''[[Feld]]'' ([[planície da Morávia]], região compreendida entre [[Viena]] e [[Bratislava]]).
 
[[Imagem:Lombard state 526-espt.svg|thumb|upright=1.5| A [[Panônia]] lombarda no ano 526]]
 
Segundo [[Procópio de Cesareia|Procópio]], os lombardos estavam sujeitos aos [[hérulos]] mediante o pagamento de tributos. Tatão guiou seu povo contra os hérulos e, na sangrenta batalha que teve lugar em 508, venceu e matou em combate o líder dos hérulos, [[Rodolfo (hérulo)|Rodolfo]]. A derrota dos hérulos significou o desaparecimento desse povo da história. Os lombardos de Tatão, pelo contrário, emergiram como uma potência local: tomaram o tesouro dos vencidos, reformaram o seu exército incluindo nele guerreiros de outras tribos já submetidas pelos hérulos (ou ao menos os hérulos sobreviventes) e ocuparam uma vasta área em torno do curso médio do [[Danúbio]].