Leonilson: diferenças entre revisões

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De "portador do vírus da Aids" para "soropositivo".
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Teve aulas de [[aquarela]] com [[Dudi Maia Rosa]] (1946) na Escola de Artes Aster, que frequentou de [[1978]] a [[1981]]. Nesse último ano, em [[Madri]], realizou sua primeira exposição individual e viajou para outras cidades da [[Europa]]. Em [[Milão]] teve contato com [[Antônio Dias]] (1944), que o apresentou ao [[crítico de arte]] ligado à [[transvanguarda]] italiana Achille Bonito Oliva (1939).
 
A obra de Leonilson é predominantemente autobiográfica e está concentrada nos últimos dez anos de sua vida. Segundo a crítica Lisette Lagnado, cada peça realizada pelo artista é construída como uma carta para um diário íntimo. Em [[1989]], começou a fazer uso de [[costura]]s e [[bordado]]s, que passaram a ser recorrentes em sua produção. Em [[1991]], descobriu ser portador[[Vírus doda vírusimunodeficiência da [[Aidshumana|soropositivo]], e a condição de doente repercutiu de forma dominante em sua obra.
 
Seu último trabalho, uma instalação concebida para a Capela do Morumbi, em São Paulo, em [[1993]], tem um sentido espiritual e alude à fragilidade da vida. Por essa mostra e por outra individual realizada no mesmo ano, recebeu, em [[1994]], homenagem póstuma e prêmio da [[Associação Paulista de Críticos de Arte]] (APCA).