Sunismo: diferenças entre revisões

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Os '''sunitas''' formam o maior ramo do [[Islão]], ao qual no ano de [[2006]] pertenciam 80%<ref>[[Almanaque Abril]] 2007, p. 285</ref> do total dos muçulmanos. A maioria dos sunitas acredita que o nome deriva da palavra [[Suna]] (''Sunna''), que se refere aos preceitos estabelecidos no [[século VIII]] baseados nos ensinamentos de [[Maomé]] e dos quatro [[califa]]s ortodoxos. Alguns afirmam, porém, que o termo deriva de uma palavra que significa "um caminho moderado", referindo-se à ideia de que o sunismo toma uma posição mais neutra do que aquelas que têm sido percebidas como mais extremadas, como é o caso dos [[xiitas]] e dos [[carijitas]].
 
Esta última visão, no entanto, criou uma simplificação das diferenças entre sunitas e xiitas e acerca de suas posições políticas e religiosas. A ideia de que xiita é sinônimo de radical e sunita de moderado não é coerente com o posicionamento de alguns grupos fundamentalistas atualmente. Para dar alguns exemplos, é interessante lembrar que a [[Al-Qaeda]], o [[Estado Islâmico do Iraque e do Levante|Estado Islâmico]] e o [[Boko Haram]], considerados fundamentalistas, não são sunitas na aplicabilidade exata, já que descumprem diversos pilares do islamismo, assim como o [[Wahhabismo|wahabismo]], uma versão ortodoxa e extremista do islamismo, que é dominante na Arábia Saudita.
 
== História ==
No Islã, o desacordo político manifestou-se muitas vezes pelo desacordo religioso. O exemplo mais antigo disto foi que, 30 anos após a morte de [[Maomé]] (''Muhammad''), a comunidade islâmica mergulhou numa guerra civil que deu origem a três grupos. Uma causa próxima desta guerra civil foi que os muçulmanos do [[Iraque]] e do [[Egito]] ressentiram-se do poder do terceiro [[califa]] e dos seus [[governador]]es; outra causa foi a de rivalidades comerciais entre facções da [[aristocracia]] mercantil.
 
Após o assassinato do califa, a guerra eclodiu entre grupos diferentes, todos eles lutando pelo poder. A guerra terminou com a instauração de uma nova dinastia de califas que governavam desde [[Damasco]].
 
Um dos grupos que surgiram desta disputa foi o dos sunitas. Eles tomam-se como os seguidores da ''sunna'' ("práctica") do profeta Maomé tal como relatada pelos seus companheiros (a ''sahaba''). Os Sunitas também acreditam que a comunidade islâmica (''ummah'') se manterá unida. Eles desejavam reconhecer a autoridade dos califas, que mantinham o governo pela lei e persuasão. Os sunitas tornaram-se o maior grupo islâmico.
 
Dois outros grupos menores surgiram também deste cisma: Os [[xiitas]] e os [[carijitas]], também conhecidos por "dissidentes". Os xiitas acreditavam que a única liderança legítima era a que vinha da linhagem do primo e genro de Maomé, Ali. Os xiitas acreditavam que o resto da comunidade cometera um erro grave ao eleger [[Abu Bakr]] e seus dois sucessores como líderes. Já os carijitas inicialmente apoiaram a posição dos xiitas de que Ali era o único sucessor legítimo de Maomé, e ficaram decepcionados quando Ali não declarou a guerra no momento em que Abu Bakr tomou a posição de califa, crendo que isto era uma traição ao seu legado por Deus. Ali foi mais tarde assassinado pelos carijitas com uma espada envenenada.
 
== Base para a teologia ==