Império Parta: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Mudança das cores do mapa que estavam erradas.
Linha 86:
Tigranes, o Jovem, filho de Tigranes II da Armênia, não teve sucesso em reaver o trono armênio ocupado por seu pai e acabou por fugir para Fraates III, a quem convenceu a marchar contra a nova capital armênia, em [[Artaxata]]. Com o fracasso desta nova empreitada, Tigranes fugiu novamente, desta vez para o comandante romano [[Pompeu]], a quem prometeu que serviria na função de guia no território armênio; quando Tigranes II, no entanto, se rendeu aos romanos na condição de [[Estado cliente|rei cliente]], Tigranes, o Jovem foi levado a Roma como refém.<ref>{{harvnb|Bivar|1983|pp=46–47}}</ref> Fraates exigiu a Pompeu que ele fosse enviado de volta, porém o romano se recusou; como retaliação, Fraates deu início a uma invasão da [[Corduena]] (sudeste da atual [[Turquia]]), onde, de acordo com dois relatos conflitantes feitos pelos romanos, o [[Cônsul (Roma Antiga)|cônsul]] [[Lúcio Afrânio (cônsul)|Lúcio Afrânio]] teria conseguido expulsar os partas através de métodos militares ou diplomáticos.<ref>{{harvnb|Bivar|1983|p=47}}; segundo [[Dião Cássio]], Lúcio Afrânio teria reocupado a região sem confrontar o exército parta, enquanto [[Plutarco]] afirma que Afrânio o teria expulsado através da força militar.</ref>
 
[[Imagem:Marcus Licinius Crassus Louvre.jpg|thumb|upright|O [[Primeiro triunvirato|triúnviro]] [[Marco Licínio Crasso]], que foi [[Batalha de Carras|derrotado em Carras]] por [[Surena (aspabedes)|Surena]]. Busto em mármore.]]
 
Fraates III foi assassinado por seus filhos, [[Orodes II da Pártia]] e [[Mitrídates III da Pártia]]. Em seguida Orodes voltou-se contra Mitrídates, forçando-o a fugir da Média para a [[Síria (província romana)|Síria romana]].<ref>{{harvnb|Bivar|1983|pp=48–49}}; ver também {{harvnb|Katouzian|2009|pp=42–43}}</ref> [[Aulo Gabínio]], procônsul romano da Síria, marchou com suas tropas em apoio de Mitrídates até o Eufrates, porém teve de recuar para ajudar [[Ptolemeu XII Auleta]] {{nwrap|r.|{{AC|80–58; 55–51|x}}}} contra uma rebelião no Egito.<ref>{{harvnb|Bivar|1983|pp=48–49}}; também {{harvnb|Brosius|2006|pp=94–95}} mentions this in passing.</ref> Apesar de perder seu apoio romano, Mitrídates conseguiu conquistar a Babilônia e cunhar moedas em [[Selêucia do Tigre|Selêucia]] até {{AC|54|x}} Naquele ano, o general de Orodes conhecido apenas como [[Surena (aspabedes)|Surena]], nome de clã de sua família aristocrática, reconquistou Selêucia e executou Mitrídates.<ref>{{harvnb|Bivar|1983|p=49}}</ref>
 
[[Marco Licínio Crasso]], um dos [[Primeiro triunvirato|triúnviros]] e então procônsul da Síria, iniciou uma invasão da Pártia em {{AC|53|x}}, manifestando apoio, ainda que atrasado, a Mitrídates.<ref>{{harvnb|Bivar|1983|pp=49–50}}; {{harvnb|Katouzian|2009|pp=42–43}}</ref> Enquanto seu exército [[Batalha de Carras|marchava a Carras]] (atual [[Harrã]], no sudeste da [[Turquia]]), Orodes II invadiu a Armênia, cortando as linhas de suprimentos vindas de [[Artavasdes II da Armênia]] {{nwrap|r.|{{AC|53–34|x}}}}, aliado romano. Orodes convenceu então Artavasdes a estabelecer uma aliança matrimonial entre o [[príncipe herdeiro]], [[Pácoro I da Pártia]] (m. {{AC|38|x}}) e a irmã de Artavasdes.<ref>{{harvnb|Bivar|1983|pp=55–56}}; {{harvnb|Garthwaite|2005|p=79}}; ver também {{harvnb|Brosius|2006|pp=94–95}} e {{harvnb|Curtis|2007|pp=12–13}}</ref>