Das Rheingold: diferenças entre revisões

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</ref>, Wagner menciona que a ideia surgiu enquanto estava sonolento em um hotel de [[La Spezia]] na [[Itália]]. A música cresce em poder e as [[cortina]]s se levantam. No rio, as [[donzelas do Reno]] se divertem nadando no rio, estando próximas ao "Ouro do Reno". Elas são irmãs [[ninfa]]s; [[Woglinde]] e [[Wellgunde]] são mais jovens e inconsequentes, enquanto [[Flosshilde]] é um pouco mais velha, serena e responsável que as anteriores. Eis que surge das profundezas [[Alberich]], um [[anão]] [[nibelungos|nibelungo]], primeiramente sem ser notado pelas jovens, e que então tenta as cortejar, demonstrando interesse em tê-las para si. Por sua [[feiura]] e repulsividade, após um susto inicial por parte das jovens, elas partem para o gracejo, enfurecendo o sujeito. Em tom de brincadeira, elas chegam a ceder momentaneamente aos elogios, mas então fogem e continuam a zombaria. Após um ponto o nibelungo cede, exausto. Descobrindo um brilho dourado vindo de uma rocha próxima, ele pergunta para as ninfas o que era aquilo, curioso também pela reação de louvor delas ao objeto. Primeiramente incrédulas com a ignorância dele, elas respondem explicando sobre o "Ouro do Reno", e que eram responsáveis por sua guarda a pedido de seu pai. Em inconsequência infantil, [[Woglinde]] e [[Wellgunde]] acabam comentando que o tal ouro pode ser transformado em um [[Andvarinaut|anel]] mágico cujo dono se torna soberano do mundo. [[Flosshilde]] as adverte pelo comentário indevido a um estranho, mas elas reagem com desdém, justificando que somente alguém que primeiramente renunciasse o [[amor]] poderia realizar tal feito, para elas algo improvável. As jovens pensam que não há o que se preocupar com o anão; mas enfurecido pela zombação e interessado nos poderes místicos daquele tesouro, Alberich amaldiçoa o amor, captura o ouro e retorna para as profundezas, trazendo desilusão e lamento às guardiãs.
 
[[Ficheiro:GiantsRhinegold and Freiathe Valkyries p 032.jpg|thumb|esquerda|Os gigantes capturam Freia]]
 
=== Cena II ===
Uma característica marcante também nas outras mudanças de cena, não há corte na música nem fechamento de cortinas para a transição do cenário. As águas se transformam em [[nuvem|nuvens]], e depois em uma [[névoa]]. Então, iniciando a segunda cena, é apresentado o topo de uma [[montanha]] e um imponente [[castelo]] ao fundo. [[Odin|Wotan]], [[governante]] dos deuses, está dormindo no topo da montanha com sua esposa [[Fricka]]. Ela acorda e percebe o castelo e sua magnificência, acordando Wotan e anunciando que sua nova residência estava construída por completo. Os gigantes [[Fasolt]] e [[Fafner]] haviam construído o palácio, e em troca Wotan havia os oferecido [[Freya|Freia]], irmã de Fricka e deusa do amor e da juventude.