Cristóvão Colombo: diferenças entre revisões
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Na noite de 3 de agosto de 1492, Colombo partiu de [[Palos de la Frontera]], com três navios: uma [[nau]] maior, ''[[Santa Maria (nau)|Santa María]]'', apelidada ''Gallega'', e duas [[caravela]]s menores, ''[[Pinta (caravela)|Pinta]]'' e ''Santa Clara'', apelidada de ''[[Niña]]'' em homenagem a seu proprietário Juan Niño de Moguer.<ref>[http://www.thenina.com/the_original_nina.htm The Original Nina] The Columbus Foundation</ref> Eram propriedade de [[Juan de la Cosa]] e dos irmãos Pinzón ([[Martín Alonso Pinzón|Martín Alonso]] e [[Vicente Yáñez Pinzón|Vicente Yáñez]]), mas os monarcas forçaram os habitantes de Palos a contribuir para a expedição. Colombo navegou inicialmente para as [[ilhas Canárias]], que eram propriedade da [[Coroa de Castela|Castela]], onde reabasteceu as provisões e fez reparos. Em 6 de setembro, partiu de [[San Sebastián de la Gomera]] para o que acabou por ser uma viagem de cinco semanas através do oceano.
A terra foi avistada às duas horas da manhã de 12 de outubro de 1492, por um marinheiro chamado [[Rodrigo de Triana]] (também conhecido como Juan Rodríguez Bermejo) a bordo de ''Pinta''. <ref name="book2">{{
Colombo também explorou a costa nordeste de [[Cuba]], onde desembarcaram em 28 de outubro (segundo os próprios cubanos, o nome é derivado da palavra [[Taíno]], "''cubanacán''", significando "um lugar central"), e o litoral norte de [[Hispaniola]], em 5 de dezembro. Aqui, o ''[[Santa Maria (nau)|Santa Maria]]'' encalhou na manhã do Natal de 1492 e teve de ser abandonado. Foi recebido pelos [[cacique]] nativo [[Guacanagari]], que lhe deu permissão para deixar alguns de seus homens para trás. Colombo deixou 39 homens e fundou o povoado de ''[[Fuerte Navidad|La Navidad]]'' no local da atual [[Môle Saint-Nicolas]], [[Haiti]]. <ref>{{Citar web| autor=Maclean, Frances| título=The Lost Fort of Columbus| url=http://www.smithsonianmag.com/history-archaeology/fort-of-columbus-200801.html| publicado=Smithsonian Magazine| mes=January | ano=2008| acessodata=2008-01-24}}</ref> Antes de retornar à Espanha, Colombo também sequestrou entre 10 a 25 nativos e os levou de volta com ele. Apenas sete ou oito dos ''índios'' nativos chegaram à Espanha vivos, mas eles causaram forte impressão em [[Sevilha]] <ref name="book2"/>.
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[[Imagem:ColumbusHouseOfValladolid.jpg|thumb|esquerda|upright|''[[Santa Maria (navio)|Santa María]]'', o [[navio-almirante]] de Colombo na sua primeira viagem, na sua casa de [[Valhadolid]].<ref>{{Citar web|url=http://www.vanderkrogt.net/statues/object.php?webpage=CO&record=es098|título=Columbus Monuments Pages: Valladolid|acessodata=2010-01-03}}</ref>]]
[[Imagem:Tumba de Colon-Sevilla.jpg|thumb|upright|Túmulo de Colombo na [[Catedral de Sevilha]]. Os restos mortais são carregados pelos reis de [[Reino de Castela|Castela]], [[Reino de Leão|Leão]], [[Reino de Aragão|Aragão]] e [[Reino de Navarra|Navarra]].<ref>{{Citar web|url=http://www.vanderkrogt.net/statues/object.php?webpage=CO&record=es093|título=Columbus Monuments Pages: Sevilla|acessodata=2010-01-03}}</ref>]]
Embora Colombo tenha sempre apresentado a conversão dos não-cristãos como um dos motivos das suas expedições, a sua religiosidade aumentou nos últimos anos de vida. Provavelmente com o apoio do seu filho Diogo e do seu amigo, o monge [[cartuxo]] Gaspar Gorricio, Colombo produziu dois livros nos seus últimos anos: o ''Livro de Privilégios'' (1502), detalhando e documentando as mercês que havia recebido da [[Coroa Espanhola]], às quais acreditava ele e seus herdeiros terem direito, e um ''Livro de Profecias'' (1505), no qual usou passagens da Bíblia para colocar os seus feitos como explorador no contexto da [[escatologia cristã]].<ref name= britannica>
No final da vida, Colombo exigiu que a Coroa Espanhola lhe desse 10% de todos os proveitos obtidos nos territórios descobertos, tal como estipulado nas [[capitulações de Santa Fé]]. No entanto, uma vez que Colombo havia sido dispensado das suas obrigações como governador, a Coroa não se sentiu obrigada por esse contrato, e as suas exigências foram rejeitadas. Após a sua morte, os herdeiros de Colombo processaram a Coroa com vista a obter uma parte dos proveitos do comércio com as Américas, assim como outros benefícios. Isto levou a uma longa série de disputas legais conhecidas como ''[[pleitos colombinos]]''.
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[[Imagem:Faro colon.jpg|thumb|[[Farol de Colombo]] na [[República Dominicana]].]]
No entanto, em 1877, uma caixa de [[chumbo]] com a inscrição "Ilustre y esclarecido varón Don Cristóbal Colón" e contendo fragmentos de osso e uma bala, foi descoberta na [[Catedral de Santo Domingo]]. De modo a pôr fim às alegações de as relíquias erradas haviam sido transferidas para Havana e que os restos mortais de Colombo haviam sido deixados enterrados na Catedral de Santo Domingo, em Junho de 2003 foram tiradas amostras de [[ADN]] dos restos mortais que se encontram em Sevilha,<ref>''History Today'' Augosto de 2003</ref> assim como outras amostras de ADN dos restos mortais dos seus filhos Diogo e [[Fernando Colombo|Fernando]]. As observações iniciais sugeriram que os ossos não aparentavam pertencer a alguém com o físico e idade associados a Colombo.<ref>[[Giles Tremlett]], [http://www.guardian.co.uk/spain/article/0,2763,1280590,00.html Young bones lay Columbus myth to rest], ''[[The Guardian]]'', August 11, 2004</ref> A extracção de ADN revelou-se difícil; apenas pequenos fragmentos de [[ADN mitocondrial]] (ADNmt) puderam ser isolados. Estes fragmentos encontraram uma correspondência exacta com o ADNmt do seu irmão Diogo, sustentando a tese de que ambos terão partilhado a mesma mãe.<ref name="remains">{{
== Obra ==
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== Bibliografia ==
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