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'''Bayeux '''(pronuncia-se em francês: ''baiúbaiê'' e em português: ''baiê) é um município [[brasileiro]] e ex-ajuntamento de colonos franceses e portugueses do [[Unidades federativas do Brasil|estado]] da [[Paraíba]], localizado na [[Região Metropolitana de João Pessoa]]. Sua população em [[2016]] foi estimada pelo [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) em {{fmtn|96583}} habitantes,<ref name="IBGE_Pop_2016"/> distribuídos em 32&nbsp;km² de área, dos quais 60% cobertos por manguezais e rios, restando cerca de 13&nbsp;km² de área habitável. No município está localizado o [[Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto]], que atende à demanda da Região Metropolitana de João Pessoa.
 
== História ==
Índios [[potiguaras]] e [[Tabajaras (povo)|tabajaras]] viviam no litoral paraibano, às margens do [[rio Paraíba]] e alguns de seus afluentes, como [[rio Sanhauá]] e o [[rio Paroeira]], onde atualmente o município de Bayeux se situa. O início de sua colonização foi muito influenciadoinfluenciada pelospela colonosproximidade francesescom quea ocuparamcidade ode litoralFilipeia nordestinode antesNossa daSenhora coroadas portuguesaNeves, povoarcomo efetivamenteera oentão nordeste por meio daschamada capitanias[[João hereditáriasPessoa]].
 
A colonização do município de Bayeux, localidade outrora denominada Barreiros, está muito ligada às histórias de João Pessoa e [[Santa Rita (Paraíba)|Santa Rita]]. Em 1585 foi fundada a cidade de Filipeia de Nossa Senhora das Neves e anos mais tarde foi iniciado o povoado de Santa Rita. Bayeux, no meio das duas localidades sofreu influência dessas colonizações. A povoação, então distante quatro quilômetros de Filipeia, começou com o nome de Rua do Baralho. Depois, Boa Vista e, em 1634, Barreiros — nome em decorrência do engenho de Barreiros. Sobre tal engenho, há uma citação no livro ''[[Diálogos das grandezas do Brasil]]''', de 1610, do escritor [[Ambrósio Fernandes Brandão]]:
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::«Fora do [[Varadouro (João Pessoa)|Varadouro]], subindo o rio [''[[rio Paraíba|Paraíba]]''] durante uma meia hora, chega-se ao primeiro engenho chamado os Barreiros, que quer dizer sitio onde há muito barro, e aí se costuma cozer muitos vasos e telhas para a coberta das casas. O dono deste engenho era um tal Domingos Carneiro; mas como, antes da conquista [''da Paraíba pelos neerlandeses''], ele partiu para [[Portugal]], declarou-se confiscado o seu engenho para a Companhia [''[[Companhia das Índias Ocidentais|das Índias Ocidentais]]''], e o Supremo Concelho o vendeu a um mercador de [[Amsterdam]] chamado Josias Marscha), que é presentemente o seu dono. Quase confronte a este engenho, rio acima, desemboca o [[Rio Obim|Iniobi]] (Inoby) no Paraíba (...)»
 
O Decreto-Lei estadual nº 546, de 21 junho de [[1944]], sugestão do então jornalista [[Assis Chateaubriand]], influenciado pela admiração as antigas raízes culturais francesa, ao interventor do estado na época, [[Rui Carneiro]], modificou finalmente o nome para Bayeux em homenagem à primeira cidade francesa ([[Bayeux|de mesmo nome]]) a ser libertada do poder nazista pelos aliados durante a [[Segunda Guerra Mundial]].<ref>[http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/paraiba/bayeux.pdf]</ref> Já a elevação à categoria de distrito ocorreu através da lei municipal nº. 48, de [[10 de dezembro]] de [[1948]]. Bayeux pertenceu ao município de Santa Rita até então, quando finalmente adquiriu o status de município pela Lei no. 2.148, de [[28 de junho]] de [[1959]]. A instalação oficial do município se deu no dia [[15 de dezembro]] de 1959.
 
Sua principal artéria urbana é a Avenida Liberdade, cujo nome também remete a libertação da referida cidade francesa do poder nazista.