Teodoro Estudita: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Chludov sobor.jpg|thumb|250px|Imagem do [[Concílio de Constantinopla (815)|concílio iconoclasta de 815]], com o imperador {{Lknb|Leão|V, o Armênio}} e o [[patriarca de Constantinopla|patriarca]] [[Teódoto I de Constantinopla|Teódoto]]. Na parte de baixo, o [[ícone]] está sendo destruído pelo patriarca [[João VII Gramático]] e Antônio de Sileia.<br><small>[[Iluminura]] no [[Saltério de Chludov]], do {{séc|IX}}, atualmente [[Museu Histórico do Estado]] em [[Moscou]].</small>]]
 
Bem no início de seu reinado, Leão V enfrentou uma nova ofensiva búlgara que chegou até as [[muralhas de Constantinopla]] e arrasou com grande parte da [[Trácia]]. Ela terminou com a morte de Krum em 13 de abril de 814 e com os conflitos internos que se seguiram.{{harvref|Pratsch|1998|p=203–204 (com a nota 8)}} Porém, como os trinta anos que se seguiram à aprovação da [[iconodulia|veneração aos ícones]] no [[Segundo Concílio de Niceia]] em 787 foram, para os bizantinos, nada mais do que uma sequência de catástrofes militares, Leão resolveu então buscar inspiração nas políticas de maior sucesso da [[Dinastia Isáuriaisaura]]. Ele renomeou seu filho Constantino, traçando um paralelo com {{Lknb|Leão|III, o IsáurioIsauro}} e {{lknb|Constantino|V Coprônimo}}, e começou, em 814, a discutir com vários clérigos e senadores a possibilidade de reabilitar a política [[iconoclastia|iconoclasta]] dos isáuriosisauros. Este movimento encontrou forte oposição do patriarca Nicéforo, que juntou pessoalmente um grupo de bispos e abades a sua volta e os fez jurar defenderem a veneração das imagens. A disputa chegou ao ápice num debate entre os dois partidos perante o imperador no [[Grande Palácio de Constantinopla|Grande Palácio]] no Natal de 814, no qual Teodoro e seu irmão, José de Tessalônica, estavam presentes e tomaram partido dos [[iconófilos]].{{harvref|Pratsch|1998|p=204–223}}
 
Leão se manteve firme no seu plano para reviver o Iconoclasma e, em março de 815, o patriarca Nicéforo I foi deposto e exilado na [[Bitínia]]. Neste ponto, Teodoro permaneceu em Constantinopla e assumiu um papel de liderança na oposição aos iconoclastas. Em 25 de março, [[Domingo de Ramos]], ele comandou seus monges a irem numa [[procissão]] através do vinhedo do mosteiro, levando os ícones sobre as cabeças para que os vizinhos pudessem vê-los sobre o muro. Esta provocação só fez provocar nova retaliação do imperador.{{harvref|Pratsch|1998|p=229–230}}