Ilo (cônsul): diferenças entre revisões

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== Golpe de Leôncio e a morte de Ilo ==
Ilo e seu amigo Pamprépio, agora aposentado da corte, foram primeiro para Niceia e, depois, com a desculpe de uma "mudança de ares" para curar uma enfermidade, para o oriente, onde ele foi feito general de todos os exércitos, com o poder de apontar os oficiais provinciais. Marso, um oficial isáurioisauro com alguma reputação, e o patrício [[Leôncio (usurpador)|Leôncio]], outro bem conhecido oficial de origem [[siríacos|síria]], ou o acompanharam na viagem ou se juntaram a ele no oriente. O irmão de Ilo, Trocundo, provavelmente também foi para lá. Tendo atravessado a [[Ásia Menor]], eles iniciaram uma revolta em 483 ou 484. Ilo declarou Leôncio imperador, derrotou o exército de Zenão perto de [[Antioquia]] e, tendo obtido o apoio dos isáuriosisauros e conquistado [[Papúrio]], soltou [[Élia Verina]] e a induziu a coroar Leôncio em [[Tarso (Turquia)|Tarso]]. Ela também enviou uma circular para os oficiais em Antioquia, no Egito e no oriente que os convenceu a se juntarem a Ilo. Este importante serviço, porém, não evitou que ela fosse novamente enviada para Papúrio, onde morreu logo depois.
 
Em 485, Zenão enviou um novo exército contra os rebeldes, composto - acredita-se - de [[Macedônia (província romana)|macedônios]] e [[citas]] ([[Tillemont]] conjectura que eles seriam [[ostrogodos]]) sob [[João, o Corcunda]], ou, com maior probabilidade, [[João, o Cita]], e [[Teodorico, o Amal]], que era na época apenas cônsul (ele seria conhecido como [[Teodorico, o Grande]], no futuro). João derrotou os rebeldes perto de Selêucia (qual das cidades com este nome não é claro, talvez a [[Selêucia IsáuriaIsaura]]) e os empurrou de volta para Papúrio, onde os rebeldes foram cercados. Trocundo tentou escacar e juntar forças para libertá-los, mas foi preso e executado. Ilo e Leôncio não sabiam do que havia acontecido e, encorajados por [[Pamprépio]], que dava certeza do retorno de Trocundo e da vitória final, aguentaram o cerco com grande tenacidade por mais de três anos. No quarto, quando a morte de Trocundo foi descoberta, Ilo, enfurecido com a falha de Pamprépio, mandou-o matar. O forte foi logo tomado pela traição do cunhado de Trocundo, que havia sido enviado com este objetivo de Constantinopla por Zenão, e tanto Ilo quanto Leôncio foram decapitados (488) e suas cabeças foram enviadas para o imperador.
 
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