Bloco comercial: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 187.5.126.120 para a última revisão de 186.225.61.30, de 15h43min de 25 de março de 2017 (UTC)
m ajustando datas nas citações, traduzindo nome/parâmetro de predefinições usando script +correções semiautomáticas (v0.53/3.1.39/0.4)
Linha 20:
* Redução na taxa alfandegaria;
* Maior facilidade das pessoas moverem-se de um país para outro;
* Os produtores se beneficiam da aplicação de economias de escala, o que levará à redução de custos e maior renda;<ref name=economic>{{citar web |url=http://www.economicsonline.co.uk/Global_economics/Trading_blocs.html|publicado= Economicsonline |título= ''Trading_blocs'' |acessodata=8 de setembro de 2013 |língua= inglês}}</ref>
 
=== Desvantagens<ref name="vd" /> ===
* Diminuição da produção de empresas que produzem produtos mais caros em relação a de outro país do bloco;<ref name="economic" /><ref>{{citar web |url=http://www-student.unl.edu/cis/econ321b03/online_course/unit2/lsn09-tp02.html|publicado= student.unl.edu |título= ''The Various Types of Trade Blocs'' |acessodata=8 de setembro de 2013 |língua= inglês}}</ref>
* Menor renda do produtor nacional;{{Carece de fontes|data=setembro de 2016}}
* Produtores ineficientes dentro do bloco podem ser protegidos contra aqueles mais eficientes fora do bloco;<ref name="economic" />
 
== Principais blocos econômicos ==
=== MercosulMERCOSUL ===
[[Imagem:Mercosur - Montevideo (2).jpg|thumb|Sede do Mercosul, em [[Montevidéu]].]]
{{Artigo principal|Mercado Comum do Sul}}
 
Criado em 1991 com o [[Tratado de Assunção]], bloco econômico da [[América do Sul]]. Formado pelo [[Brasil]], [[Argentina]], [[Uruguai]], [[Venezuela]] e [[Paraguai]]. A zona de livre comércio entre os países foi formada em [[1995]]. Encabeçam-se Brasil e Argentina.<ref>{{citar web |url=http://www.suapesquisa.com/mercosul/ |título=Mercosul - Blocos Econômicos |acessodata=9 de janeiro de 2012 |autor=Sua Pesquisa }}</ref> Desde [[2006]], a [[Venezuela]] depende de aprovação dos congressos nacionais para que sua entrada seja aprovada, mais especificamente do parlamento paraguaio, visto que os outros três já ratificaram-na.<ref>{{citar notícia|url=http://www.jornaldaimprensa.com.br/editoria_texto.php?id=11943&chave=Pesquisa%20demonstra%20rejei%E7%E3o%20de%20paraguaios%20a%20ingresso%20da%20Venezuela%20no%20Mercosul|titulo=Pesquisa demonstra rejeição de paraguaios a ingresso da Venezuela no Mercosul|ultimo=MAGALHÃES|primeiro=Marcos|data=18 de agosto de 2010|publicado=Agência Senado|acessodata=30 de agosto de 2010}}</ref> No dia [[17 de dezembro]] de [[2007]], [[Israel]] assinou o primeiro [[acordo de livre comércio]] (ALC) com o bloco.<ref name="economia.estadao.com.br">{{citar web|url=http://economia.estadao.com.br/noticias/not_15600.htm |titulo=Brasil promulga ALC entre Israel e Mercosul|publicado=estadao.com.br|data=28 de abril de 2010|acessodata=2 de agosto de 2010}}</ref> No dia [[2 de agosto]] de [[2010]], foi a vez de o [[Egito]] assinar também um ALC.<ref name="g1.globo.com">{{citar web|url=http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/08/mercosul-assina-tratado-de-livre-comercio-com-egito.html |titulo=Mercosul assina tratado de livre-comércio com Egito|publicado=G1.com.br|data=022 de agosto de 2010|acessodata=2 de agosto de 2010}}</ref>
Muitos [[sul-americano]]s veem o Mercosul como uma arma contra a influência dos [[Estados Unidos]] na região, tanto na forma da [[Área de Livre Comércio das Américas]] quanto na de tratados bilaterais. Uma prova disso é a criação da [[Universidade do Mercosul]], que vai priorizar a [[integração sul-americana|integração regional]] no modelo de [[educação]]. Em 2012, o Paraguai perdeu seu lugar no bloco devido ao golpe que ameaçou sua democracia, e a Venezuela ingressou no bloco. Meses depois de sair, Paraguai retornou ao bloco e está atualmente.<ref>{{citar web|url=http://www.sic.inep.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=188&Itemid=28&lang=br|titulo=Itaipu pode ser sede da Universidade do Mercosul|acessodata=25 de abril de 2009|publicado=Mercosul Educacional}}</ref>
 
Linha 38:
{{Artigo principal|União Europeia}}
 
A união entre os países se iniciou após a [[Segunda Guerra Mundial]]. Mas a criação foi efetivada em [[1992]] com o [[Tratado de Maastricht]]. Alguns deles criaram uma nova moeda oficial, o [[euro]]. Porém, onze países da UE não adotaram esta como moeda oficial: Bulgária,Croácia, Dinamarca, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia, Reino Unido, República Checa e Suécia.<ref>{{Nota de rodapé|[[Zona Euro|Onze países da UE não adotaram o Euro como moeda oficial]]: Bulgária, Croácia, Dinamarca, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, Roménia, Reino Unido, República Checa e Suécia.]]}}</ref> Hoje são [[Estados-membros da União Europeia|28 países]] que fazem parte do bloco.<ref>{{citar web |url=http://educacao.uol.com.br/geografia/uniao-europeia-bloco-politico-e-economico-reune-27-paises.jhtm |título=Uniao Européia |acessodata=9 de janeiro de 2011 |autor=UOL Educação }}</ref> As mais importantes [[Instituições da União Europeia|instituições da UE]] são a [[Comissão Europeia]], o [[Conselho da União Europeia]], o [[Conselho Europeu]], o [[Tribunal de Justiça da União Europeia]] e o [[Banco Central Europeu]]. O [[Parlamento Europeu]] é eleito a cada cinco anos pelos cidadãos da UE.
 
A UE tem desenvolvido um [[mercado comum]] através de um sistema padronizado de leis que se aplicam a todos os estados-membros. No [[Espaço Schengen]] (que inclui membros e não-membros da UE) os controles de passaporte foram abolidos.<ref name="Internal borders">{{citar web |titletítulo=Schengen area|publisherpublicado=Europa web portal |url=http://ec.europa.eu/home-affairs/policies/borders/borders_schengen_en.htm|accessdateacessodata=8 de setembro de 2010}}</ref> As políticas da UE têm por objetivo assegurar a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais,<ref name="Europa Internal Market">{{citar web|titletítulo=The EU Single Market: Fewer barriers, more opportunities|publisherpublicado=Europa web portal|authorautor =European Commission|url=http://ec.europa.eu/internal_market/index_en.htm|accessdateacessodata=27 de setembro de 2007}}<br />{{citar web|titletítulo=Activities of the European Union: Internal Market|publisherpublicado=Europa web portal|url=http://europa.eu/pol/singl/index_en.htm|accessdateacessodata=29 de junho de 2007}}</ref> legislar assuntos comuns na justiça e manter políticas comuns de comércio,<ref>{{citar web|titletítulo=Common commercial policy|url=http://europa.eu/scadplus/glossary/commercial_policy_en.htm|workobra=Europa Glossary|publisherpublicado=Europa web portal|accessdateacessodata=6 de setembro de 2008}}</ref> [[Política Agrícola Comum da União Europeia|agricultura]],<ref>{{citar web|publisherpublicado=The Council of the European Union|titletítulo=Agriculture and Fisheries Council|url=http://www.consilium.eu.int/cms3_fo/showPage.asp?id=414&lang=en&mode=g|accessdateacessodata=6 de setembro de 2008}}</ref> [[Política Comum das Pescas|pesca]] e desenvolvimento regional.<ref>{{citar web|titletítulo=Overview of the European Union activities: Regional Policy|url=http://europa.eu/pol/reg/overview_en.htm|publisherpublicado=Europa web portal|accessdateacessodata=6 de setembro de 2008}}</ref> A [[união monetária]], a [[Zona Euro]], foi criada em 1999 e é atualmente composta por 17 Estados-membros. Através da [[Política Externa e de Segurança Comum da União Europeia|Política Externa e de Segurança Comum]], a UE desenvolveu um papel limitado nas [[Relações internacionais da União Europeia|relações externas]] e de [[Forças armadas da União Europeia|defesa]]. Missões diplomáticas permanentes foram estabelecidas em todo o mundo e a UE é representada nas [[Nações Unidas]], na [[Organização Mundial do Comércio]] (OMC), no [[G8]] e no [[G-20]].
 
Com uma população total de mais de 500 milhões de pessoas,<ref name="population">{{citar web |url=http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_OFFPUB/KS-QA-09-047/EN/KS-QA-09-047-EN.PDF |titletítulo=First demographic estimates for 2009 |datedata=11 de dezembro de 2009 |accessdateacessodata=3 de fevereiro de 2010}}</ref> o que representa 7,3% da [[população mundial]],<ref>{{citar web|titletítulo=European Union reaches 500 Million through Combination of Accessions, Migration and Natural Growth|publisherpublicado=Vienna Institute of Demography|url=http://www.oeaw.ac.at/vid/datasheet/EU_reaches_500_Mill.shtml}}</ref> a UE gerou um [[produto interno bruto]] (PIB) nominal de 16,242 bilhões de [[dólar]]es em 2010, o que representa cerca de 20% do PIB global, medido em termos de [[paridade do poder de compra]].<ref name="2011-IMG-GDP">"[http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2014/02/weodata/weorept.aspx?pr.x=28&pr.y=14&sy=2014&ey=2014&scsm=1&ssd=1&sort=country&ds=.&br=1&c=998&s=NGDPD%2CPPPGDP%2CPPPPC&grp=1&a=1 World Economic Outlook Database, October 2014 Edition]". International Monetary Fund. October 2014.</ref>
 
=== NaftaNAFTA ===
{{Artigo principal|Tratado Norte-Americano de Livre Comércio}}
 
Linha 51:
Este acordo foi uma expansão do antigo "Tratado de livre comércio Canadá-EUA", de 1989. Diferentemente da União Européia, a NAFTA não cria um conjunto de corpos governamentais supranacionais, nem cria um corpo de leis que seja superior à lei nacional. A NAFTA é um tratado sob as leis internacionais. Sob as leis dos Estados Unidos ela é classificada melhor como um acordo congressional-executivo do que um tratado, refletindo um sentido peculiar do termo "tratado" na lei constitucional dos Estados Unidos que não é seguida pela lei internacional ou pelas leis de outros estados.
 
=== ApecAPEC ===
{{Artigo principal|Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico}}
 
Linha 58:
A Apec não forma ainda uma área de livre-comércio, pois os países-membros impõem muitas barreiras à livre circulação. Esse é um objetivo do longo prazo, e se prevê a instalação plena até 2020. Seu PIB é de US$ 16,5 trilhões.
 
=== AlcaALCA ===
{{Artigo principal|Área de Livre Comércio das Américas}}
 
Linha 66:
{{Artigo principal|Associação de Nações do Sudeste Asiático}}
 
A Associação de Nações do Sudeste Asiático<ref>{{citar web|url=http://www.asean.org/64.htm |titletítulo=Overview |publisherpublicado=ASEAN |accessdateacessodata=12 de janeiro de 2009| archiveurlarquivourl= http://web.archive.org/web/20090126233311/http://www.asean.org/64.htm|archivedatearquivodata= 26 de janeiro de 2009 | deadurl= no}}</ref> (emANSA inglês:ou Association of Southeast Asian Nations; ANSEA/ASEAN) é uma organização regional de Estados do sudeste asiático instituída em 8 de agosto de 1967 através da Declaração de Bangkok[[Bancoque]].<ref>{{citar web|url=http://www.loc.gov/nls/other/ABC.html |titletítulo=''NLS/BPH: Other Writings, The ABC Book, A Pronunciation Guide'' |datedata=8 de maio de 2006 |accessdateacessodata=12 de janeiro de 2009| archiveurlarquivourl=http://web.archive.org/web/20090112114625/http://www.loc.gov/nls/other/ABC.html| archivedatearquivodata= 12 de janeiro de 2009 | deadurl= no}}</ref> A ASEAN engloba 12 nações: dez delas são países-membros e dois são observadores em processo de adesão ao grupo. Em sua formação original, a organização era composta por [[Indonésia]], [[Malásia]], [[Filipinas]], [[Singapura]] e [[Tailândia]]. Desde então, [[Brunei]], [[Myanmar]], [[Camboja]], [[Laos]] e [[Vietnã]] foram incorporados.<ref>{{citar web|url=http://www.asean.org/communities/asean-economic-community/category/asean-free-trade-area-afta-council|título=ASEAN oficial website}} Acessado em 11 setembro 2013. {{en}}</ref>
 
== Ver também ==
{{div col}}
* [[Área de livre-comércio]]
* [[Aduana]]
Linha 75 ⟶ 74:
* [[Acordo comercial]]
* [[Comércio internacional]]
{{div col end}}
 
{{ReferênciasNotas e referências|colref_col=2}}
 
== {{Bibliografia}} ==
# {{nota|Mansfield, Edward D. and Helen V. Milner}} Mansfield, Edward D. and Helen V. Milner, '''The New Wave of Regionalism''' in Diehl, Paul F. (2005). The Politics of Global Governance: International Organizations in an Interdependent World. Boulder: Lynne Rienner Publishers. ISBN 1-55587-654-4. {{en}}
# {{nota|Milner, Helen V.}} Milner, Helen V., '''International Trade''' in Carlsnaes, Walter; Thomas Risse; Beth A. Simmons (2002). Handbook of International Relations. London: SAGE Publications. ISBN 0-7619-6304-9.
Linha 86 ⟶ 84:
 
{{Blocos econômicos}}
 
{{Portal3|Economia|Relações Internacionais}}