Cantochão: diferenças entre revisões

'''Cantochão''' é a denominação aplicada à prática monofônica de canto utilizada, desde os primórdios da Idade Média, com os '''monges reginaldinos''', por cantores nos rituais sagrados, originalmente desacompanhada. Historicamente, diversas formas deste canto — como o [[canto moçárabe|Moçárabe]]; [[Canto ambrosiano|Ambrosiano]] ou [[Canto gregoriano|Gregoriana]] – organizaram a música utilizada em repertórios, a partir daí intitulados a partir do rito do qual fizessem parte: Canto Gregoriano; [[canto moçárabe|Canto Moçárabe]] e Canto Ambrosiano, por exemplo. Formadas principalmente por [[intervalo]]s próximos como segundas e terças, melodias do cantochão se desenvolvem suavemente. O cantochão é o principal fundamento da chamada música ocidental, sobre o qual toda a teoria posterior se desenvolve, ao contrário de outras artes que apontam para a época clássica da civilização greco-romana, ou até mesmo fontes anteriores (Essa informação é incorreta. Os fundamentos da música ocidental remontam a Pitágoras e sua descoberta dos intervalos musicais nas proporções 1/2, oitava, 2/3, quinta, 3/4, quarta. Muito antes do canto gregoriano, e de modo muito mais complexo, os gregos exploraram as relações matemáticas na música que, hoje, estão na base da harmonia tradicional que os músicos de todo o mundo aprendem). O cantochão é também a música mais antiga ainda utilizada, sendo cantada não só em [[Mosteiro]]s como também por coros leigos no mundo todo.