Juliano (imperador): diferenças entre revisões
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'''Flávio Cláudio Juliano''' (em [[latim]] ''Flavius Claudius Iulianus''; [[Constantinopla]], [[331]] - Maranga, atual [[Samarra]], [[23 de junho]] de {{DC|363|x}}) foi um [[
Nascido em [[Constantinopla]], homem de notável formação intelectual, seu reinado, de apenas vinte meses, ficou marcado pela pretensão de harmonizar a cultura e a justiça com os valores da antiga [[Religião da Roma Antiga|religião pagã]] de [[Roma]].
==Primeiros anos==
A data real do nascimento do imperador Juliano é desconhecida, porém a estimativa é que ele tenha nascido no ano de 331. Pertencia à [[dinastia constantiniana]]: era filho de Júlio Constâncio, meio irmão do imperador [[Constantino I]], e Basilina, seu avós paternos eram o imperador [[Constâncio Cloro]] (que governou durante a [[Tetrarquia]] ) e sua esposa [[Flávia Maximiana Teodora]]. Ainda menino, Juliano assistiu ao assassinato de sua família em um motim militar promovido por seu primo, o imperador [[Constâncio II]] em 337. Os únicos sobreviventes desse massacre foram Juliano e seu meio-irmão [[Constâncio Galo|Galo]]. Os irmãos cresceram sob a constante vigilância de [[Constâncio II]], que lhes destinou uma educação cristã. Contudo, o responsável pela educação de Juliano, o eunuco Mardônio, educou-o nos antigos clássicos pagãos, despertando assim no futuro imperador grande interesse pelo helenismo e o gosto pela leitura. <ref>PEREIRA, 2009, p. 34.</ref> Mais tarde, ele foi autorizado a completar a sua formação intelectual em [[Constantinopla]] e ''[[Nicomédia]]'' (atual [[İzmit]], na [[Turquia]]), onde frequentou escolas [[retórica
Juliano escreveu, em [[Grego antigo|grego]], várias obras de [[filosofia]] e [[teologia]] pagã, de influência [[neoplatonismo|neoplatônica]]. Uma delas é o libelo anti-cristão chamado ''Contra os galileus''.
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[[Imagem:Solidus Julian-transparent.png|thumb|upright=1.2|esquerda|[[Soldo (moeda)|Soldo]] de Juliano.]]
Em 355, Juliano foi chamado à presença de [[Constâncio II|Constâncio]], na corte em [[Mediolano]] (atual [[Milão]]). Nessa ocasião ele foi nomeado [[César_(título)|césar]] do [[Império Romano do Ocidente|Império do Ocidente]] e se casou com a irmã do imperador, [[Helena (esposa de Juliano)|Helena]]. Logo depois foi enviado para as [[Gália
Dentre as suas ações militares, em 356 Juliano recuperou a cidade de [[Colônia_(Alemanha)|Colônia]] das mãos dos bárbaros e derrotou os [[
==Paganismo==
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[[Imagem:Istanbul - Museo archeologico - Sarcofagi imperiali bizantini - Foto G. Dall'Orto 28-5-2006.jpg|thumb|upright=1|Sarcófagos no lado exterior do [[Museu Arqueológico de Istambul]]. O de Juliano é o da esquerda.]]
Em 12 de dezembro de 361, Juliano entrou em Constantinopla como imperador único, sem precisar vencer nenhuma batalha<ref name="amiano.marcelino.22.2.1-5">Amiano Marcelino, ''Res Gestae'', 22.2.1-5 [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Ammian/22*.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref>, como um eleito dos deuses para defender o império das provações que se apresentassem. Ao assumir o comando do império, Juliano assumiu sua crença no paganismo e se colocou sob a proteção de [[Zeus]] e [[Hélio_(mitologia)|Hélio]].<ref>PEREIRA, 2009, pp. 40-41</ref> O período em que Juliano governou ficou conhecido “restauração pagã”, pois houve uma tentativa por parte do imperador de restaurar a cultura pagã do império. O novo imperador, embora batizado e educado no [[
==Morte de Juliano==
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==Juliano na ficção==
* [[
* ''Juliano'', 1964, romance de [[Gore Vidal]]. (''Julian'' - 1964 - ISBN 0-375-72706-X)
== Ver também ==
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{{Começa caixa}}
{{caixa de sucessão
|título=[[Ficheiro:SPQRomani.svg|60px|center]] [[Lista de imperadores romanos|Imperador romano]]
|anos=361 — 363
|antes=[[Constâncio II]]
|