SYRIZA: diferenças entre revisões

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Após a vitória eleitoral em janeiro de 2015<ref>http://veja.abril.com.br/blog/mercados/economia/vitoria-de-tsipras-pode-tirar-a-grecia-do-euro/</ref> o líder do SYRIZA, [[Alexis Tsipras]], foi empossado como [[primeiro-ministro]] para dirigir o novo governo da Grécia - o [[Governo Tsipras]]. Realizou-se assim um governo de coalizão com o partido nacionalista conservador, [[Gregos Independentes]].
 
O SYRIZA defende o aumento dos impostos para os contribuintes com mais rendimentos, o adiamento ou anulação dos pagamentos da dívida, cortes nos gastos da defesa e um aumento do salário mínimo e das pensões. Tsipras, um dos mais novos líderes políticos gregos, defende uma frente ampla [[austeridade|antiausteridade]]<ref>http://observador.pt/2015/01/25/sem-maioria-tsipras-ja-tem-acordo-de-coligacao/</ref>, inclusive com partidos de direita, como o Gregos Independentes, e a Nova Democracia, que teve um dirigente indicado para a presidência grega pelo SYRIZA. Yiannis Bournous, dirigente do SYRIZA assim justificou tal indicação:
 
"Houve vários fatores que tivemos de considerar antes de tomar a decisão sobre quem nomear. Não nos podemos esquecer que o Syriza não obteve a maioria absoluta, que tem um parceiro de coligação e sobretudo que vivemos um período histórico, não apenas para a Grécia mas para o conjunto da Europa. Isso significa que precisamos de criar a mais ampla unidade em promover uma alternativa contra a austeridade. Foram essas as principais razões para a escolha de [[Prokopis Pavlopoulos]] para a presidência da República.
 
Para além de fazer parte da Nova Democracia, Pavlopoulos também é conhecido pelo seu mérito académico na área do Direito e por se ter distanciado em muitas ocasiões das medidas e discursos extremistas, como o imposto sobre imóveis introduzido pelo governo Samarás. Também é importante perceber que atualmente no espaço político da direita há uma divisão entre os políticos mais moderados de centro-direita, que foram céticos em relação à super-austeridade do governo Samarás, e o setor mais extremista da Nova Democracia, liderado pelo próprio Samarás. A escolha de Pavlopoulos serviu então para mostrar que estamos dispostos a cooperar com todas as forças que reconhecem a necessidade de uma mudança drástica de políticas."<ref>{{citar web|URL = http://www.esquerda.net/artigo/syriza-para-nos-reformas-estruturais-sao-o-combate-corrupcao-e-fraude-fiscal/35924|título = SYRIZA e as reformas estruturais|data = 22/02/2015|acessadoem = 24/02/2015|autor = |publicado = }}</ref>
 
==História==