Roger B. Taney: diferenças entre revisões

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Taney era um [[Democracia Jacksoniana|democrata jacksoniano]] já quando se tornou chefe de justiça. Ele acreditava nos direitos individuais de cada [[Estados dos Estados Unidos|estado]] mas era defensor da [[União (Guerra Civil Americana)|União]], e um escravocrata que [[Alforria|libertou]] seus [[escravo]]s em testamento.<ref name=cath>McNeal, J., [http://www.newadvent.org/cathen/14442c.htm "Roger Brooke Taney"], ''[[The Catholic Encyclopedia]]'', New York: Robert Appleton Company, 1912. Acessado em 28 de maio de 2009 de ''[[New Advent]]''.</ref>
 
Enquanto estava na [[Suprema Corte dos Estados Unidos|Suprema Corte]], adotou uma postura [[Conservadorismo|conservadora]] de inspiração [[Democracia Jacksoniana|jacksoniana]]. Ele acreditava que a liberdade era extremamente importante e achava que poder concentrado poderia ser perigoso e uma ameça as liberdades individuais. Ele era contra o governo federal tentar regular ou controlar assuntos que, segundo ele, ameaçavam a liberdade pessoal do povo. Desde jovem em [[Prince Frederick|Prince Frederick, Maryland]], ele se empenhava em questões jurídicas e políticas. Enquanto era [[Procurador-Geral dos Estados Unidos|Procurador-Geral]] (1831–1833) e [[Secretário do Tesouro dos Estados Unidos|Secretário do Tesouro]] (1833–1834), Taney se tornou um dos maiores conselheiros de [[Andrew Jackson]], o apoiando em sua cruzada populista contra o poderoso [[Second Bank of the United States|Banco dos Estados Unidos]].<ref name="cath" />
 
Taney apoiava a [[Escravidão nos Estados Unidos|escravidão]] e era contrário a dar direitos aos [[Afro-americanos|negros]]. No caso ''[[Dred Scott v. Sandford]]'', um escravo chamado [[Dred Scott]] apelou para a Suprema Corte na esperança de conquistar sua liberdade na base de que seu mestre o havia levado a um território livre onde a escravidão era ilegal. A corte, liderada por Roger Taney, julgou que os negros não eram e não seriam [[Povo dos Estados Unidos|cidadãos americanos]] sob a [[Constituição dos Estados Unidos|constituição]], e assim o pleiteado (Scott) não tinha a base legal para entrar com um processo numa corte. Na sua famosa (ou infame) argumentação para o caso, Taney escreveu que acreditava que os negros "não tinham direitos a qual o [[Americanos brancos|homem branco]] deveria respeitar; e que o homem negro era justo e legalmente reduzido a posição de escravo em seu benefício. Ele foi comprado e vendido e tratado como um artigo comum de mercadoria e tráfego, sempre que um lucro pudesse ser feito". Sob sua liderança, a corte também declarou que o "[[Compromisso do Missouri]]" (1820) era inconstitucional, permitindo assim a escravidão em todos os territórios dos [[Estados Unidos]] (essa decisão acabou criando o ambiente para a crise política que precipitaria a [[Guerra Civil Americana]]). Taney faleceu no mesmo dia que o seu estado natal, [[Maryland]], aboliu a escravidão.<ref name="biography" />