Biblioteca Narbal Fontes: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
PauloMSimoes (discussão | contribs)
Ajustes
erros gramaticais
Linha 1:
A '''Biblioteca Narbal Fontes''' é uma [[biblioteca pública]] localizada em [[Santana (bairro de São Paulo)|Santana]], bairro da cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[Brasil]].<ref>{{citar web |url= http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/narbalfontes/index.php?p=184|publicado= Prefeitura de São Paulo|titulo= COMO CHEGAR À BIBLIOTECA NARBAL FONTES|data=|acessodata=19 de agosto de 2009}}</ref> Foi criada em [[1951]], mas inauguradasua inauguração foi realizada apenas em [[1954]] a partir da [http://www.radarmunicipal.com.br/legislacao/lei-3853 Lei n° 3.853(proclamada em 18 de março de 1850)]<ref name=":0" />[http://www.radarmunicipal.com.br/legislacao/lei-3853 , que dispõe sobre a instalação de Bibliotecas Infantis em diversos distritos e subdistritos da capital], assinada pelo então prefeito [[Lineu Prestes]]<ref name="www3.prefeitura.sp.gov.br">{{citar web |url=http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem/pesqnumero.asp?t=L&n=3853&a=&s=&var=0|publicado= Prefeitura de São Paulo|titulo=Pesquisa de Legislação Municipal |data= |acessodata=19 de agosto de 2009 }}</ref>, uma destas bibliotecas era a Biblioteca de Santana<ref name=":1" />.Seu edifício-sede está localizadolocaliza-se na [[Zona Norte de São Paulo|zona norte]] da capital paulista, região do [[Alto de Santana]].<ref>{{citar web |url= http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/narbalfontes/index.php?p=181|publicado= Prefeitura de São Paulo|titulo= HISTÓRICO DA BIBLIOTECA NARBAL FONTES|data=|acessodata=19 de agosto de 2009}}</ref>
O prédio fazia parte da ''[[Chácara Baruel]]'', que pentenceu à tradicional família Baruel no século XX. Construído em [[1925]] em estilo [[normando]], de estrutura sólida,<ref name=":1" />foi detalhado com rico trabalho arquitetônico, atualmente um [[patrimônio histórico]] que preserva a história do [[bairro]].<ref name=autogenerated1>{{citar web |url= http://www2.prefeitura.sp.gov.br/noticias/ars/santana/2007/02/0008|publicado= Prefeitura de São Paulo|titulo= Biblioteca Narbal Fontes de "cara nova"|data=28/02/2007|acessodata=19 de agosto de 2009}}</ref>Visto que estava relacionado a uma antiga e clássica familia santanense quando a localidade ainda era nomeada como Chácara Baruel. Atualmente a Biblioteca preserva os vestígios da Chácara.<ref name=":1" />
{{Info/Prédio
Linha 59:
== História ==
{{Artigo principal|[[Chácara Baruel]]}}
O agricultor Francisco Antônio Baruel foi um dos primeiros proprietários de terra da [[Zona Norte de São Paulo]]. Em [[1852]], ele adquiriu um alqueire da região, o que corresponde a 24.250m² de terreno. Lá, ele cultivou [[arroz]], [[feijão]], [[milho]] e [[Cana-de-açúcar|cana]].<ref name=":0" /> Com o crescimento da fortuna, o agricultor então construiu mansões na chácara, como o Palacete Baruel, em [[1879]]. Em [[1890]], seus cinco filhos se mudaram para o [[Alto de Santana]], onde seria construído um [[hospital]].
 
Entre os descendentes do agricultor, destacou-se [[Francisco Nicolau Baruel]]. Formado em [[Farmácia]], ele fundou a Farmácia Baruel, que mais tarde se transformou-se em uma indústria de higiene, em São Paulo, em 1892. Foi o herdeiro da [[Chácara Baruel]] depois da morte de seu pai.
 
Em 1925, [[Francisco Nicolau Baruel]] construiu uma casa para a filha, Maria Baruel Galvão Bueno, e que passou a abrigar a Biblioteca Narbal Fontes. Com {{fmtn|1450 m²}}, a casa tem arquitetura em estilo normando, evocando traços de construções da [[Normandia]], na [[França]], sendo ocupada por Maria Bueno até a morte de seu pai, em 1928.<ref name=":0" />
 
Depois, a propriedade foi dividida em partes para venda. Alguns [[Político|políticos]] à época lutaram para que a [[Chácara Baruel]] fosse desapropriada para fins assistenciais - já se pensava-se, inclusive, em ocupar uma das construções como biblioteca infantil. Entre eles, estavam os vereadores [[Camillo Ashcar]] e [[Valerio Giuli]]. A falta de recursos, no entanto, tornou o projeto inviável e foi descartado pelo então prefeito de São Paulo [[Jânio Quadros]].
 
Uma parte da chácara só foi adquirida pelo município depois de uma expropriação judicial movida contra Maria Bueno, com emissão de propriedade em 14 de abril de 1952, com desocupação: Decreto número 1.213 de 9 de outubro de 1950, considerada Bem de Uso Especial. O professor Valério Giuli diligenciou bastante para o estabelecimento da Biblioteca.<ref name=":0" />Depois disso, a casa de Dona Maria passou por uma reforma de restauração que durou 8 meses, período em que ficou fechada até ser inaugurada para o público em [[1954]].O edifício ficou fechado por quase um ano, março a dezembro de 1984, na época a biblioteca foi pintada preservando o estilo Normando<ref name=":0">{{Citar web|url=http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/narbalfontes/index.php?p=181|titulo=HISTÓRICO DA BIBLIOTECA - Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo|acessodata=2017-04-23|obra=www.prefeitura.sp.gov.br}}</ref>. Em [[2006]], ela passou por outra revitalização, que fez a manutenção do [[jardim]], das instalações do prédio e a entrada da Biblioteca.