Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: diferenças entre revisões

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Ao longo do tempo, os maiores expoentes da [[história]] e [[geografia]] no Brasil tiveram assento na instituição, representando o IHGB para as [[Ciências Sociais]], o que a [[Academia Brasileira de Letras]] representa para a literatura no país. O descobridor do ''Homem de [[Lagoa Santa (Minas Gerais)|Lagoa Santa]]'', o [[Ciências naturais|naturalista]] [[Dinamarca|dinamarquês]] [[Peter Wilhelm Lund]] ([[1801]]-[[1880]]), por exemplo, foi um de seus sócios.
 
Desde sua fundação o IHGB incentivava a criação de institutos históricos [[província|provinciais]], de forma a que canalizassem de volta para o [[Rio de Janeiro]] as informações sobre as diferentes regiões do Brasil.<ref name=guima/> Apesar disso, durante muitos anos o IHGB foi a única fonte produtora de saber histórico, seu monopólio só foi quebrado em 1862, com a criação do [[Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano]] de foco regional e posteriormente com outros institutos de foco local, como o de São Paulo em 1894, e o Mineiro em 1907.<ref name=callari/>
 
Com o fim da Monarquia, o IHGB não aceitou o novo governo de imediato.<ref name=callari/> Porém como dependia de subvenções oficiais para se manter, em 1891, [[Deodoro da Fonseca]] (irmão do 1° secretário [[João Severiano da Fonseca]] foi nomeado presidente honorário do Instituto, praxe seguida com os próximos governantes.<ref name=callari/> Apesar disso o Instituto não se perdia a oportunidade de enaltecer a figura de [[D. Pedro II]], enviando as congratulações habituais ao monarca [[exílio|exilado]].<ref name=callari/> Após sua morte, o Instituto decretou [[luto]] por sete dias e cobriu de crepe por um ano a cadeira que o imperador usava quando presidia as sessões.<ref name=callari/>