Alan Moore: diferenças entre revisões

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'''Alan Moore''' ([[Northampton (Northamptonshire)|Northampton]], [[18 de novembro]] de [[1953]]) é um [[escritor]] [[britânico]] conhecido principalmente por seu trabalho em [[histórias em quadrinhos]], incluindo obras que foram adaptadas para o cinema como ''[[Watchmen]]'', ''[[V de Vingança]]'' e ''[[From Hell|Do Inferno]]''. Frequentemente descrito como o melhor escritor de quadrinhos de toda história,<ref name="{{sfn|Khoury, George"/>|2003}} ele também já foi descrito como um dos escritores britânicos mais importantes dos últimos cinquenta anos.<ref name={{sfn|Parkin/>|2001}} Moore ocasionalmente usa pseudônimos como ''Curt Vile'', ''Jill de Ray'', ''Translucia Baboon'' e ''The Original Writer''.
 
Alan Moore começou a adquirir notoriedade nos [[anos 1980]] com as séries ''V de Vingança'' e ''[[Marvelman]]'', ambas publicadas na revista britânica ''Warrior''. Mais tarde, o autor ficou conhecido no mercado [[estadunidense]] quando se tornou roteirista da série ''[[Monstro do Pântano]]'' para a [[DC Comics]]. Pela mesma editora, Moore publicou os quadrinhos ''[[A Piada Mortal]]'' e ''Watchmen''. Este último ganhou diversos prêmios, como o [[Eisner Award|Eisner]] e o [[Prémio Hugo|Hugo]]. No final dos anos 1980, por questões de [[direitos autorais]], o autor rompeu com a DC Comics e se distanciou dos quadrinhos ''mainstream''. Durante esta época, ele publicou HQs independentes pelo seu próprio selo, Mad Love, e pela editora [[Image Comics]].
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== Juventude ==
Moore nasceu em 18 de novembro de 1953,<ref>{{citar web|último =Miller |primeiro =John Jackson |url=http://cbgxtra.com/knowledge-base/for-your-reference/comics-industry-birthdays |título=Comics Industry Birthdays |obra=[[Comics Buyer's Guide]] |data=10 de junho de 2005 |local=Iola, Wisconsin |arquivourl=http://www.webcitation.org/5trAbNQWw?url=http%3A%2F%2Fcbgxtra.com%2Fknowledge-base%2Ffor-your-reference%2Fcomics-industry-birthdays |arquivodata=29 de outubro de 2010 |deadurl=yes |df=dmy }}</ref> no hospital St. Edmond's em [[Northampton]]. Sua família era de [[Trabalhador|classe operária]] e Moore acreditava que eles viviam na cidade há várias gerações.<ref name{{sfn|Khoury|2003|p="Khoury, George"/>11}} Moore cresceu numa parte de Northampton conhecida como ''The Boroughs'', uma área indigente, com altos índices de [[analfabetismo]]. Ele, contudo, "amava lá. Eu amava as pessoas. Amava a comunidade e... Eu não sabia que existia outra coisa além daquilo."<ref name{{sfn|Khoury|2003|p="Khoury, George"/>13-16}} Na casa de seus pais, moravam o próprio Moore, sua mãe, Sylvia Doreen, que trabalhava numa [[gráfica]], seu pai, Ernest Moore, que trabalhava numa [[cervejaria]], seu irmão caçula, Mike, e sua avó materna.<ref name{{sfn|Khoury|2003|p="Khoury, George"/>14}} Ele "lia onivoramente" desde os cinco anos de idade, pegando livros emprestados na [[biblioteca]] local.
 
Moore estudou na escola primária Spring Lane.<ref name{{sfn|Khoury|2003|p="Khoury, George"/>17}} No mesmo período, começou a ler tirinhas. Inicialmente, eram tirinhas inglesas, como ''Topper'' e ''The Beezer'', mas, eventualmente, também começou a ler HQs americanas como ''[[The Flash]]'', ''[[Detective Comics]]'', ''[[Quarteto Fantástico]]'' e ''[[Falcão Negro]]''.<ref name{{sfn|Khoury|2003|p="Khoury, George"/>31}} Depois, ele passou no exame 11-plus (teste aplicado ao final do ensino primário) e foi admitido na ''Northampton Grammar School'',<ref name="bigwords1">{{citar periódico|último =Groth |primeiro =Gary |autorlink =Gary Groth |título=Big Words, Part 1 |periódico=[[The Comics Journal]] | issue=138 |ano=1990 |páginas=56–95}}</ref> onde, pela primeira vez, ele encontrou pessoas de [[classe média]] e mais instruídas. Ele se chocou pela maneira como se transformou num dos piores alunos da classe no ensino médio depois de ter sido um dos melhores alunos no ensino primário. Mais tarde, não gostando da escola e não tendo "nenhum interesse em estudos acadêmicos", ele diria que acreditava que havia um "currículo secreto" sendo ensinado, cujo objetivo era doutrinar crianças com "pontualidade, obediência e aceitação da monotonia".<ref name{{sfn|Khoury|2003|p="Khoury, George"/>17-18}}
 
No final dos [[Década de 1960|anos 1960]], Moore começou a publicar [[poesia]] e ensaios autorais em [[fanzine]]s, eventualmente montado seu próprio fanzine, ''Embryo''. Por meio dele, Moore se envolveu com o grupo ''Northampton Arts Lab''. Este, mais tarde, fez consideráveis contribuições à revista.<ref name="{{sfn|Khoury, George"/>|2003|p=33-34}}
 
Moore começou a traficar [[LSD]] na escola, sendo expulso por fazê-lo em 1970. Mais tarde, ele se descreveu como "um dos mais ineptos traficantes de LSD do mundo".<ref>{{citar jornal| url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/entertainment/7307303.stm |título=Comic legend keeps true to roots |último =Rigby |primeiro =Nic|publicado=BBC News|data=21 de março de 2008 |acessodata=22 de março de 2009|arquivourl= https://web.archive.org/web/20090311235237/http://news.bbc.co.uk/1/hi/entertainment/7307303.stm|arquivodata=11 de março de 2009 | deadurl= no}}</ref> Depois disso, Moore relata que o diretor da escola "entrou em contato com vários outros estabelecimentos acadêmicos nos quais me inscrevi e disse a eles que não me aceitassem porque eu era um perigo para o bem-estar moral do resto dos estudantes, o que possivelmente era verdade."<ref name="{{sfn|Khoury, George"/>|2003|p=18}}
 
Por alguns anos, Moore ainda morou na casa de seus pais ao mesmo tempo que passou por diversos empregos, incluindo limpador de banheiros e curtidor de couro. No final de 1973, ele conheceu e iniciou um relacionamento com outra nativa de Northampton: Phyllis Dixon, com quem ele se mudou para um "pequeno flat de um cômodo na área da Barrack Road em Northampton".<ref name{{sfn|Parkin|2013|p=Parkin/>48}} Eles se casaram logo em seguida e mudaram-se para uma [[council house]] no distrito leste da cidade. Ao mesmo tempo, Moore estava trabalhando no escritório de um ''sub-contractor'' para o conselho de combustível local, mas não estava se sentindo realizado neste trabalho. Decidiu, então, tentar ganhar a vida fazendo algo mais artístico.<ref name{{sfn|Khoury|2003|p="Khoury, George"/>34-35}}
 
==Carreira==
===Primeiros passos: 1978—1980===
Depois de abandonar seu emprego no escritório, ele decidiu, ao invés, escrever e ilustrar seus próprios quadrinhos. Moore já havia produzido algumas tirinhas para diversas revistas e fanzines alternativos, como ''Anon E. Mouse'', para o jornal local ''Anon'', e ''St. Pancras Panda'', uma paródia do personagem [[Paddington Bear]], para o ''Back Street Bugle'' de Oxford.<ref name{{sfn|Parkin|2001|p="Parkin, Lance"/>16-17}} Seu primeiro trabalho pago foi por alguns desenhos que foram publicado na revista de música ''[[NME]]''. Pouco tempo depois, conseguiu publicar uma série sobre um detetive particular conhecido como ''Roscoe Moscow'' na revista de música semanal ''[[Sounds (revista)|Sounds]]''. Moore publiocu a série sob o pseudônimo Curt Vile (um trocadilho com o nome do compositor [[Kurt Weill]]), ganhando £35 por semana. Paralelo a isso, ele e Phyllis, com sua filha recém-nascida [[Leah Moore|Leah]], começaram a receber a ''jobseeker's allowance'', uma espécie de [[seguro-desemprego]] da Inglaterra, para complementar sua renda.<ref name="Khoury, George"/>{{rpsfn|Khoury|2003|pagep=36}} Pouco tempo depois, em 1979, também começou a publicar uma nova tirinha chamada ''[[Maxwell the Magic Cat]]'' no jornal ''Northants Post'', sob o pseudônimo Jill de Ray (um trocadilho com o [[infanticida]] medieval [[Gilles de Rais]], o que Moore considerou uma "piada sardônica"). Ganhando mais £10 por semana deste trabalho, ele decidiu sair da seguridade social. Ele continuaria a escrever ''Maxwell the Magic Cat'' até 1986.<ref name="Khoury, George"/>{{rpsfn|pagesKhoury|2003|p=36–3736-37}} Moore disse que ficaria feliz em continuar as aventuras de Maxwell indefinidamente, mas terminou a tirinha depois que o jornal publicou um editorial negativo acerca do lugar de homossexuais na comunidade.<ref name=MaxwellCat/> Nesse meio tempo, Moore decidiu se dedicar mais a somente escrever quadrinhos ao invés de escrever e desenhá-los,<ref name=Lambiek/>, afirmando que "depois que eu estava fazendo [isso] há alguns anos, eu percebi que nunca seria capaz de desenhar bem e/ou rapidamente o suficiente para conseguir de fato uma vida decente como artista."<ref name="{{sfn|Baker, Bill"/>|2005}}
 
No intuito de aprender como escrever um roteiro de quadrinhos de sucesso, ele pediu ajuda ao seu amigo, o roteirista de quadrinhos [[Steve Moore (quadrinhos)|Steve Moore]], que ele conhecia desde os 14 anos.<ref name="{{sfn|Baker, Bill"/>|2005}} Interessado em escrever para a ''[[2000 AD (revista em quadrinhos)|2000 AD]]'', uma mais revistas em quadrinhos mais importantes do Reino Unido, Alan Moore enviou-lhes um roteiro para ''[[Juiz Dredd]]'', uma das séries mais antigas e bem sucedidas da revista. Embora não tivesse necessidade de outro escritor em ''Juiz Dredd'', que já estava sendo escrita por [[John Wagner]], [[Alan Grant]], editor da ''2000 AD'', viu potencial no trabalho de Moore, chegando a comentar mais tarde que "este cara é realmente um puta escritor bom", <ref name="TPO75"/>{{sfn|Bishop|2009}} e, ao invés, pediu-lhe que escrevesse alguns contos para a série ''[[Future Shocks]]'' da publicação. Apesar dos primeiras contos terem sido rejeitados, Grant aconselhou Moore sobre melhorias. Eventualmente aceitou a primeira história de muitas. Enquanto isso, Moore também havia começado a escrever histórias menores para a revista ''[[Doctor Who Magazine|Doctor Who Weekly]]''. Sobre isso, comentou posteriormente que "queria demais um quadrinho regular. Não queria escrever contos, mas não era isso que me estava sendo oferecido. Estavam me oferecendo de histórias curtas de quatro ou cinco páginas, onde tudo deveria ser feito naquelas cinco páginas. E, pensando bem, foi a melhor educação possível que eu poderia ter tido sobre como construir uma história."<ref name="{{sfn|Baker, Bill"/>|2005}}
 
===Marvel UK, ''2000AD'' e ''Warrior'': 1980–1984===
De 1980 até 1984, Moore trabalhou como escritor [[freelancer]] e foi oferecido uma enxurrada de trabalhos de diversas empresas de quadrinhos do Reino Unido, quais fossem, a [[Marvel UK]] e as editoras de ''2000 AD'' e ''Warrior''. Posteriormente, comentou que "lembrava-se que o que estava geralmente acontecendo era que todo mundo estava me oferecendo trabalho, por medo que eu fosse oferecido trabalho por seus rivais. Então, todo mundo estava me oferecendo coisas."<ref name{{sfn|Khoury|2003|p="Khoury, George"/>57}} Foi uma era na qual os quadrinhos estavam aumentado sua populariade no Reino Unido e, de acordo com [[Lance Parkin]], "a cena de quadrinhos britânica estava se fortalecendo como nunca antes, e estava claro que o público acompanhava a revista à medida que amadureciam. Quadrinhos não eram mais somente para garotos infantis: adolescentes - mesmo estudantes de primeira linha e universiários - também estavam lendo quadrinhos agora."<ref name{{sfn|Parkin|2001|p="Parkin, Lance"/>20}}
 
Durante este período de três anos, ''2000 AD'' aceitaria e publicaria mais de cinquenta das histórias avulsas escritas de Moore para suas séries de ficação científica ''[[Future Shocks]]'' e ''Time Twisters''.<ref name="TPO75"/>{{sfn|Bishop|2009}} Os editores na revista se impressionaram com o trabalho de Moore e decidiram oferecer-lhe um quadrinho mais permanente, começando com uma história que queriam que fosse vagamente baseada no filme ''[[E.T. - O Extraterrestre]]''. O resultado. ''[[Skizz]]'', ilustrado por [[Jim Baikie]], contou a história do alienígena que cai na Terra e é cuidado por uma mulher chamada Roxy. Mais tarde, Moore disse que, em sua opinião, este trabalho "deve demais à [[Alan Bleasdale]]."<ref name{{sfn|Bishop|2009|p="Bishop, David"/>94}} Outra série produzida por ele para ''2000 AD'' foi ''[[D.R. & Quinch]]'', que foi ilustrada por [[Alan Davis]]. A história, que Moore descreveu como "continuando a tradição de [[Dennis the Menace and Gnasher|Dennis the Menace]], mas dando-lhe capcaidadecapacidade [[termonuclear]]",<ref name{{sfn|Bishop|2009|p="Bishop, David"/>99}} girava em torno de dois delinquentes alienígenas e era uma versão de ficção científica dos personagens [[O.C. e Stiggs]] da revista ''[[National Lampoon]]''.
 
O trabalho amplamente considerado como o destaque de sua carreira na ''2000 AD''<ref name{{sfn|Bishop|2009|p="Bishop, David"/>100-110}}, e que ele próprio descreveu como "o que funcionou melhor para mim",<ref name{{sfn|Khoury|2003|p="Khoury, George"/>58}} foi ''[[The Ballad of Halo Jones]]''.<ref name{{sfn|Bishop|2009|p="Bishop, David"/>99-102}} Co-criada com o artista [[Ian Gibson]], a série se passava no século L. Ela foi cancelada antes que todos os episódios fossem escritos.
 
Outra empresa de quadrinho que empregou Moore foi a Marvel UK, que já tinha comprado algumas de suas histórias avulsas para as revistas ''Doctor Who Weekly'' e ''Star Wars Weekly''. Com o objetivo de atingir um público mais velho que o de ''2000 AD'', sua principal rival, eles deram a Moore o serviço de escrever o periódico ''[[Capitão Britânia]]'', "no meio de um arco que ele nem começou nem completamente compreendia."<ref name="{{sfn|Moore, Alan |Davis|2002"/>}} Ele substituiu o antigo escritor Dave Thorpe, mas manteve o artista original, Alan Davis, que Moore descreveu como "um artista cujo amor pela mídia e cujo completo júbilo de se encontrar lucrativamente empregado nela brilha em cada linha, em cada novo design de fantasia, em cada nuance de expressão."<ref name="{{sfn|Moore, Alan |Davis|2002"/>}}
 
A terceira empresa de quadrinhos para a qual Moore trabalhou nesse período foi a revista mensal conhecida como ''Warrior'', fundada por [[Dez Skinn]], antigo editor da IPC (editora de ''2000 AD'') e da Marvel UK. A ''Warrior'' foi pensada para oferecer aos escritores um nível maior de liberdade sobre suas criações artísticas do que era permitido em empresas pré-existentes e foi na ''Warrior'' que Moore "começaria a atingir seu potencial."<ref name="{{sfn|Parkin, Lance"/>|2001|p=21}} Inicialmente, foram dados dois quadrinhos a Moore na ''Warrior'': ''[[Marvelman]]'' e ''[[V de Vingança]]''. Ambos tiveram seu início na primeira edição da ''Warrior'' em março de 1982.
 
''V de Vingaça'' era um ''thirller'' distópico que se passava no futuro de 1997, onde um governo facista controlava o Reino Unido, cuja única oposição vinha de um solitário [[anarquista]] vestido numa fantasia de [[Guy Fawkes]] que se utiliza de [[terrorismo]] para derrubar o governo. Ilustrada por [[David Lloyd]], Moore foi influenciado por seus sentimentos pessismistas acerca do governo [[Partido Conservador (Reino Unido)|conservador]] [[Thatcherismo|thatechrista]], que ele projetou para o futuro como um estado facista, no qual todas as minorias étnicas e sexuais haviam sido eliminadas. ''V de Vigança'' é considerado um dos "melhores trabalhos de Moore" e manteve o status de ''[[cult]]'' ao longo das décadas.<ref name="{{sfn|Parkin, Lance"/>|2001|p=22}}
 
''Marvelman'' (mais tarde renomeado ''Miracleman'' por razões legais) foi uma série que havia sido publicada, originalmente, no Reino Unido de 1954 até 1963, baseado, em grande parte, no quadrinho estadunidense ''[[Capitão Marvel]]''. Ao ressuscitar ''Marvelman'', Moore "pegou um personagem infantil ''[[kitsch]]'' e colocou-o no mundo real de 1982."<ref name{{sfn|Parkin|2001|p="Parkin, Lance"/>23}} A obra foi desenhada principalmente por [[Garry Leach]] e Alan Davis.<ref name=KhouryMiracleman/>{{sfn|Khoury|2001}}
 
A terceira série que Moore produziu para a ''Warrior'' foi ''[[The Bojeffries Saga]]'', uma comédia sobre uma família inglesa de vampiros e lobisomens de classe operária, ilustrada por [[Steve Parkhouse]]. A ''Warrior'' foi cancelada antes que estas histórias fossem concluídas,<ref name{{sfn|Knowles|2007|p="OGWS"/><ref name199}}{{sfn|Bongco|2014|p="RCMB"/><ref name182-183}}{{sfn|Khoury|2004|p="TBTMP"/>23-25}} mas, sob novas editoras, tanto ''Miracleman'' quanto ''V de Vingança'' foram retomadas por Moore, que terminou ambas as histórias em 1989. O biográfo Lance Parkin observou que "lendo-as conjuntamente revela contrastes interessantes - numa, o herói luta contra uma ditadura facista baseada em Londres; na outra, um super-homem [[ariano]] impõe uma ditadura facista em Londres."<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=26}}
 
Apesar do trabalho de Moore estar entre os mais populares da ''2000 AD'', o próprio Moore se tornou cada vez mais preocupado com a falta de direitos dos autores de quadrinhos ingleses.<ref name="Bishop, David"/>{{rpsfn|Bishop|2009|pagesp=105–106105-106}} Em 1985, ele falou ao fanzine ''Arkensword'', afirmando que havia parado de trabalhar para todas as editoras britânicas, exceto a IPC, "puramente pela razão de que a IPC, até agora, evitou mentir para mim, me enganar ou, de maneira geral, me tratar que nem merda."<ref name="Heidi, pt1"/><ref name="Heidi, pt2"/> Ele se uniou a outros autores no esforço de denunciar a indiscriminada renúncia de todos os direitos e, em 1986, parou de escrever para a ''2000 AD'', deixando mesmo de começar futuros volumes de ''Halo Jones'', que já haviam sido, inclusive, sugeridos.<ref name="Bishop, David"/>{{rpsfn|Bishop|2009|pagesp=110–111110-111}} As francas opiniões e princípios de Moore, particularmente no tema de direitos e posse de autores, fariam com que ele cortasse relações com diversas editoras ao longo de sua carreira.<ref name="Heidi, pt1"/><ref name="Heidi, pt2"/>
 
Enquanto isso, no mesmo período, ele se envolveu na cena musical, utilizando o pseudônimo Translucia Baboon, e fundando sua própria banda, The Sinister Ducks, com [[David J]] (da banda gótica [[Bauhaus (banda)|Bauhaus]]) e Alex Green. Em 1983, eles lançaram um single: ''March of the Sinister Ducks'', com arte do ilustrador [[Kevin O'Neill]]. Em 1984, Moore e David lançaram um [[7-inch single]] com uma gravação de "This Vicious Cabaret", uma música que aparece em ''V de Vingança'', que foi lançada pelo selo Glass Records.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=95}} Moore escreveria a letra de "Leopardman at C&A" para David J. e ela seria acompanhada de melodia por Mick Collins para o álbum ''[[We Have You Surrounded]]'', pelo grupo de Collins, [[The Dirtbombs]].<ref name=TheStoolPigeon/>
 
===O ''mainstream'' americano e DC Comics: 1983-1988===
O trabalho de Moore na ''2000 AD'' chamou a atenção de [[Len Wein]], editor da [[DC Comics]] na época,<ref name=WeinDaddy/> que o contratou em 1982 para escrever a revista ''[[Monstro do Pântano|Saga do Monstro do Pântano]]'', na época um quadrinho de monstro repetitiva e que não vendia bem. Moore, com os artistas [[Stephen Bissette]], [[Rick Veitch]] e [[John Totleben]],<ref name{{sfn|Cowsill|Manning|Irvine|Wallace|2010|p=DCYearByYear/>206|ps=: "Writer Alan Moore was creating a whole new paradigm ... Jumping on board The Saga of the Swamp Thing with issue No. 20, Moore wasted no time in showcasing his impressive scripting abilities. Moore, with help from artists Stephen R. Bissette and Rick Veitch had overhauled Swamp Thing's origin by issue #21."}} desconstruiu e reimaginou o personagem, escrevendo uma série de histórias formalmente experimentais que tratavam de questões sociais e ambientais ao lado da fantasia e do horror, animado pela pesquisa acerca da cultura da [[Luisiana]], onde se passavam as histórias.<ref name{{sfn|Knowles|2007|p="OGWS"/><ref name199}}{{sfn|Bongco|2014|p="RCMB"/>182-183}} Para ''Monstro do Pântano'', ele reviveu vários dos personagens mágicos e sobrenaturais da DC, incluindo o [[Espectro (DC Comics)|Espectro]], [[Etrigan]], o [[Vingador Fantasma]], [[Deadman]] e outros, além de criar [[John Constantine]],<ref name{{sfn|Cowsill|Manning|Irvine|Wallace|2010|p=Manning1980s/>213|ps=: "John Constantine, the master magician and future star of Vertigo's ''John Constantine: Hellblazer'', was introduced in a Swamp Thing story from writer Alan Moore, with art by Rick Veitch and John Totleben."}}um mago de classe operária, cujo visual foi baseado no músico inglês [[Sting (músico)|Sting]]. Mais tarde, Constantine se tornou o protagosnita da série ''[[Hellblazer]]'', que se tornou a série mais longa da Vertigo com 300 edições. Moore continuaria a escrever ''Monstro do Pântano'' por quase quatro anos, da edição #20 (janeiro de 1984) até a #64 (setembro de 1987) com a exceção dos números #59 e #62.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=82}} A temporada de Moore em ''Monstro do Pântano'' foi bem sucedida tanto crítica quanto comercialmente e inspirou a DC a recrutar escritores europeus e, especialmente, britânicos, como [[Grant Morrison]], [[Jamie Delano]], [[Peter Milligan]] e [[Neil Gaiman]], para escrever quadrinhos numa veia similar, geralmente envolvendo recriações radicais de personagens obscuros.<ref name{{sfn|Knowles|2007|p="OGWS"/><ref name199}}{{sfn|Bongco|2014|p="RCMB"/>182-183}} Estes títulos serviram de fundação para o que se tornaria a linha Vertigo.
 
Moore começou a produzir mais histórias para a DC Comics, incluindo uma história de duas partes para a revista ''[[Vigilante (DC Comics)|Vigilante]]'', que lidou com [[violência doméstica]]. Eventualmente, foi-lhe dada a chance de escrever uma história para uma dos super-heróis mais conhecidos da DC, [[Superman|Superhomem]], entitulada ''[[For the Man Who Has Everything|Para o Homem que Já Tem Tudo]]'', ilustarda por [[Dave Gibbons]] e lançada em 1985.<ref name{{sfn|Cowsill|Manning|Irvine|Wallace|2010|p=Manning1980s-214/>|ps=: "The legendary writer Alan Moore and artist Dave Gibbons teamed up once again with the just-as-legendary Man of Tomorrow for a special that saw Superman;... held in the sway of the Black Mercy."}} Nesta história, [[Mulher Maravilha]], [[Batman]] e [[Jason Todd|Robin]] visitam Superhomem em seu aniversário, porém descobrem que ele foi dominado por um organismo alienígena e está alucinando sobre seus mais profundos desejos.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=37}} Depois desta, Moore escreveu outra história do Superhomem, [[Whatever Happened to the Man of Tomorrow?]], publicada em 1986. Ilustrada por [[Curt Swan]], ela foi criada para ser a última história do Superhomem do [[Universo DC]] pré-''[[Crise nas Infinitas Terras]]''.<ref name{{sfn|Cowsill|Manning|Irvine|Wallace|2010|p=Manning1980s-220/>}}
<ref name=AidanMohan/>
 
A série limitada ''[[Watchmen]]'', começada em 1986 e reunida como um ''trade paperback'' em 1987, consolidou a reputação de Moore. Imaginando como seria um mundo no qual heróis fantasiados realmente existissem desde os [[Década de 1940|anos 40s]], Moore e o artista [[Dave Gibbons]] criaram um mistério ambientado durante a [[Guerra Fria]], no qual a sombra da [[guerra nuclear]] ameaça o mundo. Os heróis que se veem envolvidos nesta crise se dividem em dois grupos: trabalham para o governo dos Estados Unidos ou são foras-da-lei. Todos, contudo, motivam-se ao heroísmo por seus vários traumas psicológicos. ''Watchmen'' é não-linear e contada de múltiplos pontos-de-vista, bem como inclui referências internas altamente sofisticadas, ironias e experimentos formais, como o design simétrico do número 5, "Fearful Symmetry", no qual a última página é quase uma imagem espelhada da primeira, a penúltima da segunda e assim por diante, sendo assim, um exemplo inicial do interesse de Moore sobre o time e suas implicações no livre arbítrio. É o único quadrinho a ganhar o [[prêmio Hugo]], numa categoria utilizada apenas uma vez, "Best Other Form" ("Melhor Outra Mídia", em português).<ref name=HugoAwards/> É amplamente reconhecida como o melhor trabalho de Moore e tem sido frequentemente descrita como o melhor quadrinho de todos os tempos já escrito.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|pagesParkin|2001|p=39–4039-40}} Ao lado de trabalhos aproximadamente contemporâneos, como ''Batman: The Dark Knight Returns'', de Frank Miller, ''[[Maus]]'', de [[Art Spiegelman]] e ''[[Love and Rockets]]'', de [[Jaime Hernandez|Jaime]] e [[Gilbert Hernandez]], ''Watchmen'' fez parte de uma tendência no final dos anos 80 nos quadrinhos estadunidenses em direção a sensibilidades mais adultas.<ref name{{sfn|Cowsill|Manning|Irvine|Wallace|2010|p=Manning1980s-220-2/>}} O historiador de quadrinhos Les Daniels observou que ''Watchmen'' "pôs em dúvida as suposições básicas nas quais eram basedas o gênero de super heróis".<ref name{{sfn|Daniels|1995|p=LesDaniels/>196}} [[Paul Levitz]], escritor e executivo da DC Comics, observou, em 2010, que "assim como ''The Dark Knight Returns'', ''Watchmen'' desencadeou uma reação em cadeia de repensar a natureza dos super-heróis e do próprio heroísmo, e levou o gênero para um lugar mais sombrio por mais de uma década. A série foi ovacionada... e continuaria a ser considerada como uma das mais importantes obras literárias já produzidas do campo."<ref name{{sfn|Levitz|2011|p=LevitzTaschen/>563}} Por um curto período, Moore se toronu uma celebridade e a atenção fez com que ele se retirasse da [[fandom]] e deixasse de comparecer a convenções de quadrinhos (numa convenção [[UKCAC]], em Londres, ele disse que foi seguido até o banheiro ávidos caçadores de fotografias).<ref name{{sfn|Campbell|p=EddieCampbell1/>108|ps=: "The last straw may well go down as apocryphal."}}
 
Ele e Gibbons haviam criado anteriormente o personagem [[Mogo]] como parte da [[tropa dos Lanternas Verdes]]<ref name=io9/> e um conto de Moore e [[Kevin O'Neill]] publicado na revista ''Green Lantern Corps Annual'' No. 2 (1986) foi uma das inspirações para a história "[[A Noite mais Densa]]" em 2009-2010.<ref name=ComicsAlliance/>
 
Em 1987, Moore propôs uma minissérie chamada ''[[Twilight of the Superheroes]]''. O título era referência à [[ópera]] de [[Richard Wagner]] chamada ''[[Götterdämmerung]]'' (''Crepúsculo dos Deuses'', em português). A série se passaria no futuro do universo DC, onde o mundo é governado por dinastias superheróicas. incluindo a Casa de Aço (presidida pelo Superhomem e pela Mulher Maravilha) e a Casa do Trovão (liderada pela família [[Capitão Marvel (DC Comics)|Capitão Marvel]]). Estas duas casas estão prestes a se unir através de um casamento dinástico, seu poder conjunto possivelmente ameaçando liberdades, e diversos personagens, incluindo John Constantine, tentam pará-los e libertar a humanidade do poder dos superheróis. A série também teria restaurado as infinitas terras do universo DC, que haviam sido eliminadas em 1985, na revisão de continudade feita pela série ''Crise nas Infinitas Terras''. A série nunca foi comissionada, mas cópias das detalhadas notas de Moore apareceram, tanto impressas quanto na internet, apesar dos esforços da DC, que consideram a proposta sua propriedade.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagesp=43–4443-44}} Elementos similares, como o conceito de hipertempo, vieram a aparecer em quadrinhos da DC. A minissérie ''[[O Reino do Amanhã]]'', de [[Mark Waid]] e [[Alex Ross]], também se passava durante um conflito superheróico no futuro do universo DC. Waid e Ross disseram que leram a proposta de Moore para ''Twilight'' antes de começar o trabalho em sua própria série, mas que quaisquer similaridades eram menores e não intencionais.<ref name{{sfn|Khoury|2004|p="TBTMP"/>23-25}}
 
Moore escreveu a história principal em ''Batman Annual'' No. 11 (1987), desenhada por [[George Freeman]].<ref name={{sfn|Manning&Dougall/>|Forbeck|2014}} No ano seguinte, foi publicada ''[[Batman: The Killing Joke]]'', escrita por Moore e ilustrada por [[Brian Bolland]]. Ela girava em torno do [[Joker (DC Comics)|Coringa]], que havia escapado do [[Asilo Arkham]] e matado diversas pessoas, e os esforços de Batman para pará-lo. Apesar de ser um peça chave na redefinição de Batman como personagem,<ref name={{sfn|Greenberger/><ref name|Manning|Robinson|Kane|2009}}{{sfn|Cowsill|Manning|Irvine|Wallace|2010|p=Manning233/>233|ps=: "Crafted with meticulous detail and brilliantly expressive art, ''Batman: The Killing Joke'' was one of the most powerful and disturbing stories in the history of Gotham City."}} juntamente com ''[[The Dark Knight Returns]]'' e ''[[Batman: Year One]]'' de [[Frank Miller]], Lance Parkin acreditava que "o tema não é desenvolvido o suficiente" e "é um raro exemplo de uma história de Moore onde a arte é melhor do que a escrita,"<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|pagesParkin|2001|p=38–3938-39}} algo que o próprio Moore reconhece.<ref name="Khoury, George"/>{{rpsfn|Khoury|2003|pagep=121}}
 
A relação de Moore com a DC Comics havia se deteriorado gradulamente acerca das questões dos direitos de autores e ''merchandising''. Moore e Gibbons não receberam nenhum ''royalty'' por um conjunto de insígnias baseado em ''Watchmen'', pois a DC o definiu com o um "item promocional",<ref name="vendettavendetta"/> e, de acordo com certos relatos, ele e Gibbons ganharam apenas 2% do lucro recebido pela DC de ''Watchmen''.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=44}} Enquanto isso, um grupo de autores, incluindo Moore, Frank Miller, [[Marv Wolfman]] e [[Howard Chaykin]] se desligaram da DC por conta de uma poposta de sistema de classificação etária similar ao utilizado em filmes.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|pagesParkin|2001|p=44–4544-45}} Depois de completar ''V de Vingança'', que a DC há havia começado a publicar, possibilitando a Moore terminar os últimos episódios, em 1989,<ref name{{sfn|Cowsill|Manning|Irvine|Wallace|2010|p=Manning234/>234|ps=: "A fable of revolution and a cautionary tale of lost freedoms, ''V For Vendetta'' was a triumph for Moore, this time aided by the shadowy pencils of David Lloyd."}} Moore parou de trabalhar para a DC.
 
===Período independente e Mad Love: 1988-1993===
Após abandonar a DC Comics e o ''mainstream'', Moore, com sua esposa Phyllis e sua amante mútua Deborad Delano, começaram sua própria editora, que chamaram de Mad Love. Os trabalhos que publicaram pela Mad Love se distanciaram dos gêneros de ficção científica e superheróis que Moore estava acostumado a escrever. Ao invés deles, a editora se focou no realismo, em pessoas comuns e em causas políticas. A primeira publicação da Mad Love, ''[[AARGH (Artists Against Rampant Government Homophobia)|AARGH]]'', foi uma antologia de trabalhos de diversos autores (incluindo Moore) que desafiaram a então recém introduzida [[Cláusula 28]] do governo de Thatcher, uma lei feita para prevenir conselhos e escolas de "promover a homossexualidade". As vendas do quadrinho foram dirigidas para a Organização de Ação Lésbica e Gay e Moore se disse "bastante satisfeito" com ele, afirmando que "não havíamos prevenido esta proposta de se tornar lei, mas havíamos nos unido ao tumulto geral contra ela, o que aimpediu de se tornar tão maliciosamente eficaz quanto seus criadores haviam pretendido."<ref name="Khoury, George"/>{{rpsfn|Khoury|2003|pagep=149}}<ref name=PaulGravett/> Depois de ''AARGH'', Moore publicou outro trabalho político, ''Shadowplay: The Secret Team'', um quadrinho ilustrado por [[Bill Sienkiewicz]] para a [[Eclipse Comics]] e comissionada pelo [[Instituto Christic]], que foi incluído como parte da antologia ''[[Brought to Light]]'', uma descrição das transações secretas de tráfico de armas e drogas da [[CIA]].<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=47}} Em 1998, "[[Brought to Light]]" foi adaptado por Moore, em colaboração com o compositor [[Gary Lloyd]], como uma obra narrativa musical e lançada em CD.
 
Após ser instigado pelo cartunista e defensor da auto-publicação [[Dave Sim]],<ref name="bigwords1"/> Moore utilizou a Mad Love para publicar seu próximo projeto, ''[[Big Numbers]]'', que seria uma série de 12 edições, a qual se passaria numa "versão pouco disfarçada da cidade natal de Moore, Northampton" conhecida como Hampton. ''[[Big Numbers]]'' lidaria com os efeitos que grandes negócios tem sobre pessoas comuns e com ideias da [[teoria do caos]].<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=48}} As ilustrações do quadrinho foram começada por Bill Sienkiewicz, que deixou a série depois de apenas duas edições em 1990, e, apesar dos planos de que seu assistente, [[Al Columbia]], iria substituí-lo, isso não aconteceu e a série continuou inacabada.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|pagesParkin|2001|p=48–4948-49}}<ref name=PaulGravettAlColumbia/> Depois disso, em 1991, a companhia Victor Gollancz LTDA publicou ''[[A Small Killing]]'', uma história completa ilustrada por [[Oscar Zárate]] e escrita por Moore sobre um executivo de propaganda que já fora idealista assombrado por seu eu da infância. De acordo com Lance Parkin, ''A Small Killing'' é, "muito possivelmente, o trabalho mais injustamente esquecido de Moore."<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|pageParkin|2001|p=49}} Logo após disto, a própria Mad Love foi desfeita quando Phyllis e Deborah terminaram sua relação com Moore, levando com elas a maior parte do dinheiro que ele havia ganhado por seu trabalho nos anos 80.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=25}}
 
Nesse meio tempo, Moore começou fazer trabalhos para a revista ''[[Taboo]]'', uma pequena antologia de quadrinhos independente editada por seu antigo colaborador [[Stephen Bissette]]. O primeiro desses foi ''[[From Hell]]'', um relato ficcional dos assassinatos de [[Jack, o Estripador]] nos anos 1880. Inspirado pelo romance ''[[Dirk Gently's Holistic Detective Agency]]'',<ref name=DirkGently/> de Douglas Adams, Moore raciocinou que para solucionar um crime [[Holismo|holisticamente]], deve-se solucionar toda a sociedade na qual ele ocorreu. ''[[From Hell]]'' descreve os assassinatos como uma consequência da política e economia da época. Quase todas as figuras notáveis da época estão conectadas aos eventos de alguam forma, incluindo o "Homem Elefante" [[Joseph Merrick]], [[Oscar Wilde]], o escritor [[sioux]] [[Alce Negro]], [[William Morris]], o artista [[Walter Sickert]] e [[Aleister Crowley]], que faz uma breve aparição como um jovem rapaz. Ilustrado por [[Eddie Campbell]] num estilo [[caneta-tinteiro]] fuliginoso, ''From Hell'' demorou quase dez anos para ser completado, excedendo a duração de ''Taboo'' e passando por outras editoras antes de ser reunida em ''trade paperback'' pela Eddie Campbell Comics. Foi amplamente elogiado. [[Warren Ellis]] chamou-o de "meu ''graphic novel'' favorito de todos os tempos".<ref name=WarrenEllisEW/>
 
A outra série que Moore começou na ''Taboo'' foi ''[[Lost Girls]]'', a qual ele descreveu como uma obra de "pornografia" inteligente.<ref name=SFW/> Ilutrada por [[Melinda Gebbie]], com quem Moore logo começou a se relacionar, a série se passava em 1913, onde Alice, de ''[[Alice no País das Maravilhas]]'', [[Dorothy Gale|Dorothy]], de ''[[The Wonderful Wizard of Oz]]'' e [[Wendy Darling]], de ''[[Peter and Wendy|Peter Pan]]'' - todas de classes e idades diferentes - encontram-se num hotel europeu e deleitam-se com histórias de suas aventuras sexuais.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|pagesParkin|2001|p=49–5049-50}} Com este trabalho, Moore queria tentar algo inovador nos quadrinhos e acreditava que criar pornografia em quadrinhos era uma maneira de conseguir isso. Ele observou que "eu tinha várias ideias diferentes sobre como seria possível fazer um quadrinho abertamente sexual e fazê-lo de maneira que removeria muito dos problemas que eu observava na pornografia em geral. Ela é, na maior parte, feia; na maior parte, enfadonha; não é inventiva - não tem critério."<ref name="Khoury, George"/>{{rpsfn|pagesKhoury|2003|p=154–155154-155}} Assim como em ''From Hell'', ''Lost Girls'' excedeu a duração de ''Taboo'' e outro episódios foram, mais tarde, publicados irregularmente até o trabalho ser terminado e uma edição completa publicada em 2006.
 
Enquanto isso, Morre começou a escrever um romance em prosa, eventualmente produzindo o livro ''[[A Voz do Fogo]]'', publicado em 1996. Com um tom não convencional, o romance é um conjunto de contos sobre eventos relacionados em sua cidade natal de Northampton ao longo dos séculos, desde a [[Idade do Bronze]] aos dias atuais, que se combinam para contar uma história maior.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=92}}
 
===Retorno ao ''mainstream'' e Image Comics: 1993-1998===
Em 1993, Moore se declarou um [[Magia cerimonial|mago cerimonialista]]. O ano também marcou a volta de Moore à indústria ''mainstream'' de quadrinhos e seu retorno à escrever quadrinhos de superheróis. Ele fez isso através da [[Image Comics]], amplamente conhecida na época por seu estilo artístico chamativo, violência explícita e mulheres seminuas de seios grandes, algo que chocou muitos de seus fãs.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=55}} Logo depois de seu primeiro trabalho publicado pela Image, uma edição da série ''[[Spawn]]'', Moore criou sua própria minissérie, ''[[1963 (quadrinhos)|1963]]'', que era um "pastiche das histórias que [[Jack Kirby]] desenhou para a [[Marvel Comics|Marvel]] nos anos 60, com seu estilo exagerado, personagens coloridos e estilo cômico."<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=56}} De acordo com Moore, "depois que terminei ''1963'', eu me tornei consciente do quanto o público de quadrinhos havia mudado enquanto eu estava longe [desde 1988]. De repente, pareceu que a maior parte do público queria, de fato, coisas que quase não tinham história, apenas várias artes de página inteira com [[pin-up]]s. E eu estava genuinamente interessado em ver se conseguiria escrever uma história decente para aquele mercado."<ref name="Khoury, George"/>{{rpsfn|Khoury|2003|pagep=173}}
 
Ele, então, começou a escrever o que ele via como "histórias acima da média para jovens de 13 a 15 anos", incluindo três minisséries baseadas em ''Spawn'': ''[[Violador]]'', ''Violador/[[Badrock]]'' e ''Spawn: Blood Feud''.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=56}} Em 1995, foi dado a Moore o controle de um quadrinho mensal, ''[[WildC.A.T.s]]'', de Jim Lee, a partir do número 21, que ele escreveria por 14 números. A série acompanhava dois grupos de superheróis, um dos quais estava numa nave espacial, voltando ao seu planeta natal, e o outro que permanece na Terra. Lance Parkin, biógrafo de Moore, criticou a temporada do escritor na HQ, sentindo que foi uma das piores de Moore, e que "voce sente que Moore deveria ser melhor do que isso. Não é especial."<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=56}} O próprio Moore, que comentou que ter aceitado a série - sua única série de quadrinhos mensal desde ''Monstro do Pântano'' - em grande parte porque gostava de Jim Lee, admitiu que ele não estava inteiramente feliz com o trabalho, acreditando que havia dado atenção demais às suas concepções do que os fãs queriam ao invés de ser inovador.<ref name="Khoury, George"/>{{rpsfn|Khoury|2003|pagep=174}}
 
Depois, ele assumiu a série ''[[Supremo (personagem)|Supremo]]'', de [[Rob Liefeld]], que era sobre um personagem com várias semelhanças ao [[Superman]] da DC Comics. Ao invés de enfatizar um realismo aumentando, como havia feito com seus quadrinhos de superherói anteriores quando os assumiu, Moore fez o oposto e começou a basear a série no Superman da [[Era de Prata da banda desenhada|Era de Prata]] dos anos 60, introduzindo uma superheroína chamada Suprema, um supercão chamado Radar e um material similar à [[kryptonita]] chamado Supremium, retornado à figura original "mítica" do superherói americano. Com Moore, ''Supreme'' se tornaria um sucesso de crítica e de público, anunciando que ele estava de volta ao ''mainstream'' depois de várias anos de ter se exilado por conta própria.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagesp=59–6059-60}}
 
Quando Rob Liefeld, um dos fundadores da Image, se separou da editora e formou sua própria empresa, Awesome Entertainment, ele contratou Moore para criar um novo universo para os personagens que ele havia trazido da Image. A solução de Moore foi "de tirar o fôlego e arrogante - ele criou uma longa e distina história para estes novos personagens, criando falsas era de prata e de ouro para eles." Moore começou a escrever quadrinhos para vários destes personagens, como ''[[Glory (personagem)|Glory]]'' e ''[[Youngblood]]'', bem como uma minissérie de três partes chamado ''[[Judgment Day (Awesome Comics)|Judgment Day]]'' para dar uma base para o universo Awesome.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|pagesParkin|2001|p=60–6160-61}} Moore não estava satisfeito com Liefeld, afirmando que "eu simplesmente estava farto com a falta de confiabilidade da informação que recebia dele, com o fato de não confiar nele. Não achava que eles estava respeitado o trabalho e achei difícil respeitá-lo. E, além disso, naquela época, eu estava achando que, com a exceção de Jim Lee, [[Jim Valentino]] - pessoas como essas - alguns dos sócios da Image pareciam, aos meus olhos, ser menos do que cavalheiros. Eles pareciam ser pessoas com as quais eu não queria necessariamente fazer negócio.<ref name="Khoury, George"/>{{rpsfn|Khoury|2003|pagep=175}}
 
===America's Best Comics: 1999–2008===
{{Principal|America's Best Comics}}
Jim Lee, na época sócio da Image, ofereceu a Moore seu próprio selo, o qual ficaria sob o controle da companhia de Lee [[WildStorm|WildStorm Productions]]. Moore chamou seu selo de [[America's Best Comics]], juntando vários artistas e escritores para ajudá-lo nesta empreitada. Lee logo vendeu a Wildstorm - incluindo a America's Best Comics - para a DC Comics e "Moore se achou de volta na empresa para a qual ele havia jurado nunca mais trabalhar". Lee e o editor [[Scott Dunbier]] viajaram à Inglaterra para assegurar Moore de que ele não seria afetado pela venda e não teria de lidar com a DC diretamente.<ref name=RichJohnston/> Moore decidiu que havia muitas pessoas envolvidas no projeto para desistir dele e, então, a ABC foi lançada no início de 1999.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=62}}
 
A primeira série públicada pela ABC foi ''[[The League of Extraordinary Gentlemen]]'', que trazia uma variedade de personagens oriundos de romances de aventura [[Era vitoriana|vitorianos]], como [[Allan Quatermain]], de [[H. Rider Haggard]]; o [[O Homem Invisível|Homem Invisível]], de [[H.G. Wells]]; o [[Capitão Nemo]], de [[Jules Verne]]; [[Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde|Dr. Jekyll e Mr. Hyde]], de [[Robert Louis Stevenson]] e Wilhemina Murray, do [[Drácula]], de [[Bram Stoker]]. Ilustrado por [[Kevin O'Neill]], o primeiro volume da série colocou a Liga contra o [[Professor Moriarty]] dos livros de [[Sherlock Holmes]]; o segundo, contra os Marcianos de ''[[A Guerra dos Mundos (livro)|A Guerra dos Mundos]]''.<ref name=AlanCowsill>{{sfn|Cowsill, Alan "2000s" in Dolan, |Manning|Irvine|Wallace|2010|p. =307</ref>}} Um terceiro volume intitulado ''[[The Black Dossier]]'' se passava nos anos 50. A série foi bem recebida e Moore ficou satisfeito que um público estadunidense estava gostando de algo que ele considerou "perversamente inglês" e também algo que estava inspirando alguns leitores a se interessar pela literatura vitoriana.<ref name="Khoury, George"/>{{rpsfn|pageKhoury|2003|p=183}}
 
Outro trabalho de Moore pela ABC foi ''[[Tom Strong]]'', uma série pós-moderna de superherói, que trazia um herói inspirado em personagens anteriores ao Superman, como [[Doc Savage]] e [[Tarzan]]. A longevidade induzida por drogas do personagen permitiu a Moore incluir ''flashbacks'' para as aventuras de Strong ao longo do século XX, escritas e desenhadas nos estilos dos períodos, como um comentário sobre a história dos quadrinhos e das [[Pulp|revistas pulp]]. O artista principal foi [[Chris Sprouse]]. ''Tom Strong'' tinha muitas similaridades com o trabalho anterior de Moore em ''Supreme'', mas, de acordo com Lance Parkin, era "mais sutil" e era "o quadrinhos mais acessível da ABC".<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagesp=64–6564-65}}
 
''[[Top 10 (revista em quadrinhos)|Top 10]]'', um drama policial que se passava numa cidade chamada Neópolis, onde todos, incluindo a polícia, os criminosos e civis tinham super-poderes, fantasias e identidades secretas, era escrito por Moore ee desenhado por [[Gene Ha]] e [[Zander Cannon]].<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|pagesParkin|2001|p=65–6665-66,71}} A série acabou depois de 12 números, mas deu origem à quatro ''spin-offs'': uma minissérie chamado ''[[Smax]]'', que se passava num reino de [[fantasia]] e foi desenhada por Cannon; ''[[Top 10: The Forty-Niners]]'', uma [[Pré-sequência|prequela]] da série principal desenhada por Ha;<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|pageParkin|2001|p=68}}<ref name{{sfn|Cowsill|Manning|Irvine|Wallace|2010|p=Cowsill2000/>320|ps=: "A graphic novel prequel to the award-winning ''Top 10'' series, ''The Forty-Niners'' proved to be one of the best books of the year."}} e duas minisséries de continuações: ''[[Top 10: Beyond the Farthest Precinct]]'', escrita por [[Paul Di Filippo]] e desenhada por [[Jerry Ordway]], e ''Top 10: Season Two'', escrita por Cannon e desenhada por Ha.
 
A série ''[[Promethea]]'', que contou a história de uma adolescente, Sophie Bangs, que é possúida por uma deusa pagã anciã, a Promethea que dá seu nome ao quadrinho, explorou vários temas ocultistas, em especial a [[cabala]] e o conceito de [[magia]]. Moore disse que "eu queria se capaz de fazer um quadrinho ocultista que não retratasse o oculto como um lugar sombrio e assustador, porque está não é a minha experiência... [''Promethea'' foi] mais psicodélica; ...mais sofisticado, mais experimental, mais extático e exuberante."<ref name="Khoury, George"/>{{rpsfn|Khoury|2003|pagep=188}} Desenhada por [[J.H. Williams III]], o quadrinho foi descrito como "uma declaração pessoal" de Moore, sendo uma de suas obras mais pessoais, e uma obra que abarca um "sistema de crenças, uma cosmologia pessoal".<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=68}}
 
A ABC Comics também publicava uma antologia chamada ''[[Tomorrow Stories]]'', que trazia um elenco de personagens como Cobweb, First American, Greyshirt, Jack B. Quick e Splash Brannigan. ''Tomorrow Stories'' é notável por ter sido uma antologia, uma mídia que havia, em grande parte, morrido nos quadrinhos americanos na época.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rpsfn|Parkin|2001|pagep=66}}
 
Apesar das garantias de que a DC Comics não interferiria com Moore ou com seu trabalho, eles o fizeram, enfurecendo-o. Especificamente, no número 5 da ''League of Extraordinary Gentlemen'', um autêntico anúncio ''vintage'' para uma [[Lavagem vaginal|ducha]] da marca ''Marvel'' fez com que o executivo da DC [[Paul Levitz]] mandasse que toda a tiragem do número fosse destruída e re-impressa com o nome da marca da anúncio mudado para ''Amaze'', para evitar fricção com o competidor da DC, ''[[Marvel Comics]]''.<ref name=RecalledComics/> Uma história do personagem Cobweb que Moore escreveu para ''Tomorrow Stories'' #8 trazia referências a [[L. Ron Hubbard]], o ocultista estadunidense Jack Parsons e os rituais ocultistas chamados ''Babalon Working'' que ambos realizaram foi bloqueada pela DC Comics dado seu tema. DC já havia publicado ma versão do mesmo evento no volume ''[[The Big Books of Conspiracies]]'' da [[Paradox Press]].<ref name=BrianCronin/>{{sfn|Cronin|2009}}
 
Em 2003, um documentário foi feito sobre Moore pela Shadowsnake Films, entitulado ''[[The Mindscape of Alan Moore]]'', o qual foi, mais tared, lançado em DVD.<ref name="Moore Documentary"/>
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===Retorno à independência: 2009-presente===
[[Ficheiro:Alan Moore at the ICA on June 2nd 2009.jpg|thumb|esquerda|Alan Moore no Instituto de Artes Contemporâneas em 2009]]
Com muitas das histórias que havia planejado para America's Best Comics terminadas, e com sua crescente insatisfação com a maneira que a DC estava interferindo cada vez mais em sue trabalho, Moore decidiu sair do ''mainstream'' dos quadrinhos. Em 2005, ele comentou que "eu amo a mídia dos quadrinhos. Eu, a bem da verdade, destesto a indústria dos quadrinhos. Diria que daqui a 15 meses, eu provavelmente irei parar com quadrinhos comerciais do ''mainstream''".<ref name="Baker, Bill"/>{{rpsfn|Baker|2005|pagep=65}} O único trabalho que da ABC que Moore continuou foi ''The League of Extraordinary Gentlemen''; depois de cortar laços com a DC, ele lançou uma nova saga da Liga, ''[[The League of Extraordinary Gentlemen, Volume III: Century|Volume III: Century]]'', numa parceria com a [[Top Shelf Productions]] e a [[Knockabout Comics]]. A primeira parte foi lançada em 2009, a segunda, em 2011 e a terceira em 2012.
 
Em 2006, a edição completa de ''[[Lost Girls]]'' foi publicada, numa edição de luxo de três volumes de capa dura. No mesmo ano, Moore publicou um artigo de oito páginas que traçava a história da pornografia, no qual ele argumentava que o pulso e o sucesso de uma sociedade estavam relacionados à sua permissividade em questões sexuais. Criticando que o consumo de uma pornografia ubíqua e contemporânea ainda era considerado, em grande parte, vergonhoso, ele anunciou uma nova e mais artística pornografia que pudesse ser abertamente discutida e que teria um impacto benéfico na sociedade.<ref name=ArthurMagParte1/><ref name=ArthurMagParte2/> Ele aprofundou este ponto em 2009 em seu longo ensaio ''25,000 years of Erotic Freedom'', que foi descrito como por crítico como uma "palestra de história profundamente espirituosa - algo como uma coleção ''[[Horrible Histories]]'' para adultos."<ref name=JonathanJones/>
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{{referênciasReferências |col=23 |refs=
<ref name="Khoury, George">{{citar livro |ultimo=Khoury |primeiro=George |data=25 de agosto de 2003 |titulo=The Extraordinary Works of Alan Moore |local=Raleigh, Carolina do Norte |editora=TwoMorrows Publishing |isbn=9781605490090}}</ref>
 
<ref name=Parkin>{{citar livro |ultimo=Parkin |primeiro=Lance |data=Janeiro de 2002 |titulo=Alan Moore: The Pocket Essential |local=Hertfordshire, Inglaterra |editora=Trafalgar Square Publishing |pagina= |isbn=9781842432846}}</ref>
 
<ref name="MacDonald">{{citar web | url=http://www.comicon.com/thebeat/2006/03/a_for_alan_pt_1_the_alan_moore.html |ultimo=MacDonald |primeiro=Heidi |titulo=A for Alan, Pt. 1: The Alan Moore interview |data=1 de novembro de 2005 |obra=The Beat |editora=Mile High Comics/Comicon.com |acessodata=26 de setembro de 2008 |arquivourl= http://web.archive.org/web/20060505034142/http://www.comicon.com/thebeat/2006/03/a_for_alan_pt_1_the_alan_moore.html |arquivodata= 5 de maio de 2006}}</ref>
 
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<ref name=Lambiek>{{citar web |url= http://www.lambiek.net/artists/m/moore.htm|titulo= Alan Moore|data= 16 de julho de 2010|publicado= [[Lambiek|Lambiek Comiclopedia]]|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131213205039/http://www.lambiek.net/artists/m/moore.htm|arquivodata= 13 de dezembro de 2013|deadurl= no}}</ref>
 
<ref name="Baker, Bill">{{citar livro | ultimo=Baker | primeiro=Bill | titulo=Alan Moore Spells It Out | data=28 de dezembro de 2005 | publicado=Airwave Publishing | isbn=978-0-9724805-7-4}}</ref>{{rp|pagina=15}}
 
<ref name="TPO75">{{citar livro | ultimo=Bishop | primeiro=David | autor-link=David Bishop | titulo=[[Thrill-Power Overload]] | paginas=75–76 | data=15 de fevereiro de 2009 | publicado=[[Rebellion Developments]] | isbn=978-1-905437-95-5}}</ref>
 
<ref name="Bishop, David">{{citar livro | ultimo=Bishop | primeiro=David | titulo=Thrill-Power Overload: The Official History of 2000AD | data=30 de março de 2007 | publicado=Rebellion Developments | isbn=978-1-905437-22-1}}</ref>{{rp|pagina=94}}
 
<ref name="Moore, Alan 2002">{{citar livro | ultimo=Moore | primeiro=Alan |autor2 =[[Alan Davis|Davis, Alan]] | titulo=Captain Britain | data=1 de fevereiro de 2002 | publicado=[[Marvel Comics]] | isbn=978-0-7851-0855-9}}</ref>
 
<ref name=KhouryMiracleman>{{citar livro | ultimo=Khoury | primeiro=George | titulo=Kimota!: The Miracleman Companion | data=1 de setembro de 2001 | publicado=TwoMorrows Publishing|local= Raleigh, North Carolina | isbn=978-1-893905-11-5}}</ref>
 
<ref name="OGWS">{{citar livro | ultimo=Knowles | primeiro=Christopher | autor-link=Christopher Knowles (comics) | others=Illustrated by [[Joseph Michael Linsner]] | titulo=[[Our Gods Wear Spandex]] | publicado=[[Red Wheel Weiser Conari|Weiser]] | data=1 de novembro de 2007 | pagina=199 | isbn=978-1-57863-406-4}}</ref>
 
<ref name="RCMB"/>
 
<ref name="TBTMP">{{citar livro |ultimo=Khoury |primeiro=George |titulo=True Brit |editora=TwoMorrows Publishing |data=Julho de 2004 |local=Raleigh, Carolina do Norte |paginas=23–25 |isbn=978-1-893905-33-7}}</ref>
 
<ref name="Heidi, pt1">{{citar web |url=http://www.comicon.com/thebeat/2006/03/a_for_alan_pt_1_the_alan_moore.html |ultimo=MacDonald |primeiro=Heidi |autor-link=Heidi MacDonald |titulo=A for Alan, Pt. 1: The Alan Moore interview |data=1 de novembro de 2005 |obra=The Beat | editora=[[Mile High Comics]]/Comicon.com |acessodata=26 de setembro de 2008 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20060505034142/http://www.comicon.com/thebeat/2006/03/a_for_alan_pt_1_the_alan_moore.html |arquivodata=5 de maio de 2006}}</ref>
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<ref name=WeinDaddy>{{citar periódico |ultimo=Ho |primeiro=Richard |data=Novembro de 2004 |titulo=Who's Your Daddy?? |lingua=inglês |periodico=[[Wizard (revista)|Wizard]] |numero=140 |paginas=68–74}}</ref>
 
<ref name=DCYearByYear>{{citar livro|ultimo=Manning|primeiro= Matthew K.|ultimo2=Dolan|primeiro2=Hannah, ed.|capitulo= 1980s|título= DC Comics Year By Year A Visual Chronicle|publicado=[[Dorling Kindersley]]|ano=2010|local= London, United Kingdom|isbn= 978-0-7566-6742-9|pagina= 206|citação= Writer Alan Moore was creating a whole new paradigm;... Jumping on board ''The Saga of the Swamp Thing'' with issue No. 20, Moore wasted no time in showcasing his impressive scripting abilities. Moore, with help from artists Stephen R. Bissette and Rick Veitch had overhauled Swamp Thing's origin by issue #21."}}</ref>
 
<ref name=Manning1980s>{{citar livro |ultimo=Manning |primeiro= |titulo=1980s |lingua=inglês |editor-sobrenome=Dolan |pagina=213 |citacao=John Constantine, the master magician and future star of Vertigo's ''John Constantine: Hellblazer'', was introduced in a Swamp Thing story from writer Alan Moore, with art by Rick Veitch and John Totleben.}}</ref>
 
<ref name=Manning1980s-214>{{citar livro |ultimo=Manning |primeiro= |titulo=1980s |lingua=inglês |editor-sobrenome=Dolan |pagina=214 |citacao=The legendary writer Alan Moore and artist Dave Gibbons teamed up once again with the just-as-legendary Man of Tomorrow for a special that saw Superman;... held in the sway of the Black Mercy.}}</ref>
 
<ref name=Manning1980s-220>{{citar livro |ultimo=Manning |primeiro= |titulo=1980s |lingua=inglês |editor-sobrenome=Dolan |pagina=220 |citacao=In 'Whatever Happened to the Man of Tomorrow?', a two-part story written by Alan Moore and illustrated by Curt Swan, the adventures of the Silver Age Superman came to a dramatic close.}}</ref>
 
<ref name=Manning1980s-220-2>{{citar livro |ultimo=Manning |primeiro= |titulo=1980s |lingua=inglês |editor-sobrenome=Dolan |pagina=220 |citacao=The story itself was a masterful example of comic book storytelling at its finest;... Filled with symbolism, foreshadowing, and ahead-of-its-time characterization thanks to adult themes and sophisticated plotting, ''Watchmen'' elevated the super hero comic book into the realms of true modern literature.}}</ref>
 
<ref name="RCMB">{{citar livro | ultimo=Bongco | primeiro=Mila | titulo=Reading Comics: Language, Culture, and the Concept of the Superhero in Comic Books | publicado=[[Taylor & Francis]] | data=17 de maio de 2000 | paginas=182–183 | isbn=978-0-8153-3344-9}}</ref>
 
<ref name=AidanMohan>{{citar periódico |ultimo= Mohan |primeiro=Aidan M. |titulo=Whatever Happened to the Man of Tomorrow? An Imaginary Story |lingua=inglês |periodico=Back Issue! |numero=62 |paginas=76–80 |editora=TwoMorrows Publishing |data=Fevereiro de 2013 |local=Raleigh, Carolina do Norte}}</ref>
 
<ref name=HugoAwards>{{citar web | url=http://www.thehugoawards.org/?page_id=11 | titulo=The Hugo Awards: Ask a Question | data=23 de fevereiro de 2008 | acessodata=22 de março de 2009| arquivourl= https://web.archive.org/web/20090228150704/http://www.thehugoawards.org/?page_id=11| arquivodata= 28 de fevereiro de 2009 | deadurl= no}}</ref>
 
<ref name=LesDaniels>{{citar livro|último = Daniels|primeiro = Les|autorlink = Les Daniels|título= DC Comics: Sixty Years of the World's Favorite Comic Book Heroes|publicado= [[Little, Brown and Company|Bulfinch Press]]|ano= 1995|página= 196|isbn = 0-8212-2076-4}}</ref>
 
<ref name=LevitzTaschen>{{citar livro|autor-link= Paul Levitz|ultimo=Levitz|primeiro= Paul|capitulo= The Dark Age 1984–1998|titulo= 75 Years of DC Comics The Art of Modern Mythmaking|publicado= [[Taschen]]|ano=2010|local= Cologne, Germany|isbn= 978-3-8365-1981-6|pagina= 563}}</ref>
 
<ref name=EddieCampbell1>{{Citar livro| autor=[[Eddie Campbell|Campbell, Eddie]] | titulo=Alec: How to be an Artist | data=1 de agosto de 2001 | publicado=[[Top Shelf Productions]] | pagina=108 |isbn= 978-0-9577896-3-0}} "The last straw may well go down as apocryphal."</ref>
 
<ref name=io9>{{citar web |url= http://io9.com/5812496/a-beginners-guide-to-everything-green-lantern|titulo= A beginner's guide to Green Lantern|primeiro= Alasdair|ultimo= Wilkins|data= 16 de junho de 2011|publicado= [[io9]]|deadurl= no|citação= ''DC Universe: The Stories of Alan Moore'' features three absolutely crucial Green Lantern stories: 'Mogo Doesn't Socialize', which introduced everyone's favorite sentient planet.}}</ref>
 
<ref name=ComicsAlliance>{{citar web| url=http://comicsalliance.com/alan-moore-puts-on-red-lantern-ring-takes-a-potshot-at-blackes/ |titulo=Alan Moore Puts on Red Lantern Ring, Takes a Potshot at ''Blackest Night'' |primeiro=Laura |ultimo=Hudson |data=22 de setembro de 2009 |publicado=[[Townsquare Media|ComicsAlliance]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150914195122/http://comicsalliance.com/alan-moore-puts-on-red-lantern-ring-takes-a-potshot-at-blackes/ |arquivodata=14 de setembro de 2015 |deadurl=yes |citação=Alan Moore criticized the dearth of new ideas in modern superhero comics, and then went after DC writer Geoff Johns by claiming that his ''Blackest Night'' storyline was a ripoff of Moore’s old ''Tales of the Green Lantern'' story. |df=dmy-all }}</ref>
 
<ref name=Manning&Dougall>{{citar livro|ultimo= Manning|primeiro= Matthew K.|ultimo2=Dougall|primeiro2=Alastair, ed.|capitulo= 1980s|titulo= Batman: A Visual History|publicado= [[Dorling Kindersley]]|ano= 2014|local= London, United Kingdom|pagina= 169|isbn= 978-1465424563|citação= Alan Moore crafted yet another timeless tale in this annual. It featured the art of George Freeman and starred Clayface III.}}</ref>
 
<ref name=Greenberger>{{citar livro|último = Greenberger|primeiro = Robert|autorlink = Robert Greenberger|último2 = Manning|primeiro2 = Matthew K.|autorlink2 = |título= The Batman Vault: A Museum-in-a-Book with Rare Collectibles from the Batcave|publicado= [[Running Press]]|ano= 2009|isbn = 0-7624-3663-8|pagina= 38 |citação= Offering keen insight into both the minds of the Joker and Batman, this special is considered by most Batman fans to be the definitive Joker story of all time.}}</ref>
 
<ref name=Manning233>Manning "1980s" in Dolan, p. 233: "Crafted with meticulous detail and brilliantly expressive art, ''Batman: The Killing Joke'' was one of the most powerful and disturbing stories in the history of Gotham City."</ref>
 
<ref name="vendettavendetta">{{citar jornal| url=https://www.nytimes.com/2006/03/12/movies/12itzk.html?_r=2&oref=slogin&pagewanted=all&oref=slogin|titulo=The Vendetta Behind ''V for Vendetta''|ultimo= Itzkoff|primeiro= Dave|data= 12 de março de 2006 |obra= The New York Times|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140403235535/http://www.nytimes.com/2006/03/12/movies/12itzk.html?_r=3&oref=slogin&pagewanted=all&oref=slogin&|arquivodata= 3 de abril de 2014|deadurl= no}}</ref>
 
<ref name=Manning234>Manning "1980s" in Dolan, p. 234: "A fable of revolution and a cautionary tale of lost freedoms, ''V For Vendetta'' was a triumph for Moore, this time aided by the shadowy pencils of David Lloyd."</ref>
 
<ref name=PaulGravett>{{citar periódico|último =Gravett |primeiro =Paul |autorlink =Paul Gravett | url=http://www.paulgravett.com/index.php/articles/article/alan_moore/ |título=Alan Moore: No More Sex|periódico=[[Escape (magazine)|Escape]]|issue=15|ano=1988|editor1-last=Gravett|editor1-first=Paul|editor2-last=Stanbury|editor2-first=Peter|arquivourl= https://web.archive.org/web/20130706175957/http://paulgravett.com/index.php/articles/article/alan_moore|arquivodata= 6 de julho de 2013|deadurl= no}}</ref>
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<ref name=RichJohnston>{{citar web | url=http://twistandshoutcomics.com/features/columns/rrevs0898.html |último =Johnston |primeiro =Rich |autorlink =Rich Johnston |título=Lee Spotting | obra=Rich's Ramblings '98 | data=31 de agosto de 1998 | acessodata=23 de março de 2008 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20071013083745/http://twistandshoutcomics.com/features/columns/rrevs0898.html |arquivodata= 13 de outubro de 2007}}</ref>
 
<ref name=AlanCowsill>Cowsill, Alan "2000s" in Dolan, p. 307</ref>
 
<ref name=Cowsill2000>Cowsill "2000s" in Dolan, p. 320: "A graphic novel prequel to the award-winning ''Top 10'' series, ''The Forty-Niners'' proved to be one of the best books of the year."</ref>
 
<ref name=RecalledComics>{{citar web | url=http://www.recalledcomics.com/LeagueOfExtraOrdinaryGentlemen5RecalledMarvelAd.php |título=''League of Extraordinary Gentlemen No.;5 Recalled'' |publicado=Recalled Comics.com|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131031144213/http://recalledcomics.com/LeagueOfExtraOrdinaryGentlemen5RecalledMarvelAd.php|arquivodata= 31 de outubro de 2013|deadurl= no|acessodata=26 de janeiro de 2011}}</ref>
 
<ref name=BrianCronin>{{citar livro|último = Cronin|primeiro = Brian|título= Was Superman a Spy?: And Other Comic Book Legends Revealed|publicado= [[Plume (publisher)|Plume]]|ano= 2009|páginas= |url = https://books.google.com/books?id=SFgiXbVykSIC&pg=PT81&lpg=PT81&dq=DC+Comics+L+Ron+Hubbard&source=bl&ots=M7hKuxFLFt&sig=ox8kEh9wmRPuaKFlJNwqoSJZWFk&hl=en&sa=X&ei=9fk9U6KbHqbLsAT54IGwCA&ved=0CEQQ6AEwBQ#v=onepage&q=DC%20Comics%20L%20Ron%20Hubbard&f=false|isbn = 978-0-452-29532-2}}</ref>
 
<ref name="Moore Documentary">{{citar vídeo|pessoas=DeZ Vylenz (Director) | data=30 de setembro de 2008 |título=The Mindscape of Alan Moore | url=http://www.imdb.com/title/tt0410321/ | medium=Documentary |publicado=Shadowsnake Films}}</ref>
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<ref name=AvatarPressProvidence>{{citar web|título=Alan Moore’s Providence Revealed|url=http://www.avatarpress.com/2015/02/alan-moores-providence-revealed/|publicado=[[Avatar Press]]|data=18 de fevereiro de 2015|acessodata=28 de maio de 2015}}</ref>
 
<ref name="Parkin, Lance">{{citar livro |último =Parkin |primeiro =Lance |autorlink =Lance Parkin |título=Alan Moore: The Pocket Essential | data=Janeiro de 2002 |local=[[Hertfordshire]], England |publicado=[[Trafalgar Square Publishing]] | isbn=978-1-903047-70-5}}</ref>
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== Bibliografia ==
{{InícioRef|2}}
<ref* name="Baker, Bill">{{citar livro | ultimo=Baker | primeiro=Bill | titulo=Alan Moore Spells It Out | data=28 de dezembro de 2005 | publicado=Airwave Publishing | isbn=978-0-9724805-7-4}}</9780972480574 |ref>{{rp|pagina=15harv}}
<ref* name="TPO75">{{citar livro | ultimo=Bishop | primeiro=David | autor-link=David Bishop | titulo=[[Thrill-Power Overload]] | paginas=75–76 | data=15 de fevereiro de 2009 | publicado=[[Rebellion Developments]] | isbn=978-1-905437-95-59781905437955 |ref=harv}}</ref>
<ref* name="RCMB">{{citar livro | ultimo=Bongco | primeiro=Mila | titulo=Reading Comics: Language, Culture, and the Concept of the Superhero in Comic Books | publicado=[[Taylor & Francis]] | data=17 de maio de 20002014 | paginasisbn=182–1839781317776338 | isbnref=978-0-8153-3344-9harv}}</ref>
* {{citar livro |ultimo=Cronin |primeiro=Brian |titulo=Was Superman a spy? |ano=2009 |local=Nova Iorque |publicado=Plume |isbn=9780452295322 |ref-harv}}
* {{Citar livro |ultimo=Campbell |primeiro=Eddie |autor-link=Eddie Campbell |titulo=Alec: How to be an Artist |data=2001 |publicado=[[Top Shelf Productions]] |isbn=9780957789630 |ref=harv}}
<ref* name=LesDaniels>{{citar livro |último =Daniels Daniels|primeiro = Les|autorlink = Les Daniels|título= DC Comics: Sixtysixty Yearsyears of the Worldworld's Favoritefavorite Comicsuper Bookheroes Heroes|publicado= [[Little, Brown and Company |Bulfinchlocal=Boston Press]]|ano= 1995 |páginaisbn=9780821220764 196|isbn ref= 0-8212-2076-4harv}}</ref>
* {{citar livro |último1=Greenberger |primeiro1=Robert |último2=Manning |primeiro2=Matthew K. |ultimo3=Robinson |primeiro3=Jerry |ultimo4=Kane |primeiro4=Bob |título=The Batman Vault: a museum-in-a-book with rare collectibles from the batcave |local=Filadélfia, Pensilvânia |publicado=Running Press |ano=2009 |isbn=9780762436637 |ref=harv}}
<ref* name="Khoury, George">{{citar livro |ultimo=Khoury |primeiro=George |data=25 de agosto de 2003 |titulo=The Extraordinary Works of Alan Moore |local=Raleigh, Carolina do Norte |editora=TwoMorrows Publishing |isbn=9781605490090 |ref=harv}}</ref>
<ref* name=KhouryMiracleman>{{citar livro | ultimo=Khoury | primeiro=George | titulo=Kimota!: The Miracleman Companion | data=1 de setembro de 2001 | publicado=TwoMorrows Publishing |local= Raleigh, North Carolina |do Norte |isbn=978-1-893905-11-59781893905115 |ref=harv}}</ref>
<ref* name="TBTMP">{{citar livro |ultimo=Khoury |primeiro=George |titulo=True Brit |editora=TwoMorrows Publishing |data=Julho de 2004 |local=Raleigh, Carolina do Norte |paginasisbn=23–259781893905337 |isbnref=978-1-893905-33-7harv}}</ref>
<ref* name="OGWS">{{citar livro | ultimo=Knowles | primeiro=Christopher | autor-link=Christopher Knowles (comics) | othersoutros=IllustratedIlustrado bypor [[Joseph Michael Linsner]] | titulo=[[Our Gods Wear Spandex]]: |the publicado=[[Redsecret Wheelhistory Weiserof comic book heroes Conari|publicado=Weiser]] Books | data=1 de novembro de 2007 | paginaisbn=1999781609253165 | isbnref=978-1-57863-406-4harv}}</ref>
<ref* name=LevitzTaschen>{{citar livro|autor-link= Paul Levitz|ultimo=Levitz |primeiro= Paul |capituloautor-link=Paul The Dark AgeLevitz 1984–1998|titulo= 75 Years of DC Comics: The Art of Modern Mythmaking |publicado= [[Taschen]] |ano=20102011 |local= CologneColônia, GermanyAlemanha |isbn=9783836519816 978-3-8365-1981-6|paginaref= 563harv}}</ref>
* {{citar livro |ultimo1=Cowsill |primeiro1=Alan |ultimo2=Manning |primeiro2=Matthew K |ultimo3=Irvine |primeiro3=Alexander |ultimo4=Wallace |primeiro4=Daniel |ultimo5=McAvennie |primeiro5=Mike |numero-autores=5 |ultimoamp=yes |data=2010 |titulo=DC comics: year by year: a visual chronicle |lingua=inglês |local=Londres |editora=[[Dorling Kindersley]] |isbn=9781405350808 |ref=harv}}
* {{citar livro |ultimo1=Manning |primeiro1=Matthew K |ultimo2=Forbeck |primeiro2=Matt |titulo=Batman: A Visual History |publicado=Andrews McMeel |lingua=inglês |ano=2014 |local=Kansas City, Montana |isbn=9781465424563 |ref=harv}}
<ref* name="Moore, Alan 2002">{{citar livro | ultimoultimo1=Moore | primeiroprimeiro1=Alan |autor2 ultimo2=[[AlanDavis Davis|Davis, primeiro2=Alan]] | titulo=Captain Britain |lingua=inglês |data=12002 de|local=Nova fevereiro de 2002Iorque | publicado=[[Marvel Comics]] | isbn=978-0-7851-0855-99780785108559 |ref=harv}}</ref>
* {{citar livro |último=Parkin |primeiro=Lance |título=Alan Moore ||colecao=The Pocket Essential |data=2001 |publicado=Harpenden |isbn=9781903047705 |ref=harv}}
* {{citar livro |último=Parkin |primeiro=Lance |titulo=Magic words: the extraordinary life of Alan Moore |data=2013 |local=Londres |publicado=Aurum Press |isbn=9781781310779 |ref=harv}}
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== Ligações externas ==