João Dias (Rio Grande do Norte): diferenças entre revisões

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'''João Dias''' é um [[Municípios do Brasil|município]] [[brasil]]eiro no [[Unidades federativas do Brasil|estado]] do [[Rio Grande do Norte]] localizado na [[microrregião de Umarizal]], [[mesorregião do Oeste Potiguar]]. De acordo com o [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|IBGE]] (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2016 sua população era estimada em 2.693 habitantes. Área territorial de 88&nbsp;km². Foi criado em [[1963]]. Possui o pior IDH do Rio Grande do Norte (0,530, em 2010).<ref name="PNUD_IDH_2010"/>
 
{{Referências}}
'''HISTÓRIA'''
 
Idema-RN{{Mesorregião do Oeste Potiguar}}
No dia 13 de julho de 1706, com a entrega de amplas sesmarias nos sertões do Rio Grande do Norte, teve início a colonização de uma região em terras que serviam de esconderijo para os índios Tapuio Canindé. As sesmarias foram dadas ao capitão-mor Afonso de Albuquerque Maranhão, ao padre Manoel de Jesus Borges e a João Dias. Por causa do seu estilo desbravador de mateiro, sua habilidade no manuseio do facão e a experiência que tinha como caçador, João Dias marcou sua presença na região, perpetuando seu nome numa serra já existente, a qual passou a se chamar serra de João Dias.
 
Com o decorrer do tempo foram surgindo no sopé da Serra de João Dias, também chamada de Serra do Umbuzeiro, os primeiros sinais de povoamento. Conforme registros históricos o arruado de João Dias já se fazia presente em 1858 e sua capela em homenagem a São Sebastião foi inaugurada em 1887. Em 1894 a localidade chegou a ser uma das grande povoações do município de Martins. 
 
Em 19 de agosto de 1963, através da Lei número 2.904, o povoado de João Dias foi desmembrado de Alexandria e tornou-se município do Rio Grande do Norte, sendo devidamente instalado no dia 19 de setembro do mesmo ano.
 
'''ORIGEM DA POVOAÇÃO'''
 
Em 13 de Julho de 1706 o Padre Manoel de Jesus Borges, o Capitão-Mor Afonso de Albuquerque Maranhão e JOÃO DIAS, recebiam uma sesmaria, ampla e vagamente localizada entre o os rios Acauã e o Curimataú, esconderijos de velhacoutos e gentios dos Tapuias Canindé da nação Janduis (Nhanduiz). O padre é o mestre requerente e faz o elogio aos companheiros, salientando-lhes as respectivas competências. Afonso de Albuquerque Maranhão é homem afeito às armas, capaz de comando e traça de guerra. JOÃO DIAS possui conhecimento experiência e destemor na desbravação sertaneja. Era mateiro, caçador, fundador de situações posseiras, atirador de bacamarte, manejador de facão rastejador de caminhos ignorados. Homem insubstituível nestas empreitadas.
 
Em 23 de Julho do mesmo ano, JOÃO DIAS tinha terras na Ribeira do Umary, Sertão do Apodi. Deixara seu nome à serra de João Dias, rio e uma lagoa, no município de Martins e ainda a lagoa João Dias no município de Apodi. Como tantos outros pioneiros, batizou propriedades com seu nome e tanto no sul, quanto no Nordeste, encontramos posses que levam o nome de João Dias.
 
A origem de João dias se deu após este período, (1706) não se sabendo precisar o ano.
 
<nowiki>*</nowiki> Em 1894 a localidade chegou a ser uma das grandes povoações do município de Martins. (IDEMA).
 
'''FATOS HISTÓRICOS'''
 
Após a fundação do povoado que levava o nome do seu fundador ( costume de batizar a localidade com o nome do seus proprietários) A povoação João Dias, pertenceu ao município de IMPERATRIZ (Hoje Martins). E em 1843, já se registrava o nome de João Dias, com Patrimônio, capela em taipa, construída em honra a São Sebastião, e cuja veneração continua até nossos dias. Há notícias que parte da primeira capela foi destruída por um vendaval, reconstruída posteriormente por uma promessa feita ao padroeiro São Sebastião. 
 
Os fiés e devotos conseguiram reerguer a capela e quando em 1877, a seca ameaçava dizimar toda a população com esse flagelo as pestes epidêmicas, como a cólera, varíola, febre amarela entre outras trazidas para as cidades pequenas pelos COMBOIEIROS – pessoas que tangiam animais para as cidades maiores a exemplo de Mossoró, a procura de mantimentos, para vender ou mesmo a procura de trabalho. Na volta, estas pessoas traziam as marcas destas doenças o que agravava mais ainda a situação do povo destas cidades. Há ainda relatos de habitantes daquela época como Simplício José Ferreira, José Pedro de Azevedo, Tenente Gonçalves de Paiva que nenhum habitante foi morto durante a seca.
 
Foi a partir da crença e da fé em São Sebastião – defensor da peste da fome e da guerra - com a promessa de construir a igreja em alvenaria, maior que a primeira, que a população de João Dias sobreviveu a este mal, e dez anos depois, (1888) a promessa estava cumprida. A Nova capela fora erguida com o trabalho em mutirão, homens, mulheres e crianças traziam os tijolos na cabeça ou em lombo de animais, das caieiras, no pé da serra do umbuzeiro. A igreja resiste ao tempo, e hoje é tombada pelo Patrimônio Histórico do Estado do Rio Grande do Norte e pelo Patrimônio Histórico Nacional.
 
'''TRADIÇÕES E CULTURAS'''
 
Desde 1843, é celebrada anualmente a Festa de São Sebastião, sem nunca ser adiada ou antecipada. Desde essa data de 10 a 20 de janeiro é celebrada com júbilo a festa maior da religiosidade do povo Joãodiense. 
 
Contam os mais velhos que além de proteger o povo contra as pestes epidêmicas São Sebastião também protegia as cidades, do cangaceiro Lampião, de quem ele era devoto, e por isso não entrava com seu bando nas cidades onde o Santo era o Padroeiro. Há ainda um registro no livro Solos de Avena de Alício Barreto –Escritor Catoleense – que conta causos da presença de Lampião e seu bando na vizinha cidade de Antônio Martins (RN) quando este ia rumando à Mossoró/RN e que só não invadiu a povoação de João Dias, por saber da veneração ao Santo defensor da peste, da fome e da guerra. Prova desse respeito pelo cangaceiro, foi que ele desviou na sua rota as cidades de Caraúbas e Dix-Sept Rosado, ambas no Rio Grande do Norte, cujo padroeiro é São Sebastião.
 
João Dias pertenceu como povoação ao município de Martins/RN até 1930. Com a criação do Município de Alexandria, foi incorporado a este, sendo elevado à categoria de Vila em 1962, desmembrado deste, em função do Decreto Lei, número 2.094 de 19 de Agosto de 1963, do então Governador Aluízio Alves, oficializando a solicitação do então Deputado Patrício Neto, com assento na Assembléia Legislativa do Estado, instalando a sede do Município nesta data.{{Referências}}Portal CCNS
 
Idema-RN{{Mesorregião do Oeste Potiguar}}
{{Esboço-municípiosbr/Rio Grande do Norte}}
{{Portal3|Brasil}}