Luís XI de França: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 41:
Luís XI os enfrenta em [[Montlhéry]], ao sul de Paris, em julho de [[1465]]. A batalha é indecisa e aproveitando a confusão, o rei escapa e corre para entrar em Paris e firmar sua autoridade. Pelo tratado de Conflans, finge ceder às principais reivinvicações dos conjurados. A maior parte recebe novas pensões. Mas o rei, «''aranha universal''», como o chamavam or sua astúcia, continuou a jogar uns contra os outros. Apesar disso, ou por causa disso, figura na história de França como um dos principais atores da reunificação do reino e de sua modernização.
 
Afastado da [[nobreza]], Luís XI sentia-se bem na companhia de gente modesta como como o médico, Coictier ou seu conselheiro Tristan l’Hermite. Apesar de possuir uma natureza piedosa, praticar múltiplos atos de devoção, de ser pródigo de favores àqueles que lhe vinham render homenagens, quando se tratava de adversários era igualmente autoritário e perfeitamente cruel, malvado e sem escrúpulos. Quando assumiu o poder em [[1461]], a [[França]] era um emaranhado de pequenos Estados que deviam homenagem ao Rei.
 
A [[Bretanha]] e a [[Borgonha]] eram um entrave na montagem de uma [[França]] unida. Luís XI tratou de desfazer esses Estados, buscando restabelecer o poder real. Durante seu reinado, ele melhorou os serviços postais, aprimorou a organização militar, desenvolveu a imprensa, e estabeleceu melhoras nas estradas e vias públicas. Entretanto, dentro do país Luís XI tinha que lutar contra sérias dificuldades, como a imposição de uma personalidade política, e a aplicação dos novos impostos estabelecidos.