Neo-otomanismo: diferenças entre revisões

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== História ==
 
Ela tem sido usada para descrever a política externa turca sob o [[Partido da Justiça e Desenvolvimento]], que tomou o poder em 2002, sob o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdoğan. Neo-otomanismo é uma mudança dramática da política externa turca tradicional da ideologia Kemalista, que destacou olhando para o oeste em direção à Europa com o objetivo de evitar a instabilidade e sectarismo do [[Oriente Médio]]. A mudança de este conceito em política externa turca sob o governo de Turgut Özal tem sido descrito como o primeiro passo para a neo-otomanismo.<ref>{{Citecitar booklivro|lastúltimo = Murinson |firstprimeiro = Alexander | titletítulo= Turkey's Entente with Israel and Azerbaijan: State Identity and Security in the Middle East and Caucasus (Routledge Studies in Middle Eastern Politics) |publisherpublicado= [[Routledge]] |datedata=Decemberdezembro de 2009 |pagepágina=119 |isbn=0-415-77892-1}}</ref>
 
[[File:Munich_Security_Conference_2010_-_KM027_Da_Za.jpg|thumb|250px|right|[[Ahmet Davutoğlu]], ex Ministro das relações exteriores e Primeiro Ministro, e Hossam Zaki, conselheiro dele, no [[Cairo]].]]
 
O Império Otomano foi uma potência mundial influente que, em seu pico, controlou os [[Balcãs]], a maior parte do moderno Oriente Médio, a maioria dos norte da África e do Cáucaso. A política externa Neo-Otomana promove um maior engajamento nessas regiões como parte da crescente influência regional da Turquia. A Turquia usa também seu poder de persuasão para alcançar os seus objetivos.<ref>{{Citecitar web| url= http://www.carnegieendowment.org/publications/index.cfm?fa=view&id=22209| titletítulo= Turkey’s Middle East Policies: Between Neo-Ottomanism and Kemalism|último last= Taspinar |primeiro first= Omer | accessdate acessodata= 2010-06-05|data=setembro date =Septemberde 2008| publisherpublicado= Carnegie Endowment for International Peace}}</ref> No entanto relações da Turquia com Israel, seu aliado tradicional, sofreram especialmente após a [[Operação Chumbo Fundido]] <ref>{{Cite newscitar jornal|titletítulo=Turkey rallies to Gaza's plight |authorautor =Sarah Rainsford |url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/middle_east/7831496.stm |newspaperjornal=BBC News |datedata=2009-01-16 |accessdateacessodata=2012-01-09}}</ref> e no [[Ataque à Flotilha da Liberdade]].<ref>{{cite newscitar jornal|url=http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/middleeast/palestinianauthority/7789077/Turkey-condemns-Israel-over-deadly-attack-on-Gaza-aid-flotilla.html |titletítulo=Turkey condemns Israel over deadly attack on Gaza aid flotilla |publisherpublicado=The Telegraph |datedata=2010-05-31 |accessdateacessodata=2010-06-05 |locationlocal=United Kingdom}}</ref> Apesar disso, a Turquia no início da [[Guerra Civil Síria]] coordenou com [[Israel]] e cedeu bases aéreas para ataques em apoio aos [[rebeldes sírios]].<ref>[http://kleinonline.wnd.com/2013/05/05/shock-claim-israeli-airstrike-coordinated-with-al-qaida-linked-rebels-jihadists-advance-throughout-syria-immediately-after-todays-bomb-attack/ Shock claim: Israeli airstrike coordinated with al-Qaida-linked rebels. Jihadists advance throughout Syria immediately after today’s bomb attack]</ref>
 
== Bibliografia ==