Sexualidade de Leonardo da Vinci: diferenças entre revisões

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Elizabeth Abbott, na sua ''History of Celibacy'' ("História do Celibato"), argumenta que embora Leonardo fosse, provavelmente, homossexual, o trauma do caso da acusação de sodomia condenou-o ao celibato para o resto da sua vida<ref>{{citar livro |titulo=History of Celibacy |último=Abbott |primeiro=Elizabeth |ano=2001 |editora=James Clark & Co |isbn=0718830067 |página=341 |citação="To minimize or deny his homosexual orientation, he probably opted for the safety device of chastity." ("Para minimizar ou negar a sua orientação sexual, ele provavelmente optou pela segurança da castidade")|páginas=493 |url=http://books.google.co.uk/books?id=whs0eudAfJIC }}</ref>. Uma opinião semelhante sobre um Leonardo homossexual mas casto aparece no famoso artigo de 1910 de [[Sigmund Freud]], ''Leonardo da Vinci e uma Memória da sua Infância'', que analisa uma recordação de Leonardo em que ele descreve como, quando ainda bebê, foi atacado por uma ave de rapina que lhe abriu a boca e "me enfiou a cauda por entre os lábios repetidamente". Freud indicou que o simbolismo era claramente [[falo|fálico]], mas argumentou que a homossexualidade de Leonardo seria apenas latente: que ele nunca teria agido em conformidade com os seus desejos sexuais<ref name="Mind"/><ref name="Freud 1964">{{citar livro |titulo=Leonardo Da Vinci and a Memory of His Childhood |último=Freud |primeiro=Sigmund |autorlink=Sigmund Freud |ano=1964 |editora=Norton |isbn=0393001490 }}</ref>. Os escritos e os livros de notas deixados por Leonardo revelam uma luta com a sexualidade: numa passagem famosa dos seus livros de anotações, Leonardo afirma "''o acto da procriação e tudo com ele relacionado é tão nojento que a raça humana rapidamente desapareceria se não existissem caras bonitas e inclinações sensuais''"<ref name="Mind"/><ref name="Freud 1964"/>.
 
Na sua vida adulta, Leonardo relacionou-se pouco com mulheres e nunca casou; entre os seus numerosos esboços anatômicos apenas se encontram dois desenhos detalhados dos órgãos reprodutivos femininos, um dos quais invulgarmente distorcido<ref name="Bramly"/>. No entanto, David M. Friedman refere que isso não é evidência de uma sexualidade diminuída, apenas de uma redução de interesse pelas mulheres. Argumenta que os livros de anotações de Leonardo revelam que o interesse de Leonardo por homens e pela sexualidade não foi perturbado pelo julgamento em tribunal, e concorda com o historiador de arte Kenneth Clark quando este refere que Leonardo nunca se tornou um assexualassexuado<ref name="Mind">{{citar livro |titulo=A Mind of Its Own: A Cultural History of the Penis |último=Friedman |primeiro=David M |ano=2003 |editora=Penguin |isbn=0142002593 |página=48 |páginas=376 |url=http://books.google.co.uk/books?id=LV0GAAAACAAJ }}</ref><ref name="Clark">{{citar livro |titulo=Leonardo da Vinci |último=Clark |primeiro=Kenneth |ano=1988 |editora=Viking |citação="Those who wish, in the interests of morality, to reduce Leonardo, that inexhausible source of creative power, to a neutral or sexless agency, have a strange idea of doing service to his reputation." ("Os que desejam, no interesse da moralidade, reduzir Leonardo, essa fonte inexaurível de poder criativo, a um objecto neutro ou assexuado, tem uma estranha ideia sobre como contribuir para a sua reputação")|páginas=274 }}</ref>.
 
[[Image:Leonardo da Vinci - Angelo Incarnato.jpg|thumb|''The Incarnate Angel'', (desenho a carvão, c. 1515) claramente relacionado com o quadro "São João Batista".]]