Espada de Osmã: diferenças entre revisões
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Apesar da distância entre o [[Palácio de Topkapı]], onde residia o sultão, e [[Eyüp]] ser curta, o monarca embarcava com grande pompa num barco para subir o Corno de Ouro. O complexo funerário de Eyüp foi mandado construir por {{Lknb|Maomé|II, o Conquistador}} {{nwrap|r.|1432|1481}} em honra de [[Abu Ayyub al-Ansari]], um [[Sahaba|companheiro do Profeta]] [[Maomé]] que teria morrido durante o [[Cerco de Constantinopla (674–678)|primeiro cerco muçulmano]] de [[Constantinopla]] {{nwrap|r.|674|678}}. Assim, o cingimento da espada ocorria em terreno considerado sagrado e ligava o recém-entronizado sultão tanto aos seus antepassados do {{séc|XIII}} como à pessoa do Profeta.<ref>[[#Qua05|Quataert 2005]], p. 93</ref>
O facto do emblema pelo qual o sultão era entronizado ser uma espada era altamente simbólico: mostrava que o cargo de que era investido era em primeiro lugar e acima de tudo o de um guerreiro. A Espada de Osman era cingido ao novo sultão pelo [[Xarife]] de [[Konya]], um dervixe [[Mevlevi]] que era chamado a Istambul para esse propósito. Esse prvilégio eatva reservado aos homens daquela ordem [[Sufismo|sufista]] desde o tempo em que Osman I estabeleceu a sua residência em Konya, antes da capital ser movida para [[Bursa]] e depois para Constantinopla.<ref>{{
Até ao final do século XIX, a entrada na Mesquita de Eyüp para assistir à cerimónia do cingimento da espada estava vedada a não muçulmanos. O primeiro a quebrar esta tradição foi {{lknb|Mehmet|V}} {{nwrap|r.|1909|1918}}, cuja cerimónia foi aberta a pessoas de vários credos religiosos. Ocorrida a 10 de maio de 1909, a ela assistiram representantes de todas as comunidades religiosas do império, nomeadamente o [[Patriarcado Ecumênico de Constantinopla|patriarca grego]], o {{ilc|hahambaşı||Hakham Bashi|Hahambaşılığı}} (o [[rabino]] que liderava espiritualmente a comunidade [[Judeu|judaica]]) e um representante a [[Igreja Arménia]]. O facto de ter sido autorizado que não muçulmanos vissem a cerimónia possibilitou que o ''[[The New York Times]]'' publicasse uma descrição muito pormenorizada dela,
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<ref name=has604>[[#Has07|Hasluck 2007]], pp. 604–622</ref>
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