Eleição nacional constituinte da Venezuela em 2017: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m |
m ajustando datas, traduzindo nome/parâmetro, ajustes gerais nas citações, outros ajustes usando script |
||
Linha 1:
{{evento atual}}
{{Política da Venezuela}}
As '''Eleições da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela de 2017''' (em [[língua espanhola|espanhol]]: ''Elecciones a la Asamblea Nacional Constituyente de Venezuela de 2017'') foram realizadas na [[Venezuela]] em 30 de julho de 2017 para eleger os membros da [[Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela de 2017]].<ref name="REUTmay17">{{citar notícia|título=As Venezuela unrest spreads, Maduro presses on with plans to rewrite charter|url=https://www.reuters.com/article/us-venezuela-politics-idUSKBN18J320|acessodata=24 de maio de 2017|obra=[[Reuters]]|data=24 de maio de 2017|língua=inglês}}</ref><ref>{{citar notícia|título=Venezuelan gov't proposes constitutional assembly election on July 30|url=http://www.efe.com/efe/english/world/venezuelan-gov-t-proposes-constitutional-assembly-election-on-july-30/50000262-3286879|acessodata=6 de junho de 2017|obra=[[EFE]]|data=4 de junho de 2017|língua=inglês}}</ref> Ao contrário da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela de 1999, que foi reunida após um referendo, a eleição de 2017 foi convocada pelo decreto presidencial do [[Presidente da Venezuela|presidente]] [[Nicolás Maduro]].<ref name=ALJaz>{{citar notícia|título=Venezuela: What is Maduro's Constituent Assembly?|url=http://www.aljazeera.com/indepth/features/2017/07/venezuela-maduro-constituent-assembly-170729172525718.html|acessodata=30 de julho de 2017|obra=[[Al Jazeera]]|data=30 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref><ref name="guardian all">{{citar web |url= https://www.theguardian.com/world/2017/jul/25/venezuela-elections-all-you-need-to-know|título= Venezuela to vote amid crisis: all you need to know|autor= Virginia López e Sibylla Brodzinsky|data= 25 de julho de 2017|publicado= The Guardian|acessodata=29 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref>
Aproximadamente dois terços (364) dos membros da Assembleia foram eleitos por cidadãos municipais, enquanto membros de sete setores sociais - incluindo sindicatos, conselhos comunais, grupos indígenas, agricultores, estudantes e pensionistas - elegeram o restante um terço (181) dos membros.<ref name=USAmay>{{citar notícia|título=Venezuela's embattled socialist president calls for citizens congress, new constitution|url=https://www.usatoday.com/story/news/world/2017/05/01/maduro-citizens-congress/101175468/|acessodata=1 de maio de 2017|obra=[[USA Today]]|agência=[[Associated Press]]|data=1 de maio de 2017|língua=inglês}}</ref><ref name="LAnears">{{citar notícia|último1=Mogollon|primeiro1=Mery|último2=Kraul|primeiro2=Chris|título=As Venezuelan election nears, more upheaval and cries of fraud|url=http://www.latimes.com/world/mexico-americas/la-fg-venezuela-constitution-20170730-htmlstory.html|acessodata=30 de julho de 2017|obra=[[The Los Angeles Times]]|data=29 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref> A nova constituição proposta pela Assembleia Constituinte estará sujeita à aprovação por referendo.<ref name=ALJaz>{{citar notícia|título=Venezuela: What is Maduro's Constituent Assembly?|url=http://www.aljazeera.com/indepth/features/2017/07/venezuela-maduro-constituent-assembly-170729172525718.html|acessodata=30 de julho de 2017|obra=[[Al Jazeera]]|data=30 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref> Na sequência da recusa da oposição em contestar a eleição, todos os candidatos da Assembleia Constituinte foram selecionados e apoiam o governo bolivariano de Nicolás Maduro.<ref name="LAnears"/><ref name="BBCwhat">{{citar notícia|título=What are Venezuelans voting for and why is it so divisive?|url=http://www.bbc.com/news/world-latin-america-40704184|acessodata=30 de julho de 2017|obra=[[BBC News]]|data=30 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref><ref>{{citar notícia|url=https://in.reuters.com/article/venezuela-politics-idINKBN1AE0JM|título=Venezuelan opposition promises new tactics after Sunday's vote|último=Bronstein|primeiro=Hugh|obra=Reuters India|acessodata=30 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref> As próximas eleições regionais e presidenciais também podem ser adiadas das datas planejadas sob uma nova constituição, uma vez que não foi dada uma linha de tempo para a reescrita.
== Reacção interna ==
As eleições foram severamente criticadas pela [[procuradora-geral]] do Estado venezuelano, [[Luisa Ortega Diaz]], principal figura do Estado venezuelano crítica do Presidente [[Nicolás Maduro]], que a 3 de Agosto denunciou a ilegalidade da assembleia constituinte, anunciando a abertura de uma investigação sobre alegada manipulação destas eleições. No dia seguinte, Maduro acusou-a cúmplice da “insurgência armada” que tem dominado as ruas venezuelanas, referindo-se às [[Protestos na Venezuela em 2014–2017|manifestações contra o regime]]. A 4 de Agosto, Ortega Diaz alertou sobre um “cerco” militar por parte das forças venezuelanas, junto do edifício do Ministério Público, em [[Caracas]], publicando imagens aparentemente tiradas de câmaras de segurança, mostrando cerca de trinta guardas nacionais. Imagens semelhantes foram também difundidas pela [[agência Reuters]]. Posteriormente, o [[Partido Socialista Unido da Venezuela]] informou na rede social [[Twitter]] que a destituição da procuradora foi aprovada por “falhas graves no exercício das suas funções”. O afastamento da procuradora-geral foi uma das primeiras decisões da recém-eleita Assembleia Nacional Constituinte.<ref name="publ_Asse">{{
== Reacção internacional ==
A decisão de realizar as eleições foi criticada por membros da comunidade internacional, incluindo várias nações das Américas e da Europa,<ref name="WPeuroMEX">{{citar notícia|título=Fear spreads in Venezuela ahead of planned protest of controversial election|url=https://www.washingtonpost.com/world/fear-spreads-in-venezuela-ahead-of-planned-protest-of-controversial-election/2017/07/28/caef4bd4-73a0-11e7-8c17-533c52b2f014_story.html?utm_term=.d1c6fc48452f|acessodata=29 de julho de 2017|obra=[[The Washington Post]]|data=28 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref> juntamente com órgãos supranacionais como a [[União Europeia]],<ref name="EU1">{{citar web|título=Declaration by the High Representative on behalf of the European Union on the situation in Venezuela - Consilium|url=http://www.consilium.europa.eu/en/press/press-releases/2017/07/26-hrvp-declaration-situation-venezuela/|website=www.consilium.europa.eu|publicado=High Representative of the Union for Foreign Affairs and Security Policy|acessodata=30 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref> o [[Mercosul]]<ref name="BLOOLmerc">{{citar notícia|título=Venezuela Urged by Mercosur to Refrain From Escalating Tensions|url=https://www.bloomberg.com/news/articles/2017-07-21/venezuela-urged-by-mercosur-to-refrain-from-escalating-tensions|acessodata=29 de julho de 2017|obra=[[Bloomberg.com]]|data=21 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref> e a [[Organização dos Estados Americanos]],<ref>{{citar notícia|título=Almagro, 13 OAS Nations Demand Maduro Suspend Constitutional Assembly|url=http://www.laht.com/article.asp?ArticleId=2440793&CategoryId=10717|acessodata=29 de julho de 2017|obra=Latin American Herald Tribune|data=26 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref> que condenaram as eleições afirmando que elas só aumentariam as tensões. Os aliados regionais de Nicolás Maduro - como [[Cuba]], [[Bolívia]] e [[Nicarágua]]<ref>{{citar notícia|url=http://www.telesurtv.net/english/news/Cuba-and-Nicaragua-Confirm-Support-for-Venezuela-at-UN-20170621-0014.html|título=Cuba and Nicaragua Confirm Support for Venezuela at UN|data=21 de junho de 2017|acessodata=31 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref> - desencorajaram a intervenção estrangeira na política venezuelana.<ref name="morales">{{citar web|url=http://www.telesurtv.net/english/news/Bolivias-Evo-Blames-Almagro-for-US-Intervention-in-Venezuela-20170727-0023.html|publicado=Telesur|título=Bolivia's Evo blames Amalgro for US Intervention|acessodata=30 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref><ref>{{citar notícia|url=https://www.morningstaronline.co.uk/a-c6a4-Venezuela-Where-is-the-condemnation|título=Venezuela: Where is the condemnation?|data=4 de julho de 2017|acessodata=31 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref><ref>{{citar notícia|url=http://www.telesurtv.net/english/news/Central-American-Nations-Congratulate-Venezuela-After-Elections-20170731-0001.html|título=Central American Nations Congratulate Venezuela After Elections|data=31 de julho de 2017|acessodata=31 de julho de 2017|língua=inglês}}</ref>
A 4 de Agosto, a Mercosul, reunida em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], aprovou por unanimidade uma nova sanção à Venezuela, suspendendo os seus direitos políticos na organização por "ruptura da ordem democrática". A reintegração do país naquela organização, da qual se encontra suspenso no seu exercício de membro desde Dezembro de 2016, ficou assim mais complicada.<ref name="g1.g_Merc">{{
{{referências|col=2}}
|