Heavy metal: diferenças entre revisões

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<!--- FAVOR NÃO INCLUIR O VIKING METAL EM GÊNEROS DE FUSÃO POIS O MESMO É UM SUBGÊNERO DO FOLK METAL, (TAL COMO O CELTIC METAL), ALÉM DE SER TAMBÉM CONSIDERADO COMO UMA MESCLA ENTRE O BLACK METAL E A MÚSICA NÓRDICA. TAMBÉM NÃO INCLUIR O GLAM METAL EM SUBGÊNEROS, POIS O MESMO É UM GÊNERO DE FUSÃO, HAJA VISTA SER O HEAVY METAL COM O HARD ROCK, E O MESMO RACIOCÍNIO PARA O KAWAII METAL (O QUÊ?!), POIS O ARTIGO DO MESMO JÁ O CLASSIFICA COMO GÊNERO DE FUSÃO. NA DÚVIDA LEIA OS PRÓPRIOS ARTIGOS INDIVIDUAIS PARA ASSIM EVITAR A CONTRADIÇÃO. PELA EXCELÊNCIA NOS ARTIGOS DO METAL \../ -->
 
'''''Heavy metal''''' (ou simplesmente '''''metal''''') é um gêneroestilo musical que surgiu sobre influência do ''[[rock]]''<ref>Du Noyer (2003), p. 96; Weinstein (2000), pp. 11–13</ref> que se desenvolveu no final da [[década de 1960]] e no início da [[década de 1970]], em grande parte no [[Reino Unido]] e nos [[Estados Unidos]].<ref>Weinstein (2000), p. 14</ref> Tendo como raízes o ''[[blues-rock]]'' e o [[rock psicodélico|''rock'' psicodélico]] (psicadélico, em [[português europeu]]), as bandas que criaram o ''heavy metal'' desenvolveram um som massivo e encorpado, caracterizado por um timbre saturado e distorcido dos amplificadores, pelas cordas graves da guitarra para a criação de ''riffs'' e pela exploração de sonoridades em tons menores, dando um ar sombrio às composições. O [[Allmusic]] afirma que "de todos os formatos do ''[[rock 'n' roll]]'', o ''heavy metal'' é a forma mais extrema em termos de volume e teatralidade".<ref>{{citar web|título=Gênero—Heavy Metal|publicado=Allmusic|data=|url=http://www.allmusic.com/subgenre/heavy-metal-ma0000002721|acessodata=09-12-2014}}</ref> Embora esse estilo musical tenha sido um sub gênero do rock, se transformou em um estilo original, e muito complexo.<ref>{{citar web|título=Heavy Metal - Música - InfoEscola|publicado=InfoEscola|data=|url=http://www.infoescola.com/musica/heavy-metal/|acessodata=02-09-2017}}</ref>
 
As primeiras bandas de ''heavy metal'' como [[Led Zeppelin]], [[Deep Purple]] e [[Black Sabbath]] atraíram um grande público, apesar de muitas vezes serem desdenhadas pelos críticos, um fato comum em toda a história do gênero. Em meados dos anos 1970, o [[Judas Priest]] ajudou a impulsionar a evolução do gênero suprimindo muito da influência do ''blues'' existente;<ref name="Walser 1993, p. 6">Walser (1993), p. 6.</ref><ref>"As much as Sabbath started it, Priest were the ones who took it out of the blues and straight into metal." Bowe, Brian J. ''Judas Priest: Metal Gods''. ISBN 0-7660-3621-9.</ref> o [[Motörhead]] introduziu a sensibilidade do ''[[punk rock]]'' e uma ênfase crescente na velocidade. Bandas do ''[[New Wave of British Heavy Metal]]'' como [[Iron Maiden]] e [[Saxon (banda)|Saxon]] seguiram o mesmo caminho. Antes do fim da década, os fãs de ''heavy metal'' vieram a ser conhecidos mundialmente como ''"metalheads"'', ''"[[headbangers]]"'', ou "metaleiros" (no [[Brasil]]).
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[[Imagem:Lemmy Kilmister Motorhead in NYC by John Gullo.jpg|direita|thumbnail|210px|[[Motörhead]] em ''show'' de 2011.]]
 
A essência da bateria do ''metal'' consiste em criar uma batida alta e constante para a banda, usando a "trifeta da velocidade, força e precisão".<ref>Dawson, Michael. [http://www.moderndrummer.com/site/2006/08/chris-adler/#.VJEuZEDL-Yg "Lamb of God’s Chris Adler: More Than Meets The Eye] ''[[Modern Drummer]] Online''. visitado em 13 de novembro de 2007.</ref> A bateria do ''metal'' "requer uma quantidade excepcional de resistência", e os bateristas do estilo têm de desenvolver "destreza, coordenação e velocidade consideráveis para tocar os padrões complexos" utilizados no ''metal''.<ref name="Berry">Berry and Gianni (2003), p. 85</ref> Uma técnica característica da bateria do ''metal'' é o abafamento do prato, que consiste na percussão de um prato seguida pelo seu silenciamento imediato, através do uso da outra mão (ou, em alguns casos, da própria mão que o percutiu), produzindo uma curta emissão sonora. O ''setup'' da bateria do metal geralmente é muito maior do que o que é utilizado em outras formas deno ''[[rock]]''.<ref name="W24"/>
 
Nas performances ao vivo o [[volume (som)|volume]] — "um ataque sonoro", na descrição do sociólogo Deena Weinstein — é considerado vital.<ref name="W23"/> Em seu livro ''Metalheads'', o psicólogo Jeffrey Arnett se refere aos ''shows'' de ''heavy metal'' como "o equivalente sensorial da guerra."<ref>Arnett (1996), p. 14</ref> Logo após os primeiros passos dados por [[Jimi Hendrix]], [[Cream]] e [[The Who]], as primeiras bandas de ''heavy metal'', como [[Blue Cheer]], estabeleceram novos marcos em termos de volume. Segundo o próprio vocalista do Blue Cheer, Dickie Peterson, "tudo o que sabíamos é que queríamos mais força."<ref name = "vdqxbw">Walser (1993), p. 9</ref> Uma crítica de um ''show'' do Motörhead de 1977 registrou como "o volume excessivo figura com destaque particular no impacto da banda."<ref>Paul Sutcliffe, citado em Waksman, Steve. [http://www.echo.ucla.edu/Volume6-issue2/waksman/waksman3.html "Metal, Punk, and Motörhead: Generic Crossover in the Heart of the Punk Explosion".] ''Echo: A Music-Centered Journal'' 6.2 (Outono de 2004). visitado em 15 de novembro de 2007</ref> Segundo Weinstein, da mesma maneira que a [[melodia]] é o principal elemento da [[música pop|música ''pop'']] e o [[ritmo]] é o principal foco da ''[[house music]]'', som, timbre e volume poderosos são os elementos-chave do ''metal''; o volume excessivo teria como intenção "varrer o ouvinte para dentro do som", fornecendo-lhe uma "dose de vitalidade jovial".<ref name="W23"/> A fixação do ''heavy metal'' com o volume foi satirizada no documentário de [[comédia]] ''[[This Is Spinal Tap]]'', no qual um guitarrista de ''metal'' alega ter modificado seus amplificadores para "irem até o onze".<ref>{{citar web|url=http://www.adorocinema.com/filmes/filme-26322/trailer-19370333/|título=Isto É Spinal Tap|data=|acessodata=17 de dezembro de 2014}}</ref>
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O uso de cabelos longos, de acordo com Weinstein, é a "característica de distinção mais importante da moda ''metal''."<ref>Weinstein (2000), p. 129</ref> Originalmente adotado pela subcultura ''[[hippie]]'', os cabelos usados nas décadas de 1980 e 1990 "simbolizavam o ódio, angústia e desencanto de uma geração que nunca se sentiu em casa." de acordo com o jornalista Nader Rahman. O cabelo comprido dava aos membros da comunidade do ''metal'' "o poder de que precisavam para se rebelar contra nada em geral."<ref>Rahman, Nader. [http://www.thedailystar.net/magazine/2006/07/04/musings.htm "Hair Today Gone Tomorrow"]. ''Star Weekend Magazine'', 28 de julho de 2006. Página acessada em 20 de novembro de 2007.</ref>
 
O uniforme clássico dos fãs de heavy metal consiste de "''jeans'' azul, camisas pretas [camisetas brancas e vermelhas também eram/são muito usadas], botas de couro preto ou jaquetas ''jeans''... camisetas são geralmente estampadas com logotipos ou outras representações visuais de suas bandas de ''metal'' favoritas [ou com temas de crítica social]"<ref>Weinstein (2000), p. 127</ref>
 
Na década de 1980, a moda metal foi influenciada por uma série de fontes, do ''punk'', [[Gótico (estilo de vida)|gótico]] e filmes de terror.<ref name="Umelec">Pospiszyl, Tomáš. [http://www.divus.cz/praha/en/article/heavy-metal "Heavy Metal"]. ''Umelec'', Janeiro de 2001. Página acessada em 7 de novembro de 2007.</ref> Várias apresentações de ''heavy metal'' nas décadas de 1970 e 1980 usavam instrumentos com formas diferentes e cores brilhantes para melhorar a sua aparência no palco. A moda e estilo foi especialmente importante para as bandas de ''glam metal'' da época, que usava cabelos longos e tingidos, maquiagem, roupas espalhafatosas, incluindo pele de leopardo, ''jeans'' e calças de couro apertadas; e acessórios como tiaras e joias.<ref>Thompson (2007), p. 135; Blush, Steven. [http://feralhouse.com/american-hair-metal/ "''American Hair Metal''—Excerpts: Selected Images and Quotes"]. FeralHouse.com. Página visitada em 25 de novembro de 2007.</ref> Pioneiros no ''heavy metal'' japonês, o [[X Japan]] utiliza um visual conhecido como [[visual kei|visual ''kei'']], que inclui trajes, cabelo e maquiagem elaborados.<ref>{{citar web|autor =Strauss, Neil| url=http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9D00EFD7103DF93BA25755C0A96E958260&sec=&spon=&pagewanted=all|título=The Pop Life: End of a Life, End of an Era|data=18-06-1998|obra=The New York Times|acessodata=05-09-2008|língua=inglês}}</ref>
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[[Imagem:Metsatöll at Tuska 2006.jpg|thumb|Fãs levantando seus pulsos e fazendo o gesto da mão chifrada em um concerto da banda de ''heavy metal'' estoniana [[Metsatöll]], 2006.]]
Muitos músicos de ''heavy metal'', quando se apresentam ao vivo praticam o chamado ''[[headbanging]]'' (conhecido no Brasil como bate-cabeça), que consiste em balançar a cabeça de acordo com o ritmo da música. Esse movimento fica ainda mais enfatizado quando quem o pratica possui cabelos compridos.
A [[mão chifrada]], gesto utilizado por todas as vertentes do ''metal'', foi popularizado pelo vocalista [[Ronnie James Dio]] com o [[Black Sabbath]] e Dio.<ref name="MH"/> Embora [[Gene Simmons]] do [[Kiss]] diga que foi o primeiro a fazer o gesto em 1977, na capa do álbum ''Love Gun'', a origem verdadeira do gesto ainda é alvo de especulações.<ref>Appleford, Steve. "[http://www.mk-magazine.com/news/archives/000929.php Odyssey of the Devil Horns]". ''MK Magazine'', 9 de setembro de 2004. Página acessada em 31 de março de 2007.</ref> O vocalista [[Dee Snider]] da banda [[Twisted Sister]] afirmou: "O exagerado mau uso dos chifres do metal é um insulto aos verdadeiros fãs da música a qual os chifres representam; eles não foram inventados com a intenção de serem utilizados por membros das comunides [[Hip hop|hip hop]], [[Country|country]] e [[Pop|pop]]. Lutamos duro e por muito tempo para que a música que amamos seja reconhecida. Eles não têm o direito de usar nosso sinal!"<ref>{{citar web|título=Dee Snider: quem não é do Metal não deve usar os chifres|publicado=Whiplash|data=28-11-2009|url=http://whiplash.net/materias/news_869/099147-twistedsister.html |acessodata=02-09-2017}}</ref>
 
Espectadores de concertos de ''metal'' não dançam de forma usual; Deena Weinstein argumenta que isso se deve ao grande público masculino e a "ideologia extremamente heterossexual". Ela indica dois movimentos corporais que substituem a dança: o ''headbanging'' e um impulso com o braço, que é tanto um sinal de apreço quanto um gesto rítmico.<ref>Weinstein, p. 130</ref> A prática da ''[[air guitar]]'' também é popular entre os fãs do metal.<ref>Weinstein, p. 95</ref> Outras atividades em apresentações incluem o ''[[stage diving]]''<ref>{{citar web|url=http://loudwire.com/most-epic-stage-dives-ever/|título=10 MOST EPIC STAGE DIVES EVER|data=|publicado=loudwire.com|acessodata=17 de dezembro de 2014}}</ref> (mergulhar sobre a plateia), ''[[crowd surfing]]''<ref>{{citar web|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/8094515.stm|título=The dangers of crowd surfing|data=|publicado=news.bbc.co.uk|acessodata=17 de dezembro de 2014}}</ref> ("surfar" por cima da cabeça da plateia) e empurrar os presentes, gerando uma aparente briga caótica e generalizada (é chamado de ''[[mosh]]ing'' (no Brasil popularmente conhecido como <nowiki>''Roda punk''</nowiki>).<ref>{{citar web|url=http://www.metrotimes.com/detroit/the-etiquette-of-the-mosh-pit-explained/Content?oid=2201657|título=The etiquette of the mosh pit, explained |data=|publicado=www.metrotimes.com|acessodata=17 de dezembro de 2014}}</ref>
 
=== Subcultura ===
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A primeira onda de ''black metal'' começou na Europa em meados da década de 1980, liderada pelos britânicos do [[Venom (banda)|Venom]], [[Mercyful Fate]] da Dinamarca, [[Hellhammer]] e [[Celtic Frost]] da Suíça e [[Bathory (banda)|Bathory]] da Suécia. No fim da década, bandas norueguesas como o [[Mayhem]] e [[Burzum]] lideraram a segunda onda.<ref>Christe (2003), p. 270</ref> O ''black metal'' varia consideravelmente em estilo e qualidade de produção, mas a maioria das bandas utilizam-se de vocais agudos e guturais, guitarras altamente distorcidas tocadas com um rápido ''tremolo picking'', atmosfera "''dark''" nas canções<ref name="Genre—Death Metal/Black Metal"/> e gravações em [[baixa fidelidade]] intencional, com ruído de fundo.<ref>Jurek, Thom. [{{Allmusic|class=album|id=r949825|pure_url=yes}} "Striborg: ''Nefaria''"]. Allmusic. Página acessada em 27 de janeiro de 2012</ref> Temas satânicos são comumente associados ao ''black metal'' (apesar de muitos grupos negarem relação), muitas bandas também se inspiram no [[paganismo]] antigo, promovendo um retorno aos valores pré-cristãos.<ref>Moynihan, Søderlind (1998), p. 212</ref> Muitas bandas de ''black metal'' "experimentam todas as formas possíveis de ''metal'', ''folk'', música clássica, eletrônica e ''avant-garde''."<ref name="VS"/> O baterista [[Fenriz]] do [[Darkthrone]], explica: "Tinha algo a ver com a produção, as letras, a forma com que se vestiam e o compromisso de fazer material feio, cru e sombrio. Não era um som genérico."<ref name="Campion">Campion, Chris. [http://www.guardian.co.uk/music/2005/feb/20/popandrock4#article_continue "In the Face of Death"]. ''The Observer'' (UK),20 de fevereiro de 2005. Página acessada em 4 de abril de 2007</ref>
 
Na década de 19901980, os[[King integrantesDiamond]] doe Mayhem[[Sarcófago (banda)|Sarcófago]] (no álbum [[INRI (álbum)|INRI]]) regularmente usavam ''[[Corpse paint|corpse paint]]'' ("pintura de cadáver") nas apresentações;, com essa influência, na década de 1990, os integrantes do Mayhem e várias outras bandas de ''"black metal''" também adotaram esse visual. O Bathory foi a banda líder dos movimentos ''[[viking metal]]'' e ''[[folk metal]]'', e o [[Immortal]] foi quem trouxe as ''blast beats'' à tona. Algumas bandas e fãs do ''black metal'' escandinavo do início da década de 1990 foram associados a grandes atos de violência, como os incêndios criminosos de igrejas naquela região. O sucesso comercial do ''death metal'' também incomodava; de acordo com [[Gaahl]], ex-vocalista do [[Gorgoroth]], o "''black metal'' nunca foi destinado a atingir um público... [Nós] tínhamos um inimigo comum, que era o cristianismo, o socialismo e tudo que a democracia representa."<ref name="Campion"/>
 
[[Imagem:Burzum - Aske.jpg|thumb|150px|Ruínas da [[Igreja de madeira de Fantoft]], capa do EP ''[[Aske]]'' (1992), do [[Burzum]]. Apesar de negar, [[Varg Vikernes]] é acusado de queimar três igrejas na Noruega. Outros incêndios também são associados a membros de grupos ou pessoas próximas ao ambiente do "''black metal''"<ref>{{citar web |url=http://whiplash.net/materias/news_868/099457-burzum.html |título=Burzum: Vikernes diz que não se arrepende de nada |acessodata=27 de janeiro de 2012 |autor= Rune Midtskogen|data=4 de julho de 2009 |publicado=4 de dezembro de 2012}}</ref>]]
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De meados até o final dos anos 1990 surgiu uma nova onda de bandas de ''metal'' nos Estados Unidos, que pegavam como inspiração o ''metal'' alternativo e sua mistura de gêneros.<ref>Christe (2003), pp. 324–25</ref> O ''[[nu metal]]'' de bandas como [[Slipknot]], [[Linkin Park]], [[Limp Bizkit]], [[Papa Roach]], [[P.O.D.]], [[Korn]] e [[Disturbed]], incorporou elementos que iam desde o ''[[death metal]]'' até ao ''hip hop'', muitas vezes incluindo ''[[DJ]]'' e vocais ao estilo ''[[rap]]''. O ''nu metal'' ganhou o ''mainstream'' através de uma grande rotação na MTV e introdução do [[Ozzfest]] de Ozzy Osbourne em 1996, que levou a mídia a comentar sobre um possível ressurgimento do ''heavy metal''.<ref>Christe (2003), p. 324</ref> Em 1999, a ''Billboard'' registrou que existiam mais de 500 programas de rádio voltados ao ''metal'' nos EUA, quase três vezes mais do que dez anos antes.<ref>Christe (2003), p. 344</ref> Mas mesmo com o ''nu metal'' popular, os fãs do metal tradicional não abraçaram totalmente o estilo.<ref>Christe (2003), p. 328</ref> No início de 2003, a popularidade do movimento já estava em declínio apesar de várias bandas, como o [[System of a Down]], continuarem a acumular números significantes de seguidores.<ref>{{citar web|último = D'angelo |primeiro = Joe |título=Nu Metal Meltdown |publicado= MTV.com |data=24-01-2003 | url=http://www.mtv.com/bands/m/metal_meltdown/news_feature_030124/index.jhtml |acessodata=28-03-2007|língua=inglês}}</ref>
 
=== Heavy metal no Brasil ===
[[Ficheiro:Stress I Capa.jpg|miniaturadaimagem|[[Stress I]], lançado em [[1982 na música|1982]], é o álbum de estreia da banda [[Stress (banda)|Stress]].]]
O heavy metal no Brasil teve o pioneirismo na banda [[Stress (banda)|Stress]], surgida em [[Belém (Pará)|Belém]] do [[Pará]] na década de 1970 com o lançamento independente do álbum [[Stress I]], em [[1982 na música|1982]]. Esse disco é considerado um marco do metal brasileiro e foi o primeiro registro de heavy metal a ser gravado no Brasil e possivelmente na América Latina.
 
O metal só veio se popularizar no Brasil com a primeira edição do [[Rock in Rio (1985)|Rock In Rio]] em [[1985 na música|1985]] após o fim da [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|ditadura militar]]. O evento que abrange grupos de variados estilos trouxe bandas como Iron Maiden, AC/DC, Ozzy Osbourn, [[Whitesnake]] e [[Scorpions]]. Foi através dos shows de heavy metal que a [[Rede Globo]] começou a identificar esses fãs (headbanger) como “[[metaleiro]]”, que até então só foi aceito por eles anos depois.
 
No Brasil existiam três cenários do heavy metal, à de [[São Paulo]] (de bandas como [[Korzus]], [[Antares (banda)|Anthares]], [[Salário Mínimo (banda)|Salário Mínimo]], [[Vulcano (banda)|Vulcano]] e etc), à do [[Rio de Janeiro]] (de bandas como [[Dorsal Atlântica (banda)|Dorsal Atlântica]], Azul Limão, [[Taurus (banda)|Taurus]], Metralion, [[Metalmorphose]] e etc.) e à mais notória [[Belo Horizonte]] que era considerada a indústria do metal brasileiro (muitas delas eram de metal extremo), onde surgiu bandas como [[Chakal]], Mutilator, [[Overdose (banda)|Overdose]], [[Sarcófago (banda)|Sarcófago]], [[Sepultura (banda)|Sepultura]], entre outras, através do selo [[Cogumelo Records]].
 
=== Tendências recentes: meio e fim da década de 2000 ===