José Genoino: diferenças entre revisões

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→‎Histórico político: Não existe "governo militar". Existiu no Brasil uma ditadura militar e assim ela tem que ser referida.
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Genoino nasce na comunidade de Várzea Redonda, pertencente ao município de [[Quixeramobim]]. Passa a infância em Encantado, vilarejo de cerca de mil habitantes, entre os estudos primários no grupo escolar e o trabalho na roça, para ajudar os pais. Aos 13 anos muda-se para [[Senador Pompeu]], cidade de dez mil habitantes, onde vive na casa paroquial a convite do padre local, que o apoia nos estudos.
 
Foi líder estudantil, integrando a [[União Nacional dos Estudantes]] (UNE).<ref>[http://www.une.org.br/home3/opiniao/artigos/m_13484.html A UNE: uma página perdida da história - por Augusto Buonicore]</ref> Muda-se para Fortaleza em 1964 e dois anos mais tarde, chega a trabalhar dois anos como operador de computador na IBM. Em 1968, aos 22 anos, ingressa no [[Partido Comunista do Brasil]] (PC do B), Partido que fazia oposição aoà governoditadura militar doinstaurada no país.
 
=== Participação na Guerrilha do Araguaia ===
Com a decretação do [[AI-5]], em dezembro de 1968, muda-se para São Paulo e passa a viver na clandestinidade. Em [[1970]] vai para o interior do Pará com o objetivo de lutar na [[Guerrilha do Araguaia]], uma das principais ações desenvolvidas pelo partido na época, durante a resistência aoà regimeditadura militar.<ref name=":0">[http://www.genoino.org/pagina/index/id/525 José Genoino - Biografia]</ref>
 
Em 1972, Genoino é capturado por uma patrulha do Exército, comandada pelo coronel Lício Augusto. No conflito entre a patrulha e os guerrilheiros pertencentes ao Destacamento C, comandado por José Genoíno, cujo codinome na operação era "Geraldo", estes mutilaram e assassinaram o jovem João Pereira, de 17 anos, na presença de sua família. Conforme o relato do coronel Lício na seção de 24 de junho de 2005 na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], o grupo guerrilheiro primeiro mutilou e depois assassinou o jovem, na frente da família, no pátio de sua casa. O jovem João foi torturado e morto como exemplo aos moradores de Xambioá, porque durante seis horas havia acompanhado a patrulha comandada pelo coronel Lício.<ref>{{citar web|url=http://www.camara.leg.br/internet/sitaqweb/TextoHTML.asp?etapa=3&nuSessao=148.3.52.O&nuQuarto=7&nuOrador=1&nuInsercao=0&dtHorarioQuarto=15:27&sgFaseSessao=HO%20%20%20%20%20%20%20%20&Data=24/06/2005&txApelido=L%C3%8DCIO%20AUGUSTO&txFaseSessao=Homenagem%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20&dtHoraQuarto=15:27&txEtapa=Com%20reda%C3%A7%C3%A3o%20final|título=Homenagem à memória dos militares das Forças Armadas mortos na Guerrilha do Araguaia.|publicado= Câmara dos Deputados|data= 24 de junho de 2005|accessodata= 21 de abril de 2015|citação= 1- "...nisso, veio aquele elemento forte, com chapéu de couro, mochila nas costas e facão na cintura. Então, quando ele chegou no meio do nosso grupo, eu dei a ordem: Prendam esse cara! Não sei, não posso me lembrar, se foi o Cid ou se foi o Cabo Marra que pegou o Genoino. Esse elemento era o Geraldo, posteriormente identificado como Genoino."<br>2- "Depois que nos retiramos, os companheiros do José Genoino pegaram o rapaz e o esquartejaram."}}</ref>