Alfredo Kobal: diferenças entre revisões
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==Biografia==
===Nascimento e Primeiros Anos===
Nasceu na cidade de [[Celje]], região da [[Estíria]], na [[Eslovênia]], época em que a região ainda compunha parte do [[Império Austro-Húngaro]].<ref group="Nota">Algumas citações biográficas atribuem a Padre Alfredo a nacionalidade austríaca por politicamente esta região ser pertencente ao Império Austro-Húngaro, antes de sua dissolução.</ref>
Quando ainda jovem, se alistou e serviu o Exército [[Áustria-Hungria|Austríaco]], quando a explosão da [[Primeira Guerra Mundial]], foi convocado para o fronte. Desempenhava o cargo de chefe do Regimento [[127]] da Infantaria Austríaca, e também desempenhou a guarda do imperador [[Francisco José I da Áustria|Francisco José I]].<ref name="biogra">{{Citar periódico |url=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=348970_03&pasta=ano%20193&pesq=|data=11 de agosto de 1932 |titulo=Nas linhas de frente em Minas |jornal=A Noite |paginas =capa
Seriamente atingido por um estilhaço de granada no braço direito, foi acometido de uma gangrena, que o levaria a amputar o mesmo braço.<ref name="sacerdo">{{Citar periódico |url=http://memoria.bn.br/DOCREADER/DocReader.aspx?bib=348970_03&PagFis=62625|data=3 de abril de 1939 |titulo=Fez-se sacerdote por ter escapado da mutilação |jornal=A Noite |paginas =6
Curado da ferida no braço direito, já dispensado do Exército, entrou para a Escola de Teologia da Gorizia, na Itália, onde mais tarde seria ordenado Padre [[Capuchinho]]. Já ordenado sacerdote, ainda foi nomeado durante a Guerra como Capelão Capitão da Cavalaria [[Áustria|Austríaca]]. Ainda desempenhou em [[Europa]], durante a [[Primeira Guerra Mundial|Guerra]], o cargo de Provincial por [[Schwamberg]], na [[Áustria]].
===Imigração Para o Brasil===
Acabada a guerra, por motivos sociais, políticos e econômicos, resolve deixar a [[Europa]], assim como muitas outras pessoas, passando pela [[Itália]], e de lá seguindo para o Brasil.Em 1920 toma o vapor Principe di Udine, na cidade de Gênova, desembarcando no [[porto de Santos]]<ref name="biogra" /><ref>{{citar web|url=http://www.museudaimigracao.org.br/acervodigital/upload/listas/BR_APESP_MI_LP_010699.pdf|título=Lista geral de passageiros|publicado=Museu da Imigração|acessodata=25 de setembro de 2013}}</ref> no dia 8 de junho do mesmo ano.<ref group="Nota">Padre Alfredo consta como o número 173 na lista de passageiros, tendo se identificado como Cristóforo Kobal, sacerdote, 28 anos</ref>
===Legado===
Em 1925 é nomeado pelo bispo da [[Campanha (Minas Gerais)|Campanha]], D. Inocêncio Engelke, para vigário da Paróquia de [[São Gonçalo do Sapucaí]], sul de [[Minas Gerais]].<ref>{{Citar livro|nome=Celeste|sobrenome=Noviello |título=Minha Terra|editora=Excelsior Gráfica e Editora|local=[[Três Corações]]|ano=1995}}</ref>
Aí conhece o ainda médico da Força Pública Mineira e futuro [[Presidente da República]], [[Juscelino Kubitschek de Oliveira]], o qual se torna seu grande amigo.<ref>{{citar web|url=http://jk.globo.com/Series/JK/Personagem/0,,PS434-5085,00.html|título=Padre Kobal|publicado=Portal da Minissérie JK - Rede Globo|acessodata=15 de maio de 2012}}</ref>
Sua atuação na região do túnel em Passa Quatro mais tarde lhe rendera a nomeação ao cargo de capitão da Força Pública Mineira, sendo nomeado em 13 de outubro de 1932,<ref>{{Citar periódico|data=17 de outubro de 1932 |titulo=Honras de capitão aos capellães militares mineiros |jornal=A Noite |paginas =capa
===Últimos Anos de Vida e Morte===
Com o fim da revolução, vai para [[Belo Horizonte]], onde ainda viria tomar por frente a Paróquia de Santa Efigênia. Seus últimos trabalhos eclesiásticos foram em [[Muriaé]], no [[Minas Gerais|Estado de Minas]], e finalmente [[Miradouro (Minas Gerais)|Miradouro]], onde morreu.<ref name="obituario" />
==Notas==
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{{Referências}}
[[Categoria:Eslovenos|Kobal]]
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