Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil: diferenças entre revisões

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Os grupos em seus encontros refletem sobre a Bíblia e a vivência cotidiana, fazem brincadeiras, praticam esportes, interagem com a sua comunidade e com a sociedade por meio de atividades sociais.
Em 2004 havia mais de 700 grupos de jovens, sendo que o número de membros jovens da IECLB (14-25 anos) era de 122 mil.<ref>BOBSIN, Oneide, KUNH JUNIOR, Norberto, BECKER, Claudio G. Sociabilidade Juvenil, In: Protestantismo em Revista. [http://www3.est.edu.br/nepp/revista/005/ano03n3_05.pdf]</ref>
Os 18 sínodos da IECLB e outras entidades para-eclesiásticasparaeclesiásticas (Movimentos internos da IECLB e ONGs principalmente) desenvolvem atividades para os grupos,como acampamentos, congressos, encontrões, retiros, olimpíadas, eventos culturais e musicais.
 
A Juventude Evangélica da IECLB se organiza com um Conselho Nacional da Juventude Evangélica(CONAJE), Coordenações Sinodais (COSIJE) e grupos de comunidades e paróquias. A cada dois anos acontece o Congresso Nacional na JE (CONGRENAJE), sendo o último, em Timbó/SC, em julho de 2016, reuniu 1.600 pessoas.
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A PPL assim se definiu conforme os seus estatutos:
 
Pastoral Popular Luterana, a seguir denominada PPL, é uma associação civil, sem fins lucrativos, de cunho religioso, autônoma em relação ao Estado e aos Partidos Políticos, comprometida com o movimento social e comunitário, de caráter assistencial, educacional e de assessoria, composta por pessoas ligadas organicamente à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLBConformeIECLB. Conforme consta em ata do seminário da Pastoral Popular Luterana ocorrida em Palmitos no ano de 1990, a sigla PPL teve origem numa reunião ocorrida em Esteio/RS, sendo seu principal objetivo “motivar as pessoas para um trabalho popular”.
Também consta nesta ata que uma das importantes características da PPL é ser ecumênica e somar forças nas ações concretas com grupos e movimentos sociais organizados.
A PPL aparece nos momentos finais de uma violenta etapa da história brasileira, em que o país viveu sob a ditadura militar (1964 a 1985), gerando repressão, opressão, violência e desigualdade. Por isto é extremamente significativo entender como a PPL, um movimento eclesial com opções de esquerda, conseguiu ir se estabelecendo numa igreja minoritária e historicamente vinculada à imigrantes alemães.
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* Realizar encontros nacionais, regionais e locais, em forma de seminários, cursos, congressos, retiros, fóruns, debates e conferências, visando o aprimoramento pessoal e comunitário do público alvo da PPL, a interligação de atividades, a análise da realidade e o aprofundamento bíblico-teológico.
É por meio desta voz profética, que não somente denuncia, mas também anuncia, e que evidentemente não se restringe ao grupo de pessoas ligadas à PPL, que as pessoas podem perceber que o Reino de Deus já se manifesta aqui neste mundo, na prática da justiça, na vivência do amor e da solidariedade. <ref>http://pastoral.org.br/quem-somos/</ref>.
* '''Inclusão Luterana''' - É um grupo cristão, de denominação luterana, criado em 2014 que busca dar visibilidade à comunidade LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transsexuaistransexuais) dentro da igreja cristã. Defende que todos os cristãos e cristãs possam participar de modo integral da igreja de Jesus Cristo, inclusive com casamento e ordenação igualitários.
* '''CAPA - Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia''' - É uma organização da sociedade civil, vinculada à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, com atuação nos três estados do sul do Brasil – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Criado em 1978, iniciou suas atividades em 15 de junho de 1979, na cidade de Santa Rosa (RS), com o nome de Centro de Aconselhamento ao Pequeno Agricultor.
O CAPA nasceu no momento em que agricultoras e agricultores familiares eram expulsas e expulsos do campo, pelo modelo de desenvolvimento chamado “Revolução Verde” – um pacote de modernização baseada na produção agrícola em grande escala, no uso intensivo de agrotóxicos e na mecanização, rompendo com a lógica da agricultura familiar. Já ali, a proposta do CAPA se fundamentava na disseminação de práticas econômica e ecologicamente sustentáveis, entre famílias produtoras rurais, oferecendo alternativas para a permanência no campo.<ref>http://www.capa.org.br/page/historia/</ref>