Eleitor do Palatinado: diferenças entre revisões
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O título de '''Conde Palatino''' corresponde à investidura não só com as honras e privilégios correspondentes a um [[conde]] mas também com direitos de [[soberania]] ou semi-soberania.<ref>[http://www.alvarenga.net/rui.html [[Rui Gomes de Alvarenga]], alvarenga.net]</ref><ref>Os títulos palatinos (palacianos) são sempre outorgados às pessoas que ajudam o [[soberano]] nos afazeres do governo ou prestam serviços à sua Casa ou pessoa. O mais conhecido é o Conde Palatino que é muitíssimo considerado pela nobreza, pois ele subentende a proximidade e intimidade de seu dignitário com o soberano e implica, sempre, em altas funções exercidas na Corte, ou seja, confere poder ao agraciado - [http://www.genealogiahistoria.com.br/index_historia.asp?categoria=4&categoria2=4&subcategoria=90 Direito Nobiliário e o direito ao uso de Brasão, [[Aníbal de Almeida Fernandes]], Dezembro, 2012]</ref>
'''Eleitor do
No entanto, a condição de príncipe-eleitor já existia anteriormente (por exemplo, dois [[
Devido a prática da divisão de terras entre os diferentes ramos da família, no começo do
O eleitor palatino, depois baseado em [[Heidelberg]], converteu-se ao [[luteranismo]] na
A [[Santa Sé]] ao outorgar títulos palatinos acrescenta a expressão, Romano como exemplo: [[Conde Romano]] ou [[Conde Romano da Santa Sé]].<ref>[http://www.genealogiahistoria.com.br/index_historia.asp?categoria=4&categoria2=4&subcategoria=90 Direito Nobiliário e o direito ao uso de Brasão, [[Aníbal de Almeida Fernandes]], Dezembro, 2012]</ref>
===Primeiro Eleitorado,
{| class="wikitable"
| colspan="4" style="background: #ccc; font-weight: bold;" | Dinastia Wittelsbach
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|
| [[Ruperto I, Eleitor Palatino|Ruperto I]]
| 1356–1390
|
|-
|
| [[Ruperto II, Eleitor Palatino|Ruperto II]]
| 1390–1398
| Sobrinho de Ruperto I, filho de [[Adolfo, Conde Palatino do Reno|Adolfo]]
|-
| [[Imagem:Ruprecht III (Pfalz).jpg|80px]]
| [[Ruperto da Germânia|Ruperto III]]
| 1398–1410
| Filho de Ruperto II, eleito [[
|-
| [[Imagem:Ludwig III. (Pfalz).jpg|80px]]
| [[Luís III, Eleitor Palatino|Luís III]]
| 1410–1436
| Filho de Ruperto III
|-
|
| [[Luís IV, Eleitor Palatino|Luís IV]]
| 1436–1449
| Filho de Luís III
|-
| [[Imagem:Friedrich der Siegreiche von Albrecht Altdorfer.jpg|80px]]
| [[Frederico I, Eleitor Palatino|Frederico I]]
| 1449–1476
| Irmão de Luís IV
|-
| [[Imagem:Pfalzgraf-Philipp-1483.jpg|80px]]
| [[Filipe, Eleitor Palatino|Filipe]]
| 1476–1508
| Filho de Luís IV
|-
| [[Imagem:Ludwig V. Pfalz.jpg|80px]]
| [[Luís V, Eleitor Palatino|Luís V]]
| 1508–1544
| Filho de Filipe
|-
| [[Imagem:Friedrich II pfalz.jpg|80px]]
| [[Frederico II, Eleitor Palatino|Frederico II]]
| 1544–1556
| Irmão de Luís V
|-
| [[Imagem:Barthel Beham 001.jpg|80px]]
| [[Otão Henrique, Eleitor Palatino|Otão Henrique]]
| 1556–1559
| Sobrinho de Frederico II, filho de Ruperto de Frisinga
|-
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| [[Imagem:Friedrich der Fromme.jpg|80px]]
| [[Frederico III, Eleitor Palatino|Frederico III]]
| 1559–1576
| Quando o ramo mais antigo da família desapareceu em [[1559]], o eleitorado passou para [[Frederico III, Eleitor Palatino|Frederico III]] de [[Palatinado-Simmern|Simmern]], um ferrenho [[calvinista]] e o Palatinado tornou-se um dos maiores centros do calvinismo na [[Europa]], apoiando as rebeliões calvinistas nos [[Países Baixos]] e [[França]].
|-
|
| [[Luís VI, Eleitor Palatino|Luís VI]]
| 1576–1583
| Filho de Frederico III
|-
| [[Imagem:Friedrich IV Pfalz MATEO.jpg|80px]]
| [[Frederico IV, Eleitor Palatino|Frederico IV]]
| 1583–1610
| Filho de Luís VI. Com seu conselheiro, [[Cristiano de Anhalt]], fundaram a [[União Protestante|União Evangélica]] dos estados [[Protestantismo|protestantes]] em [[1608]].
|-
| [[Imagem:Der junge Friedrich V. C-B 011.jpg|80px]]
| [[Frederico V, Eleitor Palatino|Frederico V]]
| 1610–1623
| Filho de Frederico IV e casado com [[Elisabete da Boêmia|Elisabete]], filha de [[Jaime I da Inglaterra|Jaime I da Grã-Bretanha]]. Em [[1619]], ele aceitou o trono da [[Reino da Boêmia|Boêmia]] oferecido pelos estados da Boêmia. Ele foi logo derrotado pelas forças do imperador [[Fernando II, Sacro Imperador Romano-Germânico|Fernando II]] na [[Batalha da Montanha Branca]] em [[1620]] e as tropas da [[Espanha]] e da [[Baviera]] logo ocuparam o próprio Palatinado. Chamado de "Rei de Inverno", porque o seu reinado na [[Reino da Boêmia|Boêmia]] durou apenas um inverno. Em 1623, Frederico foi banido do império.
|-
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| [[Imagem:Joachim von Sandrart - Maximilian I, Elector of Bavaria.jpg|80px]]
| [[Maximiliano I, Eleitor da Baviera|Maximiliano I da Baviera]]
|
| Os territórios de Frederico V e o seu cargo de eleitor foram dados ao Duque da Baviera, [[Maximiliano I, Eleitor da Baviera|Maximiliano I]], do distante ramo da Casa de Wittelsbach. Embora tecnicamente eleitor palatino, ele foi conhecido como eleitor da Baviera. A partir de 1648, ele reinou sozinho na Baviera e no Alto Palatinado, mas manteve todas as suas honrarias de eleitor e a precedência do [[Eleitorado do
|}
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| [[Imagem:Karl Ludwig Kurfuerst.jpg|80px]]
| [[Carlos I Luís, Eleitor Palatino|Carlos I Luís]]
| 1648–1680
| Filho de Frederico V. Pela [[Paz de Vestfália]] em [[1648]], Carlos Luís foi restaurado ao Baixo Palatinado, e lhe foi concedido um ''novo'' título de eleitor, também chamado "eleitor palatino", mas abaixo em precedência em relação aos outros eleitorados.
|-
| [[Imagem:Charles II, Elector Palatine.jpg|80px]]
| [[Carlos II, Eleitor Palatino|Carlos II]]
| 1680–1685
| Filho de Carlos I Luís. Último da linhagem dos Simmern.
|-
Linha 139 ⟶ 138:
|-
| [[Imagem:Philipp wilhelm, elector palatine.jpg|80px]]
| [[Filipe Guilherme
| 1685–1690
| Em [[1685]], a linhagem dos Simmern desapareceu e o Palatinado foi herdado por [[Filipe Guilherme
|-
| [[Imagem:Kurfürst Johann Wilhelm von Pfalz-Neuburg.jpg|80px]]
| [[João Guilherme, Eleitor Palatino|João Guilherme II]]
| 1690–1716
| Filho de Filipe Guilherme
|-
| [[Imagem:Kurfuerst Carl Philipp von J Ph van der Schlichten um 1733 Reiss-Museum.jpg|80px]]
| [[Carlos III Filipe, Eleitor Palatino|Carlos III Filipe]]
| 1716–1742
| Irmão de João Guilherme II. Último da linhagem dos Neuburgo. Transferiu, em [[1720]], a capital do Palatinado de [[Heidelberga]] para [[Mannheim]], transferindo a sede da corte do [[Castelo de Heidelberga]] ({{lang-de|''Heidelberger Schloss''}}) para o [[Palácio de Mannheim]] ({{Lang-de|''Schloss Mannheim''}}).
|-
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| [[Imagem:Karl Theodor, Kurfürst (1742-1799).jpg|80px]]
| [[Carlos Teodoro da Baviera|Carlos IV Teodoro]]
| 1742–1777
| O Palatinado foi herdado pelo duque [[Carlos Teodoro da Baviera|Carlos Teodoro]] de Sulzbach. Carlos Teodoro também herdou o Eleitorado da [[Baviera]], porém, pelo fato de não ter deixado herdeiros, sua linhagem tornou-se extinta em [[1777]].
|}
Linha 177 ⟶ 176:
| [[Imagem:Kurfürst Karl Theodor (Bayern).jpg|80px]]
| [[Carlos Teodoro da Baviera|Carlos IV Teodoro]]
| 1777–1799
| O título e autoridade de eleitor palatino foram subsumidos no Eleitorado da Baviera, Carlos Teodoro e seus herdeiros mantiveram apenas o voto único e precedência do eleitor da Baviera. Eles continuaram a usar o título "Conde Palatino do Reno" ([[Língua alemã|em alemão:]] ''Pfalzgraf bei Rhein'').
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Linha 189 ⟶ 188:
| [[Imagem:King Max I Joseph in Coronation Robe.jpg|80px]]
| [[Maximiliano I José da Baviera|Maximiliano José]]
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| O herdeiro de Carlos Teodoro, [[Maximiliano I José da Baviera|Maximiliano José]], Duque de [[Palatinado-Zweibrücken|Zweibrücken]] (na fronteira com a França), reuniu todos os territórios dos Wittelsbach sob um único governo em [[1799]]. O Palatinado foi dissolvido nas [[Guerras revolucionárias francesas]]. Primeiro, seus territórios da margem esquerda foram ocupados e depois anexados, pela França começando em [[1795]]; depois, em [[1803]], seus territórios da margem direita foram tomados pelo marquês de [[Bade (Alemanha)|Bade]]. O [[Eleitorado do Palatinato]], como um território distinto, desapareceu. Em [[1806]], o [[Sacro Império Romano-Germânico]] foi abolido e todos os direitos e responsabilidades dos eleitores foram juntos com ele.
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