Constâncio II: diferenças entre revisões
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=== Ascensão ao trono ===
Constantino
Durante o verão de 337, houve um massacre por mãos do exército, dos membros masculinos da [[dinastia Constantiniana]] e de outros representantes de grande relevo do estado: apenas os três filhos de Constantino e dois de seus netos crianças ([[Constâncio Galo|Galo]] e [[Juliano (imperador)|Juliano]], filhos do meio-irmão [[Júlio Constâncio (cônsul em 335)|Júlio Constâncio]]) foram poupados.<ref>{{harvnb|Giuliano|270 C (3.5-8, p. 215)}}. In particolare furono uccisi i fratellastri di Costantino I, [[Giulio Costanzo]], [[Nepoziano]] e [[Flavio Dalmazio (console 333)|Dalmazio]], alcuni loro figli, come [[Flavio Dalmazio (cesare)|Dalmazio Cesare]] e [[Annibaliano]], e alcuni funzionari, come [[Optato]] e [[Ablávio (cônsul)|Ablávio]].</ref> As razões por trás deste massacre não são claras: de acordo com Eutrópio Constâncio não estava entre os seus promotores, mas não estava tão certo deste se opôr a ela e perdoar os assassinos;{{HarvRef|name=eut9||Eutropio|x.9}} [[Zósimo]] afirma que Constâncio foi o organizador do massacre.<ref name="B">{{citar livro|nome = Zosimo|sobrenome = |título = Ἱστορία νέα (Storia nuova)}}</ref> Em setembro do mesmo ano, os restantes três césares (Dalmácio tinha sido vítima da purga) reuniram-se em [[Sirmio]] na [[Panónia]], onde a 9 de setembro foram aclamados imperadores pelo exército, e dividiram o império: Constâncio viu reconhecida a soberania do Oriente.<ref name=eut9 />
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=== Confronto com os Sassânidas {{nwrap||338|350}} ===
[[Imagem: Shapurii.jpg|thumb|[[Dinar de ouro]] do [[xá sassânida|xá]]
Depois de ser proclamado imperador, Constâncio foi para [[Antioquia]], na [[Síria]], a cidade que foi a [[capital]] durante os últimos anos como [[César (título)|César]], onde ele poderia lidar melhor com a fundamental fronteira leste do que se permanecesse na capital imperial de [[Constantinopla]]. Aqui, manteve-se de 338 para 350.{{HarvRef|name=bury11|Bury|1925|p=11}}
Durante todo o tempo de seu reinado Constâncio II esteve envolvido em guerras romano-persianas contra o
Constâncio primeiro enfrentou o problema da Arménia. Após a morte de
O conflito na Mesopotâmia era totalmente militar, mas Constâncio fez, neste caso, uma escolha original, pelo menos de acordo com a estratégia romana consolidada: em vez de escolher a opção da maciça campanha militar destinada a atacar o coração do Estado inimigo, como previa fazer Constantino e como havia mais tarde feito [[Juliano (imperador)|Juliano]], Constâncio preferiu contar com uma linha de fortificações de fronteira dispostas em profundidade, girando em cima delas para conter ataques sassânidas; Por isso, era uma guerra defensiva, em que foram evitadas, tanto quanto possíveis manobras em campo aberto com o exército para concluir. Essa escolha, embora muito eficaz e barata em termos de mobilização de tropas, não era certa para atender a expectativa de vitórias decisivas que existiam no mundo romano;<ref>É significativo o fato que em 340 alguns datarem o [[Itinerário Alexandrino]], uma ópera dedicada a Constâncio e celebrante da vitória de [[Alexandre Magno]] contra os [[Persas]], mas originalmente também contém a descrição da campanha oriental de [[Trajano]] contra os Partas{{Harvnb|Bury|1925|p=14}}</ref> entre os principais episódios da guerra havia algumas vitórias obtidas por seu General, o que lhe permitiu se orgulhar em 338 do título de Pérsico e em 343 do de ''Adiabênico Máximo''<ref name=":0" />, os dois cercos incorridos pela fortaleza de Nísibis ([[Nusaybin]]) (346 e 350, após o cerco do verão de 337) e o único confronto militar de grande escala, a batalha do Singara (344 ou 348), teve lugar perto de outra fortaleza de fronteira, em que a vitória de Constâncio foi diminuída pela falta de disciplina das tropas.{{sfn|Bury|1925|p=13}}
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