Heráldica: diferenças entre revisões
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{{Elementos de um brasão}}
A '''heráldica''' refere-se simultaneamente à ciência e à arte de descrever os '''[[brasão de armas|brasões de armas]]''' ou '''[[Escudo (heráldica)|escudos]]'''. As origens da heráldica remontam aos tempos em que era imperativo distinguir os participantes das batalhas e dos torneios, assim como descrever os serviços por eles prestados e que eram pintados nos seus escudos. No entanto, é importante notar que um brasão de armas é definido não visualmente, mas antes pela sua descrição escrita, a qual é dada numa linguagem própria – a linguagem heráldica.
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[[File:Ede Ravenscroft Burlington Gardens CoA Queen.jpg|thumb|O brasão do Reino Unido, que é o mesmo de [[Elizabeth II]] como rainha.]]
[[File:Complete Guide to Heraldry Fig012.jpg|thumb|Exibição cerimonial de armas na corte de Munique. Ilustração do ''[[Wappencodex zu München]]'', do século XV, de [[Konrad Grünenberg]].]]
[[File:Funeral display of Sir John Spencer.png|thumb|Vários exemplos de aplicação dos símbolos heráldicos, na panóplia fúnebre de sir John Spencer, 1599/1600.]]
A heráldica floresceu por longos séculos com imenso prestígio, e depois de um período de declínio, recentemente voltou a ser popular. Analisando o caso do [[Reino Unido]], cuja heráldica nobiliárquica é famosa em todo o mundo e ainda é sujeita ao controle oficial, disse Fox-Davies: "Seria uma tolice e um erro afirmar que a posse de um brasão de armas nos dias de hoje tenha perdido toda a dignidade que lhe foi associada nos dias de antigamente". Isso porque foi sempre associada a prestígio, poder e status, um costume que tem raízes muito antigas e solidamente cravadas no imaginário e na cultura da nação, que se formou sobre os fundamentos do [[feudalismo]], um sistema de [[Domínio (política)|domínio]] e [[servidão]].<ref name="Davies"/>
::"A glória de descender de uma antiga linhagem de ancestrais armígeros, a glória e o orgulho racial inseparavelmente entrelaçados com a herança de um sobrenome famoso, o fato de que algumas armas foram concedidas para comemorar algum feito heroico, o fato de que a exibição de um brasão tem sido o método pelo qual a sociedade mostra ao mundo que tal sujeito pertence à elite ou a uma família que gerou herois, o fato de que as próprias armas são uma prova material de uma descendência ou de um status particular, [...] e justamente porque eram prerrogativas e sinais da aristocracia, eram tão cobiçosamente desejadas, e por conseguinte, tão frequentemente adotadas sem direito".<ref name="Davies"/>
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