Olissipo: diferenças entre revisões
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== Absorção pelo Império ==
Quando se iniciaram as [[Guerras Púnicas]] entre [[Cartago]] e [[Império Romano|Roma]], vários dos conflitos envolveram a [[Hispânia]], então a mais notável possessão do Império de Cartago. [[Aníbal]] invadiu a [[Itália]] [[Travessia dos Alpes por Aníbal|atravessando os Pireneus e os Alpes]] a partir de um desembarque com [[elefante]]s na península e a ele se juntaram forças dos tribos [[celtiberos|celtibéricas]], incluindo dos [[lusitanos]]. A resposta de Roma a esse perigoso ataque foi a invasão e conquista da [[Hispânia]] aos cartagineses pelas forças de [[Cipião Africano|Cipião o Africano]]. Após as batalhas travadas no oriente peninsular, [[Décimo Júnio Bruto Galaico]] é encarregado, como [[Cônsul (Roma Antiga)|cônsul]] e representante do [[Senado romano|Senado]], de pacificar a região ocidental que se tinha mantido uma região autónoma. Cerca
== ''Pax Romana'' ==
A cidade prospera com o comércio mais intenso com as províncias romanas do [[Reno]] e [[Britânia (província romana)|Britânia]], e a civilização das margens do [[Rio Tejo|Tejo]] até ao coração da [[Meseta Central|meseta ibérica]]. Os notáveis da cidade, os Julius e Cassios, governam-na com um regime [[republicanismo|republicano]] e [[oligarquia|oligárquico]], enviando disputas e pedidos ao [[Governador romano|Governador]] em [[Emerita Augusta|Emerita]] ou a [[Roma]], como uma delegação que em que se queixam ao imperador [[Tibério]] dos monstros marinhos que destroem os barcos no Oceano. O mais famoso lisboeta romano seria [[Quinto Sertório]] que se revoltou contra Roma com o apoio das tribos lusitanas. A cidade era já então das maiores e mais importantes da Península Ibérica, possuindo inclusivamente [[insula]]s ou prédios de vários andares e certamente um grande [[Fórum (Roma)|fórum]]. Uma grande minoria grega, incluindo escravos e mercadores, coexistia com a maioria de língua latina. Olisipo estava ligada por estradas às outras duas grandes cidades do Ocidente da [[Hispânia]], [[Bracara Augusta]] ([[Braga]]) e [[Emerita Augusta]].
As declinações difíceis do [[Latim]] levavam a que em [[latim vulgar]] fosse comummente chamada Olisipona, que se viria a tornar o nome oficial com o declínio das letras e artes após o
===Vestígios arqueológicos===
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* o [[Ruínas do Teatro Romano|teatro]] do tempo de [[Augusto]] e reconstruído em {{DC|57
* as [[Termas romanas dos Cássios]] ({{AC|44
* [[Galerias Romanas da Rua da Prata]], [[criptopórtico]] de sustentação do fórum novo ou somente as galerias da rede de distribuição de água do aqueduto romano (20-{{DC|35
* os [[Templo romano|templo]] de [[Júpiter (mitologia)|Júpiter]], [[Concórdia (mitologia)|Concórdia]], [[Lívia Drusa|Lívia]], [[Diana (mitologia)|Diana]], [[Minerva]], [[Cibele]], [[Tétis (titânide)|Tétis]] e [[Idae Phrygiae]]
* templos aos [[Anexo:Lista de imperadores romanos|Imperadores]];
* um cemitério debaixo da [[Praça da Figueira]]
* o aqueduto romano que trazia água das fontes das Águas Livres até à Porta de Santo André, onde se ramificava em várias direcções;
* o conjunto de [[
* outros edifícios na área que hoje corresponde à colina do [[Castelo de São Jorge|Castelo]] e [[Baixa de Lisboa|Baixa]] (por exemplo, a "zona industrial" da Rua dos Fanqueiros, as cetárias de
* a cerca tardo-romana (séculos IV-V);
* as pontes romanas na ribeira de Sacavém, na ribeira de Alcântara e no corrêgo que atravessava a Baixa;
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===Economia===
No tempo dos Romanos, a cidade era famosa pelo
===Religião===
Entre os deuses introduzidos pelos romanos , destaca-se o culto ao deus da Medicina, [[Esculápio]] e ainda ao deus lagarto e das cobras.{{carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
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