Anre ibne Alas: diferenças entre revisões

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|nascimento_local =[[Meca]]
|morte_data ={{nowrap|{{morte|6|1|664|||573}} <ref group=nt name=morte />}}
|morte_local =[[FustatFostate]] ([[Cairo]])
|ocupação =[[General]] e ''[[sahaba]]'' (companheiro de Maomé)
|etnia =[[Árabes|Árabe]] ([[Coraixitas|coraixita]])
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[[Imagem:Cairo Amr 1.jpg|thumb|288px|Pátio da [[Mesquita de Amir]], fundada por Amir ibne Alas no Cairo em meados do {{séc|VII}}]]
 
'''Amir ibne Alas''' ou '''Amir ibne Alaas''' ({{Langx|ar|عمرو بن العاص‎||'''ʿAmr ibn al-ʿĀṣ'''}}; {{ca.|[[573]]}} – {{dtlink|6|1|663}})<ref name=morte group=nt /> foi um [[general]] [[Árabes|árabe]] [[Islão|muçulmano]], um dos ''[[sahaba]]'' (companheiros de [[Maomé]]) e um político influente. Embora tenha começado por ser um dos líderes [[coraixitas]] que combateram o Islão, depois da sua conversão ao Islão em 629 subiu rapidamente na hierarquia militar muçulmana. Distinguiu-se na conquista árabe do sudoeste da [[Palestina]], mas ficou famoso principalmente por ter liderado a [[Conquista muçulmana do Egito|conquista do Egito]], onde fundou [[FustatFostate]], antecessora do atual [[Cairo]] como capital provincial e em cujo centro construiu a [[Mesquita de Amir|mesquita que tem o seu nome]], a primeira [[mesquita]] de [[África]]. Além de militar brilhante, Amir foi também um político astuto e influente e foi ele quem organizou o governo do Egito, nomeadamente o sistema de impostos e de justiça.<ref name=brit />
 
==Biografia==
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Depois de algumas escaramuças a sul dessa área, Amir marchou sobre [[Heliópolis (Egito)|Heliópolis]] com reforços de {{fmtn|12000}} homens que tinham chegado a 6 de junho de 640 vindos da Síria. Aí defrontou-se com as forças bizantinas no Egito, comandadas por [[Teodoro (duque e augustal)|Teodoro]]. A [[batalha de Heliópolis]], travada a 6 de julho de 640, foi resolvida forma relativamente rápida, saldando-se por mais uma vitória dos muçulmanos que abriu caminho à queda de grande parte do Egito nas mãos dos muçulmanos. No entanto, a fortaleza só se rendeu após vários meses de cerco. [[Alexandria]], a capital da [[Egito (província romana)|província]] [[Antiga Roma|romano]]-bizantina há mais de mil anos, rendeu-se alguns meses mais tarde. No final de 641 foi assinado um tratado de paz nas ruínas de um palácio de [[Mênfis]].<ref name=Beat /> Apesar do bizantinos terem recuperado brevemente parte dos territórios perdidos em 645, foram novamente derrotados na [[batalha de Nikiou]], travada em maio de 646, após o que o país permaneceu firmemente sob o controlo dos árabes.{{Carece de fontes|bioh|hist-mo|data=novembro de 2011}}
 
Tendo sido nomeado governador da província recém-conquistada por Omar,<ref name=witp /> Amir precisava de uma nova capital, Sugeriu que se instalasse um governo na grande e bem equipada cidade de Alexandria, na orla ocidental do [[Delta do Nilo]]. No entanto, Omar recusou, dizendo que não queria a capital separada dele por um curso de água. Assim, em 641, Amir fundou uma nova cidade — [[FustatFostate]] — na margem oriental (direita) do Nilo, centrada na sua própria tenda, que estava montada junto à Fortaleza da Babilónia. Amir mandou também erigir uma mesquita no centro da sua nova cidade. Essa mesquita foi a primeira do continente africano. A [[Mesquita de Amir]] ainda existe atualmente na parte antiga do Cairo ("Mácer al-Adima" - ''Masr el-Adima''), apesar de ter sido reconstruída extensivamente ao longo dos séculos e nada reste da sua estrutura original.{{Carece de fontes|bioh|hist-mo|data=novembro de 2011}}
 
Embora alguns egípcios não tenham apoiado as tropas bizantinas durante a conquista árabe, algumas aldeias começaram a organizar-se contra os novos invasores. Depois da batalha de Nikiou, em 646, as tropas árabes destruíram muitas aldeias egípcias na sua marcha para Alexandria durante uma revolta que estalou contra os invasores no Delta. A resistência dos egípcios parece ter ocorrido aldeia a aldeia,{{esclarecer}} sem um comando unificado central, o que deve ter contribuído para o seu falhanço.{{Carece de fontes|bioh|hist-mo|data=novembro de 2011}}
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===Reinados de Otomão, Ali e Moáuia ===
[[Imagem:Fostat-329.jpg|thumb|upright|Postal do início do {{séc|XX}} da área onde foi fundada FustatFostate, no Cairo Antigo]]
 
Em 644 [[Otomão]] tornou-se califa depois do assassinato de Omar. Amir continuou como governador do Egito durante os primeiros tempos do reinado de Otomão mas este acabaria por destituí-lo, nomeando no seu lugar o seu irmão adotivo [[Abdulá ibne Saade]]. Amir ficou muito ofendido com a sua destituição e foi encontrar-se com Otomão a Medina, uma reunião que azedou ainda mais as relações entre eles. Amir passou então a criticar duramente o governo de Otomão e teve um paper destacado na instigação do descontentamento contra Otomão. Na revolta que estalou contra este, os egípcios estiveram na linha da frente e uma das razões para isso era a demissão de Amir. Este não escondia a sua oposição ao califa e desafiava-o abertamente, dizendo que levantaria todo o império muçulmano contra ele. Quando a revolta [[Cerco de Otomão|ganhou força em Medina]], Amir retirou-se para a Palestina e era aí que se encontrava quando Otomão foi assassinado.<ref name=witp />
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Foi Amir quem, em nome de Moáuia, chefiou as negociações com Ali, representado por {{ilc|Abu Muça al-Axari||Musa Ashaari|Abu Musa al-Ashari|Abu Musa al-Achari}}. Amir esteve também na [[batalha de Siffin]], travada em julho de 657 entre as tropas de Ali e de Moáuia<ref name=brit />
 
Amir ibne Alas encontrava-se em FustatFostate como governador do Egito em nome de Moáuia quando morreu em {{Dtext|6|1|664}}.<ref name=morte group=nt />
 
==Notas==