Lista sucessória dos patriarcas ecumênicos de Constantinopla: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 185:
|-
|style="text-align: center;"|27
|style="text-align: left;"|[[Alexandre de BizâncioConstantinopla|Santo Alexandre]]
|style="text-align: center;"|[[314]]-[[337]]
|style="text-align: left;"|Durante o seu episcopado, a capital do [[Império Romano]] se mudou para [[Bizâncio]] e a cidade foi rebatizada como [[Constantinopla]], em homenagem ao primeiro [[imperador romano|imperador]] cristão, [[Constantino I]] {{nwrap|r.|306|337}}, que promoveu a mudança. Alexandre esteve no [[primeiro concílio de Niceia]] e foi um dos primeiros adversários de [[Ário]] durante a [[controvérsia ariana]]. Na luta contra o [[arianismo]], se envolveu em muitas disputas contra os partidários de [[Eusébio de Nicomédia]].
Linha 531:
|style="text-align: left;"| [[Anastácio de Constantinopla|Anastácio]]
|style="text-align: center;"| [[730]]-[[754]]
|style="text-align: left;"| [[Iconoclasta]], foi conduzido ao cargo por {{Lknblknb|Leão|III, o Isauro}} justamente por suas ideias. Quando [[Artabasdo]] tomou o trono do sucessor de Leão, {{Lknblknb|Constantino|V|Coprônimo}}, Anastácio mudou de opinião e chegou a condená-lo como herético. Foi deposto, [[Mutilação política na cultura bizantina|cegado]] e exposto à infâmia quando Constantino retomou o trono. Após o evento, mudou novamente de opinião e foi reconduzido ao cargo.
|style="text-align: center;"|<ref>{{Citar livro |sobrenome =Milman| nome =Henry Hart| autorlink = | título = History of Latin Christianity: including that of the popes to the pontificate of Nicolas V.|edição= 1867|ano =1867| editora = J. Murray| isbn=| página = 370| páginas = 443| língua = inglês}}</ref><ref name="books.google.com.br">{{citar livro| título = Images, iconoclasm, and the Carolingians| nome = Thomas F. X. | subtítulo = Noble| língua = inglês| página = 81| url = http://books.google.com.br/books?id=iSDOzEem5nMC&pg=PA72&lpg=PA72&dq=Patriarch+Nicetas&source=bl&ots=ixJAhGsc_d&sig=8yDKdu17n7lj1Rwd0EnDOZMoxEY&hl=pt-BR&ei=_ZkkTrbfGeTN0AGlpry_Aw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=6&ved=0CDoQ6AEwBTgK#v=onepage&q=Patriarch%20Nicetas&f=false}}</ref>
|-
Linha 537:
|style="text-align: left;"| [[Constantino II de Constantinopla|Constantino II]]
|style="text-align: center;"|[[754]]-[[766]]
|style="text-align: left;"| Foi eleito pelo [[Concílio de Hieria|Concílio Iconoclasta de Constantinopla]]. Implicado num plano contra a vida de {{Lknblknb|Constantino|V|Coprônimo}} foi preso, [[Mutilação política na cultura bizantina|cegado]] e decapitado.
|style="text-align: center;"|<ref name="books.google.com.br"/>
|-
Linha 567:
|style="text-align: left;"| [[Teódoto I de Constantinopla|Teódoto I]]
|style="text-align: center;"| [[815]]-[[821]]
|style="text-align: left;"| Durante o seu patriarcado, o [[Concílio de Constantinopla (815)|Concílio de Constantinopla de 815]] reinstalou o [[iconoclasma]], sob os auspícios do [[imperador bizantino]] {{Lknblknb|Leão|V, o Armênio}} {{nwrap|r.|813|820}}.
|style="text-align: center;"| <ref name = Oxford/>
|-
Linha 573:
|style="text-align: left;"| [[Antônio I de Constantinopla|Antônio I Cassimata]]
|style="text-align: center;"|[[821]]-[[836]]
|style="text-align: left;"| [[Iconoclasta]], foi eleito pelo imperador {{Lknblknb|Miguel|II, o Amoriano}} {{nwrap|r.|820|829}} por seus conhecimentos da [[patrística|literatura patrística]] em defesa do [[iconoclasma]].
|style="text-align: center;"| <ref name = Oxford/>
|-
Linha 579:
|style="text-align: left;"| [[João VII de Constantinopla|João VII Gramático]]
|style="text-align: center;"|[[836]]-[[843]]
|style="text-align: left;"| [[Iconoclasta]] feroz, foi tutor do filho de Miguel II, o futuro [[imperador bizantino]] [[Teófilo (imperador)|Teófilo]] {{nwrap|r.|829|842}} e é creditado por imbuir no garoto o fervor contra a [[veneração de imagens]]. Foi deposto após a morte de Teófilo pela imperatriz e regente [[Teodora (esposa de Teófilo)|Teodora]], mãe de {{Lknblknb|Miguel|III, o Ébrio}}.
|style="text-align: center;"| <ref name = Oxford/>
|-
Linha 591:
|style="text-align: left;"| [[Inácio I de Constantinopla|Santo Inácio]]
|style="text-align: center;"| [[847]]- [[858]]
|style="text-align: left;"|Filho do [[imperador bizantino|imperador]] {{Lknblknb|Miguel|I|Rangabe}} {{nwrap|r.|811|813}}, seu nome era Nicetas. Como filho ilegítimo, ele foi [[castração|castrado]] para que não pudesse clamar para si o trono imperial. Ele continuou a tentar mediar o conflito entre os "estuditas" (do [[Mosteiro de Estúdio]]), extremados [[iconófilos]]) e os moderados sobre as punições aos [[iconoclastas]]. Quando a imperatriz [[Teodora (esposa de Teófilo)|Teodora]] foi removida da corte pelo [[César (título)|César]] [[Bardas]], ele foi forçado a renunciar e foi substituído por [[Fócio]], ato que foi condenado [[Papa Nicolau I]], iniciando um período de fricção entre a [[Igreja de Roma]] e a [[Igreja de Constantinopla]] que culminaria no [[Grande Cisma do Oriente]]. O [[cisma de Fócio]] só terminará 11 anos depois, com a deposição de {{Lknblknb|Miguel|III, o Ébrio}} {{nwrap|r.|842|867}} por {{Lknblknb|Basílio|I, o Macedônio}} {{nwrap|r.|867|886}}.
|style="text-align: center;"|<ref name = Oxford/><ref name="ReferenceA">{{1913CE|St. Ignatius of Constantinople}}</ref>
|-
Linha 597:
|style="text-align: left;"| [[Fócio|Fócio, o Grande]]
|style="text-align: center;"| [[858]]-[[867]]
|style="text-align: left;"| A deposição de Inácio provocou imensa revolta na Igreja e Fócio entrou em conflito direto com [[Papa Nicolau I]], que o depôs num [[sínodo]] em Roma em 863. O patriarca respondeu [[excomunhão|excomungando]] o [[papa]] com base nas polêmicas sobre a [[cláusula Filioque]], a [[primazia papal]] e a questão da [[cristianização da Bulgária]]. A sorte de Fócio terminou com o assassinato de [[Bardas]] por {{Lknblknb|Basílio|I, o Macedônio}}, que depôs Fócio e reinstalou Inácio. É considerado um santo pela [[Igreja Ortodoxa]].
|style="text-align: center;"|<ref>{{citar livro| título = East and West: The Making of a Rift in the Church : from Apostolic Times Until the Council of Florence| página = 146| autor = [[Henry Chadwick]] | editora = Oxford University Press| ano = 2003|id = ISBN 9780199264575| url = http://books.google.com/books?id=qRF8EHPMeL0C&pg=PA145&dq=Cyril+Mango+photius&lr=#PPA146,M1| língua = inglês}}</ref><ref name = FOCIO>{{1913CE|Photius of Constantinople}}</ref>
|-
Linha 603:
|style="text-align: left;"| [[Inácio I de Constantinopla|Inácio I, restaurado]]
|style="text-align: center;"| [[867]]- [[877]]
|style="text-align: left;"| Quando {{Lknblknb|Basílio|I, o Macedônio}} tomou o trono, ele precisava do apoio do [[bispo de Roma]] [[Papa Nicolau I|Nicolau I]] e, por isso, ele baniu [[Fócio]] e reinstalou Inácio. Porém, o patriarca se mostrou menos maleável do que o esperado e contribuiu para que o [[Reino da Bulgária]] orbitasse definitivamente à volta da [[Igreja de Constantinopla]], contra a vontade do [[papa]]. Durante seu patriarcado, realizou-se o [[Quarto Concílio de Constantinopla (Católico Romano)|Quarto Concílio de Constantinopla]] (869-870), que condenou Fócio. Aqui terminou o [[cisma de Fócio]].
|style="text-align: center;"|<ref name = Oxford/><ref name="ReferenceA"/>
|-
Linha 609:
|style="text-align: left;"| [[Fócio|Fócio I, restaurado]]
|style="text-align: center;"| [[877]]-[[886]]
|style="text-align: left;"| Fócio rapidamente fez as pazes com Basílio e se tornou tutor de seus filhos. Ele também se reconciliou com Inácio, a quem ele ajudou a [[canonização|canonizar]]. Ele foi reconhecido novamente num [[Quarto Concílio de Constantinopla (Ortodoxo)|novo concílio em Constantinopla]] em 879, porém, as divisões com o [[papado]], na figura de [[Papa João VIII|João VIII]], permaneciam: a jurisdição sobre a Bulgária e a cláusula ''Filioque''. Novamente a sorte de Fócio mudou quando Basílio morreu e foi substituído pelo seu filho, {{Lknblknb|Leão|VI, o Sábio}}, que o depôs e colocou o seu irmão, [[Estêvão I de Constantinopla|Estêvão]], no lugar. O ex-patriarca então se dedicou a escrever e é um dos maiores autores do período, conhecido principalmente por sua obra-prima, a ''[[Biblioteca (Fócio)|Biblioteca]]''.
|style="text-align: center;"|<ref name = FOCIO/><ref>{{Citar livro |título=The Reign of Leo VI (886&ndash;912): Politics and People|sobrenome=Toupher|nome=Shaun|ano=1997 |editora=BRILL|isbn=9-004-10811-4|url=http://books.google.com/?id=iPquae5A4zIC&dq=Photios,+Sergios|subtítulo=The End of Photios| língua = inglês}}</ref>
|-
Linha 615:
|style="text-align: left;"| [[Estêvão I de Constantinopla|Estêvão I]]
|style="text-align: center;"| [[886]]-[[893]]
|style="text-align: left;"| Estevão era filho de [[Eudóxia Ingerina]], que fora amante de {{Lknblknb|Miguel|III, o Ébrio}} e de {{Lknblknb|Basílio|I, o Macedônio}}. Portanto, era irmão de {{Lknblknb|Leão|VI, o Sábio}}, o imperador, que foi quem o colocou no trono patriarcal após derrubar novamente [[Fócio]]. Ele foi [[castração|castrado]] por Basílio para evitar qualquer pretensão ao trono.
|style="text-align: center;"| <ref name = Oxford/>
|-
Linha 627:
|style="text-align: left;"| [[Nicolau I de Constantinopla|São Nicolau I Místico]]
|style="text-align: center;"| [[901]]-[[907]]
|style="text-align: left;"| Antigo aliado de [[Fócio]], estava retirado num mosteiro até ser reabilitado e receber o cargo de [[místico (título)|místico]], uma espécie de secretário de justiça ou secretário. Foi deposto quando tentou interferir na relação de {{Lknblknb|Leão|VI, o Sábio}} {{nwrap|r.|886|912}} com [[Zoé Carbonopsina]], a mãe do futuro imperador {{Lknblknb|Constantino|VII|Porfirogênito}} {{nwrap|r.|912|959}}. É considerado um santo.
|style="text-align: center;"| <ref name = Oxford/>
|-
Linha 633:
|style="text-align: left;"| [[Eutímio I de Constantinopla|Eutímio I Sincelo]]
|style="text-align: center;"| [[907]]-[[912]]
|style="text-align: left;"| Entronado por {{Lknblknb|Leão|VI, o Sábio}} para referendar o seu casamento com [[Zoé Carbonopsina]]. Há uma obra chamada ''Vita Euthymii'', que é uma das principais fontes sobre a época. Foi deposto quando o irmão de Leão, [[Alexandre de Bizâncio(imperador)|Alexandre]], assumiu o trono.
|style="text-align: center;"| <ref name = Oxford/><ref>{{citar web| url = http://www.ec-patr.org/list/index.php?lang=gr&id=90|publicado = Site do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla|título = Euthymius I Synkellos| língua = grego| acessodata = 23/07/2011}}</ref>
|-
Linha 639:
|style="text-align: left;"| [[Nicolau I de Constantinopla|Nicolau I Místico, restaurado]]
|style="text-align: center;"| [[912]]-[[925]]
|style="text-align: left;"| Reconduzido ao trono por [[Alexandre de Bizâncio(imperador)|Alexandre]], Nicolau conseguiu a paz com o [[Reino da Bulgária]], evitando assim que [[Simeão I da Bulgária|o rei Simeão I]] marchasse contra [[Constantinopla]]. Porém, a concessão feita foi a de casar {{Lknblknb|Constantino|VII|Porfirogênito}}, o futuro imperador, com a filha de Simeão. A mãe de Constantino, [[Zoé Carbonopsina]] se opôs ao acordo e removeu Nicolau das negociações, o que provocou o reinício das hostilidades com a Bulgária. Após sucessivas derrotas, o grupo de Zoé foi derrubado pelo general [[Romano Lecapeno]], que casou sua filha [[Helena Lecapena]] com Constantino e reassumiu o trono. Nicolau, um de seus mais fortes aliados, reassumiu as negociações de paz até morrer, em 925.
|style="text-align: center;"| <ref name = Oxford/>
|-
Linha 651:
|style="text-align: left;"| [[Trifão de Constantinopla|Trifão]]
|style="text-align: center;"| [[928]]-[[931]]
|style="text-align: left;"| Outro patriarca "tampão", foi eleito sob a condição de renunciar quando [[Teofilacto de Constantinopla|Teofilacto]] estivesse pronto. Quando o garoto completou 16 anos, {{Lknblknb|Romano|I Lecapeno}} insistiu na renúncia, o que lhe foi negado pela pouca idade do novo patriarca. Furioso, ele depôs Trifão com um estratagema e o encarcerou num [[mosteiro]].
|style="text-align: center;"|<ref>{{citar livro| título = A Chronology of the Bizantine Empire|editor = Timothy Venning| página = 328| editora = Palgrave Macmillan| língua = inglês| acessodata= 30/07/2011| url = http://pt.scribd.com/doc/55475445/Chronology-of-the-Byzanatine-Empire}}</ref><ref>{{citar web| url = http://www.ec-patr.org/list/index.php?lang=gr&id=92|publicado = Site do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla|título = Trifon| língua = grego| acessodata = 23/07/2011}}</ref>
|-
Linha 657:
|style="text-align: left;"| [[Teofilacto de Constantinopla|Teofilacto]]
|style="text-align: center;"| [[933]]-[[956]]
|style="text-align: left;"| Filho mais novo de do imperador bizantino {{Lknblknb|Romano|I Lecapeno}} {{nwrap|r.|920|944}} e [[Teodora (esposa de Romano I)|Teodora]], Teofilacto foi [[castração|castrado]] em tenra idade para ajudar em sua carreira eclesiástica. Ele se tornou patriarca dois anos após a queda de [[Trifão de Constantinopla|Trifão]] para que pudesse ter ao menos dezoito anos ao assumir. Reinou por 23 anos e morreu ao cair de um cavalo.
|style="text-align: center;"|<ref name=Oxford/>
|-
Linha 663:
|style="text-align: left;"| [[Polieucto de Constantinopla|Polieucto]]
|style="text-align: center;"| [[956]]-[[970]]
|style="text-align: left;"| Foi escolhido por {{Lknblknb|Constantino|VII|Porfirogênito}}. Batizou [[Império russo|princesa russa]] [[Olga de Quieve]] quando ela visitou Constantinopla em 957, o primeiro passo na [[cristianização dos rus']]. Um conservador, Polieuto [[excomunhão|excomungou]] [[Nicéforo II Focas]] quando ele se casou com [[Teófano (século X)|Teófano]] e, posteriormente, se recusou a coroar o imperador [[João I Tzimisces]] {{nwrap|r.|969|976}}, sobrinho e assassino de Nicéforo, enquanto ele não expulsasse a sua amante e mentora do golpe, sua madrasta Teófano.
|style="text-align: center;"|<ref>{{citar livro|sobrenome = Norwich| nome = John Julius|título = Byzantium, The Apogee| local = New York| editora = Alfred A. Knopf| ano = 1992| página = 173| língua = inglês}}</ref>
|-
Linha 675:
|style="text-align: left;"| [[Antônio III de Constantinopla|Antônio III Estudita]]
|style="text-align: center;"| [[974]]-[[980]]
|style="text-align: left;"| Antônio entrou em conflito com o imperador {{Lknblknb|Basílio|II Bulgaróctone}} {{nwrap|r.|976|1025}} por lutar contra a [[simonia]], amplamente praticada para sustentar os impostos devidos pelas terras da Igreja ao [[Império Bizantino]]. Quando ele defendeu a isenção destes impostos, foi forçado a renunciar.
|style="text-align: center;"|<ref name="UNI"/>
|-