Constantino Bodino: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 34:
Em 1078, os marinheiros [[República de Veneza|venezianos]] libertaram Constantino Bodino e o entregaram a seu pai. Pouco depois, em 1081, Miguel morreu e Constantino o sucedeu como rei.
 
Até 1085, ele e seus irmãos suprimiram a revolta de seus primos, os filhos de Radoslau, irmão de Miguel, nano [[jupã]]Zupanato de [[Zeta (coroa)|Zeta]], e Constantino Bodino se consolidou no trono. Em contraste com sua anterior oposição ao [[Império Bizantino]], Constantino apoiou os bizantinos durante a invasão de [[Roberto Guiscardo]] e seus [[normandos da Itália|normandos]] a [[Dirráquio]] em 1081 ([[Batalha de Dirráquio (1081)|Batalha de Dirráquio]]), mas nada fez, deixando os normandos tomarem a cidade.
 
Nessa época, Constantino se casou com a filha de um nobre pró-normando de [[Bari]] (no [[sul da Itália]], então dominado pelos normandos). As relações de Constantino Bodino com o ocidente incluía seu apoio ao [[papa Urbano II]] em 1089, o que lhe assegurou uma grande concessão: a elevação do bispo de Bar à posição de [[arcebispo]], o primeiro sérvio a assumir o posto na história.
 
Constantino Bodino tentou manter o intacto reino alargado deixado por seu pai. Para isso, ele realizou uma campanha na [[Bósnia medieval|Bósnia]] e na [[Grão-Principado da Sérvia|Ráscia]], instalando [[Estêvão da Bósnia|Estêvão]] como ''ban'' na primeira e seus sobrinhos, [[Marco da RásciaSérvia|Marco]] (''Marko'') e [[VukanBolcano da RásciaSérvia|VukanBolcano]], como jupãs[[zupano]]s na última. Os dois príncipes eram irmãos de [[Petrislau]], meio-irmão de Constantino, que tinha governado a Ráscia entre 1060 e 1074. Não obstante, após a morte de Roberto Guiscardo em 1085, Constantino teve que enfrentar novamente o Império Bizantino, que recuperou Dirráquio e se preparava para punir o rei da Dóclea por ter tomado partido dos normandos.
 
A companhia bizantina contra a Dóclea ocorreu entre 1089 e 1091 e pode ter conseguido capturar Constantino Bodino por uma segunda vez. Ainda que o reino tenha sobrevivido, os territórios mais distantes, como a Bósnia, a Ráscia e a [[Zaclúmia]] se separaram sob seus próprios governantes. Não se sabe exatamente o que se passou na Dóclea, mas é possível que tenha ocorrido uma guerra civil durante o suposto cativeiro de Constantino. A rainha Jakvinta perseguiu sem piedade todos os pretendentes ao trono, incluindo o primo de Constantino, Branislau, e sua família. Depois de muitas execuções e exílios, a igreja conseguiu impedir que a dissensão se transformasse numa [[guerra civil]].