Constantino II: diferenças entre revisões

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Flávio Cláudio Constantino nasceu em [[Arles]], em fevereiro, 316.<ref>Aurélio Vítor, 41:4</ref> Filho mais velho de [[Constantino I]] e [[Fausta]], após a morte de seu meio-irmão [[Crispo]], foi educado como cristão. Em 1 de março de 316, Constantino foi nomeado ''[[César (título)|césar]]'',<ref>Aurélio Vítor, 41:6</ref> e, com sete anos de idade, em 323, participou da campanha do pai contra os [[sármatas]].<ref name="ReferenceA">DiMaio, ''Constantine II (337–340 A.D.)''</ref> Depois da morte de Crispo, com apenas dez anos de idade, tornou-se comandante da [[Gália romana|Gália]]. Uma inscrição datando de [[330]] registra o título de "Alamânico" ({{lang-la|''Alamannicus''}}),<ref name="ReferenceA"/> assim é provável que seus generais tenham ganho uma batalha contra os [[alamanos]]. Sua carreira militar continuou quando Constantino I o nomeou comandante da campanha de 332 contra os [[godos]].<ref name="Canduci, pg. 129">Canduci, pg. 129</ref>
 
Em seguida à morte de seu pai, em 337, Constantino II tornou-se imperador juntamente com seus irmãos [[Constâncio II]] e [[Constante I]], <ref>Aurélio Vítor, 41:20</ref> com o império dividido entre os três e seus primos, os [[césar (título)|césar]]es [[Dalmácio (césar)|Dalmácio]] e [[Hanibaliano]]. Este arranjo perdurou por pouquíssimo tempo, pois os filhos de Constantino rapidamente conseguiram que o exército assassinasse o resto da família<ref name="Gibbon, Ch. 18">Gibbon, Ch. 18</ref>. Logo depois, os três irmãos se encontraram na [[Panônia]]<ref name="ReferenceA"/> e decidiram, em 9 de setembro de 337<ref name="Jones, pg. 223"/><ref name="Gibbon, Ch. 18"/>, dividir o mundo romano entre si. Constantino II, proclamado [[augusto (título)|augusto]] pelas tropas<ref name="Jones, pg. 223"/>, recebeu a [[Gália romana|Gália]], [[Britânia romana|Britânia]] e [[Hispânia]]<ref name="Canduci, pg. 129"/><ref name="Eutropius, 10:9">Eutrópio, 10:9</ref>.
 
Ele foi envolvido na luta entre diferentes correntes do [[cristianismo]].<ref name="ReferenceA"/> A porção ocidental do império, influenciada pelo [[papa]] em [[Roma]], se inclinou pela [[ortodoxia doutrinária]] cristã contra o [[arianismo]]. Influenciado pela facção ocidental, Constantino libertou [[Atanásio de Alexandria]] e o autorizou a retornar a [[sé de Alexandria]].<ref>A. H. M. Jones, "The Later Roman Empire" (Baltimore, 1986), pg. 114</ref> Esta ação o indispôs com [[Constâncio II]], que era adepto do arianismo.<ref name="Canduci, pg. 129"/>
 
A princípio, Constantino era o guardião de seu irmão menor, [[Constante I|Constante]], cuja porção do império era a [[prefeitura pretoriana da Itália e África]].<ref name="Zósimo, 2:41–42">Zósimo, 2:41–42</ref> Contudo, rapidamente ele reclamou que, sendo o filho mais velho, não teria recebido o território que lhe era devido.<ref name="Gibbon, Ch. 18"/> Incomodado pelo fato de Constante ter recebido a [[Trácia]] e a [[Macedônia (província romana)|Macedônia]] depois da morte de Dalmácio, Constantino exigiu que Constante lhe entregasse as províncias africanas, o que o jovem imperador concordou fazer para manter uma já bastante frágil paz<ref name="Gibbon, Ch. 18"/><ref name="Victor, 41:21">Aurélio Vítor, 41:21</ref>. Logo, porém, os dois começaram a discutir sobre que partes das províncias africanas pertenciam a [[Cartago]] e, portanto, a Constantino, e quais pertenciam à Itália, que era propriedade de Constante.<ref> name="Zósimo, 2:41–42<"/ref>
 
A situação se complicou quando Constante atingiu a maioridade e Constantino, acostumado a dominar o irmão caçula, se recusou a abandonar seu cargo de guardião. Em 340, Constantino invadiu a Itália à frente de seu exército<ref name="Victor, 41:21"/> e Constante, que estava na [[Dácia]], separou um conjunto de sua melhores tropas ilíricas para contra-atacar e afirmou que marcharia em seguida, em pessoa, com o resto de suas forças<ref name="Gibbon, Ch. 18"/>. Constantino, que estava envolvido diretamente nas operações militares<ref name="Eutropius, 10:9"/>, acabou morto numa emboscada nas redondezas de [[Aquileia]]<ref name="Victor, 41:21"/>, deixando seu reino à mercê de seu irmão.
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{{Referências|col=2}}
 
 
== Bibliografia ==
=== Fontes primárias ===
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* {{citar livro|autor = [[Zósimo]]|autorlink = Zósimo| título = Historia Nova| volume = 2| url = http://www.tertullian.org/fathers/zosimus02_book2.htm| língua = inglês}}
* {{citar livro|autor = [[Aurélio Vítor]]|autorlink = Aurélio Vítor|url = http://www.roman-emperors.org/epitome.htm| título = Epitome de Caesaribus| língua = inglês}}
* {{citar livro|autor = [[Eutrópio (historiador)|Eutrópio]]| url = http://www.forumromanum.org/literature/eutropius/trans10| título = Breviarium ab urbe condita| língua = inglês}}
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* {{citar livro|url = http://www.roman-emperors.org/conii.htm| sobrenome = DiMaio| nome = Michael| título = Constantine II (337–340 A.D.)| língua = inglês}}
* Jones, AH.M., Martindale, J.R. ''The Prosopography of the Later Roman Empire, Vol. I: AD260-395'', Cambridge University Press, 1971 {{en}}
* {{Citar livro |sobrenome=Canduci |nome=Alexander |título=Triumph & Tragedy: The Rise and Fall of Rome's Immortal Emperors |subtítulo= |idiomalíngua=inglês |edição= |local=Pier 9 |editora= |ano=2010 |páginas=368 |volumes= |isbn=978-1-74196-598-8| língua = inglês}}
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