Almir Pernambuquinho: diferenças entre revisões
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== Carreira ==
=== Sport ===
Começou no [[Sport Club do Recife|Sport]] em 1956 e logo transferiu-se para o [[Clube de Regatas Vasco da Gama|Vasco da Gama]], juntando-se a outros conterrâneos já famosos, como o [[centro-avante]] [[Edvaldo Izídio Neto|Vavá]]. A recomendação da mãe, Dona Adelaide, transformou-se em profecia: "Você vai se perder naquela cidade, meu filho. Tome cuidado que este mundo está cheio de coisa ruim". A preocupação da mãe se justificava, Almir era brigão, encrenqueiro e explosivo.<ref name="AlmirESTADÃO">{{citar web|URL=http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,trinta-anos-sem-almir-pernambuquinho,20030206p45760|título=Trinta anos sem Almir Pernambuquinho|publicado=Agência Estadão|data=6 de fevereiro de 2003|acessodata=7 de novembro de 2017}}</ref>
=== Vasco da Gama ===
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=== Corinthians ===
Mudou de clube, cidade e foi respirar novos ares. Foi contratado pelo [[Sport Club Corinthians Paulista|Timão]], sendo chamado de "Pelé branco", mas não conseguiu repetir o sucesso que havia feito no [[Clube de Regatas Vasco da Gama|Gigante da Colina]]. No clube paulista tinha uma vida boêmia e um alto salário e gerava ciúmes e inconformismo de alguns companheiros. Em sua passagem pelo [[Sport Club Corinthians Paulista|Alvinegro do Parque São Jorge]] atuou em 29 jogos (13 vitórias, 7 empates, 9 derrotas) e marcou apenas cinco gols. Os dados constam do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte.<ref name="AlmirTERCEIROTEMPO">{{citar web|URL=http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/almir-pernambuquinho-3168|título=ALMIR PERNAMBUQUINHO - Ex-meia do Vasco, Fla, Timão e Santos|publicado=Terceiro Tempo|acessodata=7 de novembro de 2017}}</ref><ref
No fim de sua passagem pelo [[Sport Club Corinthians Paulista|Corinthians]] confessou a importância da primeira passagem pelo futebol paulista.
{{quote2|''Despertei para a verdade do futebol, conheci suas grandezas e mesquinharias: o caráter dos cartolas, os riscos da profissão, a corrupção dos juízes - disse o jogador''.|Declarou Almir.<ref
=== Boca Juniors ===
Contratado em 1962, pelo [[Club Atlético Boca Juniors|Boca Juniors]], repetiu o que havia feito no [[Sport Club Corinthians Paulista|Corinthians]]: passagem rápida e apagada pelo clube e sempre marcado pelos problemas dentro e extra campo. Conquistou o campeonato Argentino e sofreu uma grave lesão e quis voltar ao Brasil para fazer o tratamento. Os dirigentes do [[Club Atlético Boca Juniors|Boca]] não aceitaram e Almir arrumou uma razão para sair do clube: brigas. Não deu outra, em um jogo contra o [[Club Atlético Chacarita Juniors|Chacarita Juniors]] protagonizou um verdadeiro “quebra” ao reagir a xingamentos de atletas adversários. Foi expulso, deu socos, pontapés e tudo que uma briga tem direito. Logo após pegou uma suspensão de noventa dias, ficando insustentável sua permanência no clube [[Club Atlético Boca Juniors|Xeneize]]. Após objetivo alcançado, deixa a [[Argentina]] e segue para a Itália onde teria, sem sucesso, breves passagens por [[ACF Fiorentina|Fiorentina]] e [[Genoa C.F.C.|Genoa]].<ref
=== Santos ===
Contratado pelo [[Santos FC|Santos]] em 1963, volta ao [[Brasil]] para entrar na história com o time da [[Estádio Urbano Caldeira|Vila Belmiro]] que vivia o auge da “Era Pelé”. Disputado entre o campeão [[UEFA|europeu]] e o [[CONMEBOL|sul-americano]]. O [[Santos FC|Peixe]] chega a final da [[Copa Intercontinental de 1963|Copa Intercontinental]] de 1963, para a disputa contra o todo poderoso [[Associazione Calcio Milan|Milan]]. As partidas foram programadas para serem realizadas a primeira na [[Itália]] e a segunda no [[Brasil]], caso houvesse necessidade de realizar uma terceira partida, esta também seria no [[Brasil]]. <ref>{{citar web|url=http://infograficos.estadao.com.br/jogo_da_minha_vida/pepe |título=Pepe: O jogo da minha vida. Santos 4 x 2 Milan. Taça Intercontinental de 1963|data=27 de setembro de 2011|acessodata=7 de novembro de 2017}}</ref>
Na primeira partida, em [[Milão]], o [[Santos FC|Santos]] perdeu o jogo pelo placar de 4x2. [[Amarildo Tavares da Silveira|Amarildo]] que jogava pelo clube [[Associazione Calcio Milan|Rossonero]], empolgado pela vitória, deu uma entrevista dizendo que:''“Pelé, já era. Está acabado”''. Almir era um homem que não aceitava levar desaforo para casa e ficou indignado porque achou desrespeitoso. E disse: ''“Não admito um brasileiro falar mal do Pelé”''. E completou dizendo para Amarildo: ''“Quando você jogar no Rio de Janeiro, você vai ver”''. Como promessa para Almir era uma dívida, ele pagou a Amarildo pelas declarações. No primeiro encontro dos dois ele deu uma leve e sutil entrada. Na segunda oportunidade não deixou passar, o rival em velocidade, Almir deu um pontapé, daqueles que pega no pé que está atrás desestabilizando totalmente o jogador. Amarildo rolou várias voltas com a queda.<ref name="AlmirFOLHADESÃOPAULO"/><ref name="AlmirFOXSPORTS">{{citar web|URL=https://www.foxsports.com.br/news/129695-o-anti-heroi-de-1963-quando-almir-pernambuquinho-foi-pele|título=O anti-herói de 1963: Quando Almir Pernambuquinho foi Pelé|publicado=FoxSports|data=16 de novembro de 2013|acessodata=7 de novembro de 2017}}</ref>
Na segunda partida, no [[Estádio do Maracanã|Maracanã]], o [[Santos FC|Santos]] conseguiu vencer o jogo pelo mesmo placar de 4x2. Com um gol de Almir Pernambuquinho que jogou no lugar de [[Pelé]] que estava machucado. Forçando a terceira partida para o desempate. Na terceira partida, também no [[Estádio do Maracanã|Maracanã]], o [[Santos FC|Santos]] ganhou de 1x0. Com um pênalti duvidoso sofrido por Almir, convertido por [[Dalmo Gaspar|Dalmo]].
=== Flamengo ===
Regressou ao [[Rio de Janeiro]], dessa vez, para defender o [[Clube de Regatas do Flamengo|Flamengo]]. De acordo o "Almanaque do Flamengo", de Clóvis Martins e Roberto Assaf, Almir Pernambuquinho realizou 73 partidas entre os anos de 1965 e 1967. Foram 33 vitórias, 19 empates e 21 derrotas. Almir fez 21 gols pelo Fla.<ref
Naquele ano, Almir atuava pelo Flamengo e, aos 26 minutos do segundo tempo, o [[Bangu Atlético Clube|Bangu]] vencia por 3 a 0 quando Almir partiu para cima dos adversários com o objetivo de impedir que a goleada fosse ainda maior e, principalmente, que os jogadores do Bangu dessem a volta olímpica ao final da partida. Armada a briga, o juiz acabou expulsando cinco jogadores do Flamengo e quatro do Bangu, tendo de encerrar a partida. O fato é que o Bangu realmente não deu a volta olímpica na conquista do seu segundo título carioca.<ref>[http://www.museudosesportes.com.br/noticia.php?id=19284 Eu e o Futebol - Almir Pernambuquinho], acessado em 25 de novembro de 2007</ref>
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